Meio

O Ibovespa encerrou a semana encurtada pelo feriadão da Páscoa com alta de 0,33%, aos 128.106,10 pontos. De segunda a quinta, acumulou ganho de 0,85%, mas março ficou no vermelho, como queda 0,71%, assim como o primeiro trimestre do ano, com baixa de 4,53%. Em Nova York, Dow Jones fechou o dia com ganho de 0,12%, S&P 500 avançou 0,11% e Nasdaq caiu 0,12%. O resultado trimestral foi ainda mais positivo, com 5,62%, 10,01% e 9,11%, respectivamente. Já o dólar comercial subiu 0,74%, a R$ 5,01. (InfoMoney)

A Universidade de Harvard decidiu remover de sua biblioteca uma encadernação do livro O Destino das Almas, de Arsène Houssaye, feita com pele humana, que por muito tempo foi exibida para divulgar seu acervo e até mesmo usada em trotes para novos funcionários. Após anos de críticas e debates, a instituição anunciou a retirada do volume e prometeu “uma disposição final respeitosa dos restos mortais”. Em comunicado, a universidade afirma que o uso de material humano na obra “não se encaixa na coleção da Biblioteca de Harvard, devido à natureza eticamente complexa das origens do livro e sua história subsequente”. Um relatório divulgado em 2022 identificou mais de 20 mil restos mortais humanos em coleções de Harvard, incluindo 6,5 mil nativos americanos e 19 pessoas de ascendência africana que podem ter sido escravizadas. (Globo)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a libertação de três coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal acusados de terem sido omissos durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Para substituir os mandados de prisão dos coronéis Klepter Rosa e Fabio Augusto Vieira, ex-comandantes da PM-DF, e do coronel Marcelo Casimiro, o ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional, o ministro impôs outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de se ausentar do DF. Os três estavam presos preventivamente desde agosto de 2023, quando a Procuradoria-Geral da República os denunciou e pediu a detenção de sete integrantes da PM-DF. (Globo)

Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Scientific Reports mostra que as letras de músicas estão ficando mais simples e repetitivas. Os compositores também se tornaram mais raivosos e autocentrados nos últimos 40 anos, segundo um grupo de pesquisadores europeus, ao analisar mais de 12 mil canções de língua inglesa dos gêneros rap, country, pop, R&B e rock, entre 1980 e 2020. O trabalho também apontou a redução de letras positivas e alegres ao longo do tempo, que deram lugar a expressões de raiva, desgosto e tristeza, reforçando a frequência dos pronomes “eu” e “meu” nas músicas. Os versos repetidos aumentaram, principalmente no rap, e as faixas com mais refrões que replicam letras básicas mostraram ser mais populares. (Globo)

O presidente Lula avaliou como “grave” o veto da Venezuela à candidatura da opositora Corina Yoris e disse que não há justificativa política ou jurídica para proibir um adversário de disputar as eleições. “É grave que uma candidata não tenha podido ser registrada. Ela não foi proibida pela Justiça”, disse. Yoris foi indicada pela principal líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, inabilitada a cargos públicos por 15 anos. O presidente também fez uma comparação com a situação que viveu em 2018, quando, no âmbito da Lava Jato, foi preso e proibido de concorrer por decisão da Justiça Eleitoral, mas pôde designar Fernando Haddad como seu candidato. (Folha)

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta quinta-feira em Brasília que a Praça dos Três Poderes foi maltratada por inimigos da democracia durante os atos golpistas do 8 de Janeiro. “Toda minha comitiva e eu, pessoalmente, nos sentimos imensamente honrados de estarmos hoje aqui ao seu lado, hoje, aqui, neste lugar, nesta Praça dos Três Poderes, que foi atacada, destruída praticamente, ou, pelo menos, bastante maltratada pelos inimigos da democracia. A maneira com que (Lula) conseguiu reconstituir os equilíbrios da democracia e levar a cabo esse debate internacional significa muitíssimo para nós”, disse Macron após reunião com Lula no Palácio do Planalto. (g1)

A vacinação contra a dengue pode demorar até oito anos para surtir efeitos reais em epidemias da doença. É o que afirma o diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, baseado em estudos realizados sobre o assunto, em reunião nesta quinta-feira. Enquanto o imunizante não se torna a principal arma de combate contra a infecção, Barbosa ressalta que a melhor maneira de lidar com o vírus ainda é eliminando os criadouros do mosquito Aedes aegypti, tanto nas residências quanto nos ambientes públicos, como praças e parques. Barbosa destacou que a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda, ainda está sendo produzida em quantidade limitada, e o imunizante do Butantan, único do mercado em dose única, só deverá estar disponível em 2025. (Globo)

A Organização Mundial de Saúde declarou nesta quinta-feira que a epidemia de dengue deste ano pode ser a pior da história. Foram 3,5 milhões de casos registrados da doença nas Américas até 26 de março, três vezes mais do que o notificado no mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2024 mais de mil mortes foram contabilizadas em decorrência do vírus. Apesar de a situação ser preocupante em toda a América Latina e Caribe, a OMS afirma que os países com a situação mais crítica são Brasil, Paraguai e Argentina, que juntos somam 92% dos casos e 87% dos óbitos. A entidade lembra que há quatro sorotipos do vírus, com a circulação de dois ou mais deles podendo aumentar o risco de epidemias e formas graves da doença. Pelo menos 21 países das Américas têm mais de um tipo em circulação. (Folha)

A Eletrobras foi a maior vencedora do primeiro leilão de transmissão de energia elétrica deste ano. A companhia arrematou, por meio da subsidiária Eletronorte, quatro dos 15 lotes ofertados. A participação ativa da Eletrobras já era esperada pelo mercado. Também se confirmaram as expectativas de altas taxas de deságio (desconto), que chegaram a 59% da receita anual, ficando em média em 40% em função do elevado grau de disputa. Nesta rodada, foram contratados R$ 18,2 bilhões em investimentos para a construção de 6.464 km de linhas e subestações com 9.200 MW em capacidade de transformação. Confira a lista de vencedores. (Poder360)

O general Richard Nunes é o novo número 2 do Exército. Foi ele que nomeou como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro o delegado Rivaldo Barbosa, um dos suspeitos de articular a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). A decisão foi tomada nesta quinta-feira em reunião dos comandantes das Forças Armadas com o presidente Lula. Na época em que nomeou Barbosa, em março de 2018, Nunes era secretário de Segurança do Rio de Janeiro, tendo assumido o cargo por indicação do general Walter Braga Netto, então interventor por determinação do presidente Michel Temer. Lula teria reclamado a aliados da promoção do general. Mas a alta cúpula do Exército defendeu Nunes e, dizendo que a promoção segue critérios de antiguidade, convenceu o presidente. Fontes disseram que outro argumento foi a proximidade de Nunes com o comandante do Exército, Tomás Paiva, e o general Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional. (CNN Brasil)