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Baseado na peça autobiográfica de Mauro Rasi, o longa Pérola (trailer), dirigido por Murilo Benício, venceu o 26º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, encerrado na terça-feira. O filme, disponível na Globoplay para assinantes do Telecine, traz Drica de Moraes como a personagem-título, lembrada após a morte pelo filho Mauro (Gustavo Machado). Mas esse não foi o único prêmio trazido por Benício da capital francesa. Outro de seus filmes – O Beijo no Asfalto (trailer), baseado na obra de Nelson Rodrigues – venceu a mostra Sessão Escolar, voltada para debates entre os estudantes. (Estadão)

Desenvolvida para tratar a diabetes tipo 2, com o bônus de ajudar na perda de peso, a lixisenatida pode ter um novo e inesperado uso: prevenir o avanço da doença de Parkinson. Um estudo feito na França com 156 pacientes no estágio inicial da enfermidade mostrou que aqueles que receberam a lixisenatida não tiveram piora na capacidade motora, ao contrário dos que receberam o placebo. O resultado, porém, ainda não é considerado conclusivo. Parkinson é uma doença degenerativa que aflige 10 milhões de pessoas no mundo e não tem cura. (Folha)

A OpenAI está de olho nos talentos da Tesla. É o que disse Elon Musk, dono da montadora e também um dos fundadores da criadora do ChatGPT. O executivo tem se esforçado em reter os profissionais na companhia depois que alguns funcionários deixaram a Tesla no ano passado para ingressar na OpenAI. “Eles têm recrutado agressivamente engenheiros da Tesla com ofertas de remuneração enormes e, infelizmente, tiveram sucesso em alguns casos”, afirmou o bilionário em seu perfil no X. Por conta disso, Musk também decidiu aumentar a remuneração da equipe de engenharia de inteligência artificial de acordo com o desempenho. Além do salário, o bilionário também está “roubando” talentos para a xAI, sua startup de IA, com o objetivo de impedir que eles mudem para a concorrente OpenAI. (Valor)

Diante da queda na aprovação do presidente Lula, o governo decidiu fazer uma mudança completa. Mas só do slogan. Como conta Lauro Jardim, o mote “Fé no Brasil”, pensado para agradar o público evangélico, não foi bem recebido e vai ficar em segundo plano na campanha a ser lançada em dez dias. No lugar dele, o destaque será “É bom para todo mundo”, que, na visão de seus criadores, ataca a polarização na sociedade. “Inflação controlada? É bom para todo mundo” é um dos exemplos da campanha. (Globo)

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, pediu uma audiência com o presidente Lula para discutir sobre as críticas que vem recebendo de pessoas do governo, conta Mônica Bergamo. Prates estaria inconformado e pretende dar um basta na situação. Ele também cogita sair do comando da estatal. Segundo a coluna, Prates quer que o presidente da República manifeste apoio por sua permanência. A iniciativa vem especialmente depois que os ataques se intensificaram, partindo principalmente do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. O imbróglio mais recente envolveu a distribuição de dividendos extraordinários e a queda no valor de mercado da empresa. Silveira reconheceu em entrevista à Folha que há um conflito entre seu papel e o do presidente da Petrobras. Para os apoiadores de Jean Paul Prates, no entanto, a saída do executivo seria traumática para a companhia e o governo, gerando uma crise desnecessária. (Folha)

A ONG World Central Kitchen (WCK) exigiu nesta quinta-feira uma investigação internacional independente sobre a morte por forças de Israel de seis de seus funcionários e um motorista palestino. Na segunda-feira, os três carros em que o grupo viajava a fim de levar alimentos para civis na Faixa de Gaza foram atingidos por mísseis, mesmo estando identificados como pertencendo à organização e, segundo a ONG, seguindo protocolos e itinerários previamente combinados com os militares israelenses. O premiê Benjamin Netanyahu reconheceu a morte de inocentes e disse que o caso estava sendo investigado, mas afirmou que “isso acontece numa guerra”. A WCK quer que EUA, Reino Unido, Canadá, Polônia e Austrália, países de origem dos mortos, participem das investigações. (AP)

As contas externas do Brasil tiveram déficit de US$ 4,4 bilhões em fevereiro, segundo o Banco Central (BC). O Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 5 bilhões no período e compensou o déficit nas contas externas, segundo a autoridade monetária. Já a balança comercial brasileira, que registra os valores das importações e das exportações de mercadorias, teve um superávit de US$ 3,4 bilhões, o que representa uma alta de US$ 1,2 bilhão em relação ao mesmo mês de 2023. (Poder360)

Centenas de mães e pais nos Estados estão processando empresas donas de redes sociais por supostos “danos físicos, mentais ou emocionais” sofridos por crianças e adolescentes que utilizam plataformas como Facebook, Instagram e Snapchat. Ações de outras famílias também têm como alvo o Google e o TikTok. As famílias alegam que “a crise de saúde mental sem precedentes entre as crianças” é alimentada pelos produtos “defeituosos”, “viciantes” e “perigosos” dessas empresas. Uma das vítimas é Morgan Pieper, uma adolescente americana que se suicidou aos 15 anos de idade. Segundo a mãe, ela era “viciada” em redes sociais. Como compensação, as famílias das vítimas pedem que as empresas suspendam práticas apontadas como prejudiciais e, em muitos casos, cobram indenizações. (BBC)

Amplamente utilizado por garimpeiros ilegais, o mercúrio se tornou uma ameaça grave ao povo ianomâmi. Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Socioambiental (ISA) em nove comunidades às margens do Rio Mucajaí, em Roraima, mostrou que a contaminação pelo metal pesado atinge 94% dos indígenas. Em alguns casos, a presença do material no organismo chega a seis vezes o máximo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com os pesquisadores, os indígenas contaminados apresentam com mais frequência déficits cognitivos e danos nos nervos das extremidades, como mãos e pés. (g1)

O Serviço Antimonopólio Federal da Rússia (FAS) pediu explicações à Apple sobre a falta de acesso dos usuários russos a todas as funcionalidades de serviços bancários e de pagamento em dispositivos da empresa. A agência antitruste alega que a maioria dos bancos russos foi removida da App Store e que a Apple não permite a instalação de aplicativos de qualquer lugar que não seja a loja de aplicativos da companhia, impossibilitando o funcionamento das instituições russas e dos serviços sem contato. Nos últimos dois anos, a Apple já foi multada em US$ 26 milhões por conta de sua posição dominante no mercado de aplicativos e pagamentos na Rússia. (Reuters)