Redação

Kiss vende catálogo, nome, imagem e mais para empresa

Artistas de renome venderem seus catálogos não é mais novidade, mas o Kiss (Spotify) foi além. A banda, que se aposentou no ano passado, vendeu não só os direitos de suas músicas, mas seu nome, imagem e até o design das maquiagens dos integrantes. O feliz comprador, que teria pagado a bagatela de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão), foi a empresa sueca Pophouse Entertainment, responsável pela turnê virtual do ABBA. O negócio reforça os planos, anunciados pelo quarteto em seu show de despedida, de ser representado por avatares em apresentações virtuais. Em nota, a Pophouse disse que pretende promover “a música icônica, as personas enigmáticas e a imagem do grupo para as futuras gerações”. (Variety)

Ibovespa tem leve alta de 0,09%, e dólar sobe 0,19%

O Ibovespa fechou nesta quinta-feira praticamente na estabilidade, com leve alta de 0,09%, aos 127.427 pontos, apesar de, ao longo do dia, ter superado o 1%. As incertezas sobre o comando da Petrobras e a cautela em relação a novos dados econômicos americanos acabaram segurando o desempenho do índice. A ação preferencial da Petrobras (PETR4) fechou com queda de 1,41%, aos R$ 37,88. Em Wall Street, o Dow Jones encerrou em baixa de 1,35%, o S&P 500 cedeu 1,23% e o Nasdaq perdeu 1,40%. Já o dólar fechou com alta de 0,19%, a R$ 5,050. (InfoMoney)

Lewandowski afirma que fugitivos de Mossoró iriam para o exterior

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, os dois fugitivos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, tentavam fugir do país quando foram recapturados na rodovia federal BR-222, perto de Marabá (PA). “Eles se evadiram daquela penitenciária há cerca de 50 dias e, hoje, acabaram presos a cerca de 1.600 quilômetros do local da fuga, o que demonstra que, obviamente, foram coadjuvados por criminosos externos e tiveram auxílio de seus comparsas e das organizações criminosas às quais pertenciam”, declarou o ministro em entrevista a jornalistas. O ministro afirmou que a dupla estava em um “verdadeiro comboio do crime”. (Veja)

Balança comercial fecha março com superávit de US$ 7,5 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,5 bilhões em março, queda de 30,4% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o saldo positivo foi de US$ 10,8 bilhões. As exportações somaram US$ 28 bilhões e as importações atingiram US$ 20,5 bilhões. No ano, o saldo acumulado é de US$ 19,1 bilhões, alta de 22,2% ante o primeiro trimestre de 2023. (Poder360)

Biden diz a Netanyahu que o apoio dos EUA depende do tratamento a civis de Gaza

O presidente americano, Joe Biden, ameaçou nesta quinta-feira condicionar o apoio a Israel à maneira como o país lida com as preocupações sinalizadas pelos Estados Unidos em relação às vítimas civis e à crise humanitária em Gaza. Em uma conversa tensa de 30 minutos com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Biden pressionou por mudanças na operação militar contra o Hamas. Mas ele não chegou a dizer que suspenderia o fornecimento de armas ou imporia condições para sua utilização, como os democratas defenderam que o presidente fizesse. “O presidente Biden enfatizou que os ataques aos trabalhadores humanitários e a situação humanitária em geral são inaceitáveis”, afirmou a Casa Branca em comunicado. “Ele deixou clara a necessidade de Israel anunciar e implementar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis para lidar com os danos a civis, o sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários. E deixou claro que a política dos EUA em relação a Gaza será determinada pela nossa avaliação da ação imediata de Israel frente a esses pontos.” Essa foi a mais contundente declaração da Casa Branca em seis meses de guerra, destacando a crescente frustração com Netanyahu, que vem desafiando a pressão americana. (New York Times)

Guiana rechaça lei venezuelana para anexar Essequibo

O governo da Guiana afirmou nesta quinta-feira que não permitirá que a Venezuela anexe a região de Essequibo, que representa dois terços de todo o seu território, mas que Caracas alega ser sua. Essa foi a primeira reação guianense à promulgação pelo governo de Nicolás Maduro de uma lei que prevê a anexação de Essequibo, conforme aprovado em referendo no ano passado, elevando a tensão entre as duas partes. Em comunicado, a Guiana acusou a Venezuela de violar “os princípios mais fundamentais do direito internacional” e contradizer o documento que ambas as partes assinaram no encontro que mantiveram em dezembro com a intermediação do Brasil. Também alertou que “não permitirá a anexação, apreensão ou ocupação de qualquer parte do seu território soberano”. Briga antiga entre os dois países, a disputa voltou à tona no ano passado, quando o governo de Maduro fez um referendo sobre a anexação. Com participação de menos da metade da população, a consulta pública aprovou que a Venezuela anexe a região vizinha, do tamanho do Ceará e rica em petróleo. (g1)

Ministros fecham acordo para pagar dividendos extraordinários da Petrobras

Em reunião na última quarta-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e da Casa Civil, Rui Costa, concordaram com o pagamento de 100% de quase R$ 44 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras, que haviam sido retidos pelo conselho de administração no mês passado, conta Malu Gaspar. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, já foi comunicado da decisão, que será levada para chancela final do presidente Lula. A decisão é uma vitória de Haddad sobre Costa e Silveira, que queriam segurar os recursos para sustentar o plano de investimentos da petroleira. Haddad conversou previamente com Prates, que o informou que o plano de investimentos não será executado de forma integral, sobrando recursos e possibilitando o pagamento dos dividendos. A decisão de não pagar os dividendos levou a estatal a perder mais de R$ 55 bilhões em valor de mercado e expôs um racha no governo, tensionando a relação entre Prates e Silveira. O presidente da estatal e Lula vão se reunir nesta sexta-feira. (Globo)

Macron defende apresentação nas Olimpíadas de cantora criticada pela extrema direita

Após críticas da extrema direita contra a cantora Aya Nakamura, o presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje que a artista franco-maliana se apresente nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. “Seu lugar está garantido em uma cerimônia de abertura ou de encerramento dos Jogos, já que ela fala com muitos de nossos compatriotas”, afirmou, durante a inauguração do Centro Aquático Olímpico. Aya Nakamura faz sucesso misturando francês com outros idiomas, como na faixa Djadja, que tem quase um bilhão de visualizações no YouTube. A hipótese de que ela cantasse uma música da francesa Edith Piaf durante a abertura dos jogos, em 26 de julho, gerou indignação na extrema direita, que chamou a possibilidade de “humilhação ao povo francês”. (Globo)

Ministério da Saúde reativa Comissão sobre HIV e Aids desativada por Bolsonaro

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira a reinstalação da Comissão Nacional de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs (Cnaids), voltada para o fortalecimento de políticas públicas de combate às doenças. Desativada no governo Bolsonaro, em 2019, a Cnaids é formada por 35 representantes da sociedade civil e foi responsável por emitir recomendações técnicas que embasaram decisões do governo, como a quebra de patentes de antirretrovirais e a proibição de testes de HIV para prestação de concursos públicos. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a extinção da comissão causou “atraso nas pesquisas e nas ações de prevenção a essas doenças que podem atingir toda a população”. (Globo)

Programa com passagens aéreas até R$ 200 começa em abril, diz ministro

Depois de uma série de atrasos, o programa Voa Brasil, que garante passagens aéreas por até R$ 200, começará a operar ainda neste mês, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O anúncio foi feito durante evento de lançamento do programa Asas para Todos, uma iniciativa da pasta em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Inicialmente, a expectativa do governo era lançar o Voa Brasil em janeiro, o que não aconteceu. No mês passado, o ministro destacou que o projeto foi redesenhado pela sua gestão e já foi autorizado pelo presidente Lula. O programa vai ofertar 5 milhões de passagens aéreas a R$ 200 para aposentados do INSS e alunos do ProUni, e está entre as possíveis medidas para aliviar a crise das companhias aéreas brasileiras, que acumulam prejuízos nos últimos anos. (O Globo)