Redação

Apple tem forte queda nas vendas do iPhone na China

O retorno da Huawei ao mercado de smartphones 5G deixou o cenário ainda mais complicado para a Apple no mercado chinês. Um novo relatório da empresa Counterpoint revelou uma queda de 19,1% nas vendas de iPhones na China no primeiro trimestre deste ano. Por outro lado, a chinesa Huawei, que acabou de lançar o Pura70, viu suas vendas aumentarem 69,1% no mesmo período analisado. A Apple vem perdendo cada vez mais força na China, pois o nacionalismo, uma economia difícil e o aumento da concorrência prejudicaram a empresa nos últimos meses. A big tech também perdeu o posto de maior vendedora de celulares do mundo para a rival sul-coreana Samsung. (Reuters)

Microsoft lança o Phi-3, modelo de IA mais leve e econômico

A Microsoft anunciou nesta terça-feira o Phi-3, uma nova versão de um modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido para tarefas mais simples, como a criação de conteúdo e publicações nas redes sociais. A tecnologia é a menor já criada pela empresa desse tipo e possui 3,8 bilhões de parâmetros (conexões entre neurônios artificiais). Embora tenha sido treinado com um conjunto de dados menor em relação a grandes modelos de linguagem, como o GPT-4, da OpenAI, o Phi-3 se destaca por ser mais barato de operar devido à menor necessidade de poder computacional, mas também pode superar modelos com o dobro do seu tamanho. Tecnologias como o Phi-3 já são uma tendência entre as empresas que optam por modelos de IA menores e mais baratos no mercado. (The Verge)

Órgão de vigilância dos direitos humanos condena deportação britânica para Ruanda

O órgão de vigilância dos direitos humanos do Conselho da Europa condenou a lei proposta pelo premier britânico Rishi Sunak de deportação de imigrantes para Ruanda por levantar “questões importantes sobre os direitos humanos dos requerentes de asilo e o Estado de direito”. O comissário de direitos humanos Michael O’Flaherty disse que o projeto de lei, que deve ser sancionado nesta terça-feira, depois de passar pela fase parlamentar na noite de segunda-feira, é uma grande preocupação e não deveria ser usado para remover requerentes de asilo ou infringir a independência dos juízes. “Estou preocupado que a Lei de Ruanda permita a implementação de uma política de remoção de pessoas para Ruanda sem qualquer avaliação prévia dos seus pedidos de asilo pelas autoridades do Reino Unido na maioria dos casos”, disse O’Flaherty, acrescentando que a lei “exclui significativamente a capacidade dos tribunais do Reino Unido de examinarem de forma completa e independente as questões que lhes são submetidas”. Sunak disse que os voos com requerentes de asilo começarão a decolar para Kigali em entre 10 e 12 semanas. Falando após a aprovação do projeto de lei, o primeiro-ministro prometeu que seria uma “mudança fundamental na equação global da migração”. (Guardian)

Governo mantém Perse com teto de R$ 5 bilhões por ano, diz Padilha

Após reunião com Fernando Haddad, titular da Fazenda, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a equipe econômica concordou com a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) até o fim de 2026, mas com teto de R$ 5 bilhões por ano. O governo buscou acabar com o Perse por meio de medida provisória, mas a medida não foi bem recebida pelo Congresso, que defende que o setor, abalado pela pandemia, precisa de incentivos. A MP do Perse acabou perdendo a validade. Padilha também informou que o governo prepara uma contraproposta ao Congresso para tentar evitar a derrubada do veto de R$ 5,6 bilhões em emendas. Segundo ele, a ideia é retomar parte do que foi vetado às emendas de comissão, que foram turbinadas pelo Congresso. A sessão do Congresso para analisar os vetos está prevista para esta quarta-feira. “Estamos trabalhando num pacote de vetos a serem derrubados de forma comum, pontos importantes, em especial na LDO”, afirmou. Padilha também disse que trabalha para enviar as propostas de regulamentação da reforma tributária ainda nesta semana. (g1)

Empresa controlada por BTG pode comprar clientes de banda larga da Oi

A Oi informou nesta segunda-feira que seus credores firmaram acordo em que a V.tal se compromete a comprar os clientes de banda larga da operadora móvel que estão reunidos na ClientCo. O negócio só será efetivado se não houver interessados nos mais de 4 milhões de clientes de internet fixa. A V.tal é dona de 400 mil quilômetros de fibra óptica. O BTG, através de fundos, tem 68,8% das ações da companhia e a Oi tem os 31,2% restantes. Para aprovar o seu segundo plano de recuperação judicial, aprovado na semana passada, a Oi colocou à venda sua fatia na V.tal e a carteira de 4 milhões de clientes de fibra óptica, reunidos na ClientCo (que está em uma Unidade Produtiva Isolada. Juntos, os dois negócios devem render pouco mais de R$ 15 bilhões aos credores. (Globo)

Ibovespa sobe 0,36%, e dólar cai 0,59%

O Ibovespa fechou nesta segunda-feira com alta de 0,36%, aos 125.574 pontos. Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,67%, o S&P 500 avançou 0,87% e o Nasdaq ganhou 1,11%. O dólar comercial fechou com queda 0,59%, a R$ 5,169. (InfoMoney)

Prates: ‘Ou vamos para a Margem Equatorial ou voltamos a importar combustível’

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, afirmou nesta segunda-feira que o setor petrolífero continuará sendo relevante pelos próximos 40 a 50 anos. E disse que as reservas de petróleo em exploração no Brasil sustentam a autossuficiência em produção pelos próximos 12 a 13 anos, o que deve levar o país a um grande dilema. “Ou vamos para a Margem Equatorial ou voltamos a importar combustíveis de outros países”, declarou, referindo-se a movimentos ambientais pela descarbonização. “A licença que está lá em discussão na Margem Equatorial é a de exploração perfuratória, portanto não diz respeito à etapa de produção. Depois de dois anos, vamos descobrir sobre o potencial comercial, depois vamos construir a plataforma. São, pelo menos, seis a oito anos que temos de levar para começar a produção na Margem Equatorial.” (Estadão)

Cármen Lúcia mantém condenação de Dallagnol a pagar R$ 75 mil a Lula

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia rejeitou um recurso para anular a condenação do ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol a pagar R$ 75 mil em indenização por danos morais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela apresentação em PowerPoint usada para apresentar denúncia contra o petista em 2016. O STF foi acionado pela Associação Nacional dos Procuradores da República e pela defesa de Deltan contra decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça. Corrigida, indenização deve ficar em torno de R$ 100 mil. Ao apresentar a denúncia sobre o caso do triplex do Guarujá, Dallagnol usou uma ilustração com o nome de Lula no centro da tela cercado por 14 expressões como “petrolão" e “perpetuação criminosa no poder”. (g1)

Documentário sobre Lula será exibido no Festival de Cannes

O Festival de Cannes anunciou nesta segunda-feira a exibição do documentário Lula, do cineasta americano Oliver Stone, sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorrerá fora da mostra competitiva. O longa deve acompanhar os anos entre a prisão do petista, em 2018, e a vitória nas eleições presidenciais de 2022. Responsável por outras obras políticas, como JFK: A Pergunta que Não Quer Calar e Entrevistas com Putin, Stone afirmou, em entrevista à AFP, que a perseguição judicial tem sido usada para fins políticos como uma arma em todo o mundo. “Foi o que fizeram com Lula”, disse. O Festival acontece entre 14 e 25 de maio. (Folha)

Campos Neto: se incerteza continuar alta, BC tem de trabalhar no ritmo de cortes

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que devido às incertezas há alguns cenários possíveis para os próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom). “Se a incerteza diminuir, voltamos para a forma de atuação que tínhamos começado. Outra forma é o aumento da incerteza ficar mais tempo e criar ruídos crescentes, então teremos que trabalhar como seria o ‘pace’ (ritmo), teríamos que diminuir o ‘pace'”, disse. “Outro cenário seria o crescimento da volatilidade da incerteza subir mais ainda e começar a afetar o balanço de riscos. Em outro cenário, chega um ponto em que muda as variáveis de tal forma que faz com que a realidade que projetamos não seja mais verdadeira, muda o que chamamos de cenário base.” (CNN Brasil)