Redação

George Clooney vai estrear na Broadway com adaptação de ‘Boa Noite e Boa Sorte’

George Clooney vai estrear na Broadway com uma adaptação teatral de seu longa Boa Noite e Boa Sorte, um drama jornalístico de 2005 em que trabalhou como ator e diretor. “Estou honrado, depois de todos esses anos, por voltar aos palcos, e especialmente à Broadway, a forma de arte e o local que todo ator aspira”, disse, em comunicado. O espetáculo deve entrar em cartaz no primeiro semestre de 2025 com texto adaptado pelo próprio Clooney e Grant Heslov, ambos indicados ao Oscar de melhor roteiro original pelo filme. A direção fica a cargo de David Cromer, vencedor do prêmio Tony. A peça segue a história real do jornalista e apresentador da TV CBS Edward R Murrow, quando foi criticado por suspeita de comunismo no final dos anos 1950. (Guardian)

IA impacta mercado de trabalho como um ‘tsunami’, diz diretora-gerente do FMI

A inteligência artificial (IA) está atingindo o mercado de trabalho global “como um tsunami”, afirmou nesta segunda-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. Ela disse que, nos próximos dois anos, é provável que a IA afete 60% dos empregos nas economias avançadas e 40% dos empregos em todo o mundo. “Temos muito pouco tempo para preparar as pessoas e as empresas para isso”, disse em evento na Suíça. “Ela pode trazer um tremendo aumento de produtividade se a administrarmos bem, mas também pode levar a mais desinformação e, é claro, mais desigualdade em nossa sociedade.” (CNN Brasil)

Moraes reduz ofensiva contra bolsonarismo e reduz tom em decisões

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pôs um freio na rigidez de decisões que envolvem Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados nos últimos meses. Segundo fontes, o objetivo é reduzir o risco de mais atritos da Corte com o Congresso e ataques de apoiadores do ex-presidente ao Judiciário, além de diminuir a possibilidade de a opinião pública enxergar que há uma perseguição a Bolsonaro. A cautela também inclui o ministro Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Bolsonaro, porém, continua na mira de inquéritos sob a relatoria de Moraes, como o das milícias digitais e o dos ataques de 8 de janeiro, que foram recentemente prorrogados pelo ministro até o segundo semestre deste ano. (Folha)

Ibovespa sobe 0,44%, e dólar cai 0,13%

O Ibovespa fechou nesta segunda-feira com alta de 0,44%, aos 128.155 pontos. Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,21%, o S&P 500 ficou estável, enquanto o índice de ações de tecnologia, o Nasdaq, avançou 0,29%. Já o dólar encerrou o dia com queda de 0,13%, a R$ 5,15. (Valor Investe)

Prêmio da Música Brasileira anuncia lista de indicados

O Prêmio da Música Brasileira anunciou nesta segunda-feira a lista completa de indicados para sua 31ª edição, que tem como homenageado o cantor Tim Maia. Entre os destaques estão Jards Macalé e Marcelo D2, com três nomeações cada. Os organizadores já confirmaram as apresentações de Simone e Ney Matogrosso, cantando suas versões para clássicos de Tim, como Azul da Cor do Mar e Primavera. Outros artistas ainda serão anunciados. A cerimônia de premiação será no dia 12 de junho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e terá transmissão ao vivo pelo Canal Brasil e pelo canal do PMB no YouTube. (Estadão)

Ex-advogado diz que Trump fez esquema contra notícias negativas durante campanha

Michael Cohen, ex-advogado e faz-tudo de Donald Trump, afirmou aos jurados nesta segunda-feira que combinou secretamente com o então candidato a presidente e o editor-chefe do tabloide National Enquirer, David Pecker, um esquema para bloquear histórias negativas que poderiam prejudicar a campanha presidencial do republicano em 2016. Cohen é a principal testemunha da acusação no julgamento criminal contra o ex-presidente pelo pagamento de US$ 130 mil a Stormy Daniels para impedi-la de falar em público sobre relações sexuais com Trump em 2006. Trump é acusado de ter escondido o pagamento a Daniels, reembolsando Cohen com honorário advocatício falso, registrado irregularmente nos arquivos de sua empresa imobiliária. “Certifique-se que isso não seja publicado”, teria dito Trump, de acordo com Cohen. Os promotores destacaram que o pagamento a Daniels era parte da operação de “pegar e matar” entre Trump, Cohen e Pecker para pagar pessoas com histórias potencialmente negativas sobre o empresário, violando leis de financiamento de campanha. (CNN Brasil)

OpenAI anuncia o GPT-4o, seu novo modelo de IA generativa

A OpenAI anunciou nesta segunda-feira uma nova versão de seu chatbot de inteligência artificial generativa, GPT-4o (que significa omni). O modelo tem capacidade para lidar com texto, áudio e vídeo com qualidade superior ao GPT-4. Segundo a CTO da OpenAI, Mira Murati, o “GPT-4o raciocina através de voz, texto e visão”. “E isso é extremamente importante, porque estamos olhando para o futuro da interação entre nós e as máquinas”, afirmou, durante uma apresentação em São Francisco. A IA oferece resposta em tempo real, podendo ser interrompida enquanto responde, além de captar nuances na voz do usuário, gerando uma variedade de estilos emotivos diferentes. O modelo também foi aprimorado em cerca de 50 idiomas. A novidade será liberada gradualmente, incluindo para usuários da versão gratuita. (TechCrunch)

FMI aprova ajuste de Milei e libera US$ 800 milhões

O presidente argentino, Javier Milei, fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para liberação de US$ 800 milhões ao país. Essa foi a oitava revisão do pacote de socorro de US$ 44 bilhões negociado pela Argentina com o FMI em 2018, pelo então presidente Maurício Macri. A liberação do montante acordado é um sinal verde do Fundo para a política de choque de Milei. O dinheiro dará tempo à Argentina para pagar seus credores enquanto o governo decide se mantém o atual programa de socorro com o FMI ou se negocia um acordo em outros termos. O presidente já havia afirmado que a Argentina precisaria de cerca de US$ 15 bilhões de diferentes fontes para recompor suas reservas e suspender uma série de controles cambiais implementados pelo seu antecessor, o peronista Alberto Fernández. (Globo)

Stiglitz: acabou o tempo para os neoliberais

Joseph Stiglitz: “Em meio a mais um período eleitoral, nosso impulso para debater a democracia americana através de uma única lente política é compreensível. Mas estaríamos melhor servidos considerando também uma segunda questão estreitamente relacionada: qual sistema econômico serve a mais pessoas? O capitalismo neoliberal fracassou, não proporcionou crescimento, muito menos prosperidade partilhada. Mas também falhou na sua promessa de nos colocar num caminho seguro para a democracia e a liberdade e, em vez disso, colocou-nos numa rota populista, aumentando as perspectivas de um fascismo no século 21. Existe uma alternativa. Uma economia do século 21 só pode ser gerida por meio da descentralização, com um rico conjunto de instituições — de empresas com fins lucrativos a cooperativas, sindicatos, sociedade civil empenhada, organizações sem fins lucrativos e instituições públicas. Chamo este novo conjunto de arranjos econômicos de ‘capitalismo progressista’”. (Washington Post)

Governo suspende dívida do Rio Grande do Sul por 3 anos

O governo federal anunciou nesta segunda-feira a suspensão, por três anos, do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. O anúncio ocorreu durante encontro do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, por videoconferência, para tratar de novas medidas de socorro ao estado. “Para além disso, os juros serão zerados sobre o estoque, todo o estoque da dívida, pelo mesmo prazo. O que significa dizer que nós poderemos contar com R$ 11 bilhões que seriam destinados ao pagamento da dívida para um fundo contábil que deverá ser investido na recuperação do estado”, explicou Haddad. Juntas, essas medidas podem liberar R$ 23 bilhões para o caixa do Rio Grande do Sul nesse período. O ministro citou também outros R$ 12 bilhões de “investimento primário da União” com as medidas anunciadas na semana passada para empresas, famílias e produtores rurais. A suspensão da dívida, como projeto de lei complementar, depende de análise do Congresso e ainda terá de ser aprovado e sancionado. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os ministros Esther Dweck (Gestão e Inovação), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, também participaram do encontro. Leite classificou a medida como “um passo muito importante”, mas reforçou que o estado pede a quitação (ou seja, o perdão) da dívida, e não só o adiamento. Desde os anos 1990, o Rio Grande do Sul fez sucessivos acordos para quitar a dívida com a União. (g1)