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O governo reverteu o bloqueio de R$ 2,9 bilhões do Orçamento, mas elevou a projeção de déficit das contas públicas neste ano de R$ 9,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões, equivalente a 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto). A nova projeção foi encaminhada ao Congresso nesta quarta-feira, no segundo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento deste ano. Apesar da piora, a projeção segue dentro do intervalo de tolerância previsto no arcabouço para o cumprimento da meta fiscal de déficit zero. Pela regra, há uma margem de tolerância de 0,25% do PIB para menos ou para mais o que, na prática, permite que o governo chegue ao fim do ano com um déficit de até R$ 28,8 bilhões. O desbloqueio ajuda a reduzir pressão sobre os ministérios das Cidades e dos Transportes, os mais afetados pelo corte preventivo de março. Essa liberação foi possível porque o governo conseguiu abrir um espaço fiscal permanente de R$ 15,8 bilhões em novas despesas. Os números do governo são mais otimistas do que os do mercado financeiro, que espera um déficit de 0,70% do PIB para este ano diante das previsões diferentes da alta da arrecadação até o final do ano. (Folha)

O brasileiro Ricardo Teodoro recebeu o prêmio de melhor ator revelação na Semana da Crítica, a mostra paralela do Festival de Cannes, por sua atuação no filme Baby. “Vim de uma cidade de 4 mil habitantes, no interior de Minas, e sempre sonhei em estar em um festival como Cannes. Voltar com esse prêmio é sensacional”, comemorou. No filme dirigido por Marcelo Caetano, Teodoro vive o garoto de programa Ronaldo, que desenvolve uma relação intensa e cheia de reviravoltas com Wellington, interpretado por João Pedro Mariano, que deixa um centro de detenção para menores. O longa ainda não tem data de estreia no Brasil. (Globo)

Os diretores do Federal Reserve (Fed, banco central americano) se mostraram mais preocupados com a continuidade do processo de desinflação, indicando que não têm confiança para avançar na redução das taxas de juros, segundo a ata da última reunião do Fomc, o comitê de política monetária, nos dias 30 de abril e 1° de maio. E indicaram inclusive a possibilidade de elevar os juros se necessário. “Os participantes observaram que, embora a inflação tenha diminuído ao longo do ano passado, nos últimos meses não houve progressos adicionais em direção ao objetivo de 2% do Comitê”, diz o texto. “Os dados mensais recentes mostraram aumentos significativos nos componentes da inflação dos preços de bens e serviços”, acrescenta. Segundo o documento, divulgado nesta quarta-feira, “vários participantes” mencionaram que estão dispostos a apertar ainda mais a política monetária, “caso os riscos para a inflação se materializem de forma que tal ação se torne apropriada”. Ao ponderar sobre os riscos e incertezas em torno das perspectivas econômicas, os membros do Fomc decidiram manter o intervalo das taxas de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano, maior patamar em 23 anos e em vigor desde julho passado. (CNBC)

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira que retirou cinco refinarias de petróleo do seu plano de venda de ativos. As unidades estão localizadas nos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará. A medida segue a celebração de um novo acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), revisando obrigações assumidas em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Tais obrigações incluíam a venda de oito refinarias de petróleo para estimular a competição no setor, uma vez que a Petrobras detém a maior parte da produção de gasolina e diesel do país. Apesar de estatal ter vendido três unidades, não obteve sucesso na negociação das demais. Além disso, com a mudança de governo, o direcionamento estratégico da petroleira mudou. E foi nesse contexto que a estatal iniciou a negociação para rever os termos do acordo, que estabelece, entre outros pontos, o compartilhamento de dados pela estatal para que o Cade verifique os preços praticados no mercado de refino e na venda de petróleo cru. (g1)

Em reunião com o ministro do Turismo, Celso Sabino, nesta quarta-feira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pediu R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) para socorrer a atividade turística no estado. Leite também pede a flexibilização do fundo para que, além de poder ser usado em obras de implantação, ampliação e modernização, também fortaleça o caixa das empresas prejudicadas pelas chuvas. O governador ainda sugere que o dinheiro possa ser utilizado em regiões que não estão em estado de calamidade por entender que a infraestrutura viária impactada, como o fechamento de estradas, estenderam os prejuízos em todo o território. Até o momento, o governo federal anunciou R$ 200 milhões em auxílio. (CNN Brasil)

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, convocou nesta quarta-feira eleições antecipadas, que terão Keir Starmer tentando tomar o poder para o Partido Trabalhista após 14 anos de governo conservador. Numa medida de alto risco para o Partido Conservador, que está mais de 20 pontos atrás dos trabalhistas nas pesquisas, o pleito será em 4 de julho e o Parlamento será dissolvido no próximo dia 30. Sunak anunciou a data depois de afirmar que a inflação está de volta ao controle e que a economia está melhorando, acrescentando que esse é “o momento para a Grã-Bretanha escolher seu futuro”. “Espero que meu trabalho desde que me tornei primeiro-ministro mostre que temos um plano e estamos preparados para tomar as medidas ousadas necessárias para o nosso país florescer”, disse. Falando em frente ao número 10 de Downing Street, apesar da chuva, Sunak disse que a eleição é uma questão de confiança, alertando que o povo britânico não pode acreditar em qualquer promessa feita por Starmer. “A questão agora é como e em quem você confia para transformar essa base em um futuro seguro para você, sua família e nosso país”, disse ele. Em seguida, Starmer postou um vídeo no X, dizendo que é “hora de mudar” e alertando que mais cinco anos de conservadores significa que as coisas piorariam. “Depois de 14 anos sob o domínio conservador, nada parece funcionar mais. Serviços públicos desmoronando, ambulâncias que não chegam, famílias sobrecarregadas por taxas hipotecárias mais altas, comportamento antissocial nas nossas ruas principais, a lista é infinita. O caos político alimenta o declínio, alimenta o caos, alimenta o declínio.” (Guardian)

O governo israelense chamou de volta seus embaixadores na Noruega, na Espanha e na Irlanda nesta quarta-feira, após os três países anunciarem que reconhecerão no próximo dia 28 da Palestina como um estado soberano. Em nota oficial o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, disse que Tel Aviv “não vai se conter diante daqueles que minam sua soberania e sua segurança” e que o reconhecimento da Palestina é uma recado ao Irã e a grupos como o Hamas de que “o terrorismo compensa”. (Guardian)

A Petrobras perdeu um recurso contra a cobrança de R$ 987 milhões em impostos derivados do petróleo entre março de 2002 e outubro de 2003. O Superior Tribunal de Justiça rejeitou o pedido da empresa, que vai analisar se entra com um novo recurso contra o pagamento. (InfoMoney)

O Banco Mundial lançou nesta terça-feira (21) uma ferramenta que simula os efeitos da reforma tributária brasileira na renda familiar. Chamado de Simulador de Imposto sobre Valor Agregado (SimVat), ele traz informações sobre os impactos no consumo, em gastos com saúde e compra de alimentos, por exemplo, e pode ser acessado por qualquer dispositivo. Ela foi desenvolvida em parceria do BM com a equipe técnica da secretaria da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda. O simulador usa as informações da mais recente Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), feita pelo IBGE, e estudos do BM, e toma como base o IVA em 20%. O objetivo é incentivar o debate sobre a reforma tributária com análises tanto para o público geral quanto para acadêmicos. (CNN Brasil)

Um programa criado para financiar países pobres a combater a mudança climática está levando de volta bilhões de dólares a nações ricas, como Japão, França, Alemanha e Estados Unidos. Eles criaram meios de canalizar parte do montante de volta às suas economias a partir de empréstimos com juros de mercado e de subsídios com exigências de que o receptor compre material ou contrate serviço de empresas do país doador.