Redação

Vista do Monte Fuji é encoberta para afastar visitantes

Uma foto viral de 2022 fez com que uma cidade de 25 mil habitantes no Japão instalasse uma cortina preta de 2,5 metros de altura e 20 m de comprimento para esconder o Monte Fuji. Com a queda do iene ao menor valor em 34 anos, o turismo atingiu um pico, incomodando os moradores de Fuji-Kawaguchiko. Além da barreira, foi introduzida uma taxa de trilha de 2.000 ienes (R$ 65) por pessoa para caminhar em torno do Monte Fuji. Com 3.776 metros de altura, o monte é considerado sagrado pelos japoneses, que enfrentam a falta de educação dos visitantes. (g1)

Bruce Springsteen adia shows por problemas na voz

Bruce Springsteen adiou suas apresentações por dez dias devido à perda de voz. O show em Marselha, no sábado, foi cancelado por recomendação médica pouco antes do início, com fãs já no estádio. O The Boss (ouça aqui) também remarcou outros quatro shows da turnê europeia, ainda sem datas definidas. No início do ano, Springsteen, de 74 anos, adiou shows nos Estados Unidos por problemas de saúde relacionados a uma úlcera. (Rolling Stone)

Hamas volta a lançar foguetes de Gaza contra Tel Aviv

O grupo terrorista Hamas deu neste domingo uma demonstração de que os sete meses de invasão da Faixa de Gaza por Israel eliminou sua capacidade de ação. Pela primeira vez desde janeiro, foguetes foram lançados do território palestino contra Tel Aviv, que precisou acionar os alarmes antiaéreos. Não há informações sobre vítimas, mas os militares israelenses admitiram que pelo oito artefatos conseguiram furar o em geral eficiente sistema de interceptação do país. Eliminar o Hamas é o objetivo declarado de Israel na invasão a Gaza, após os atentados de 7 de outubro. (AP)

Ramo perdido do Nilo teria transportado materiais para construir pirâmides

A localização das Grandes Pirâmides, no deserto do Saara, sempre intrigou arqueólogos. Um novo estudo mapeou um ramo seco do Nilo, chamado Ahramat, de 64 quilômetros, sugerindo que ele facilitou a construção das pirâmides há 4.700 anos. O estudo revela a geografia do Nilo na época das pirâmides, explicando como os antigos egípcios usaram o rio para transportar materiais de construção.

ICQ dá adeus após 28 anos

O ICQ está dando adeus. O aplicativo de mensagens, famoso pelo seu "oh-oh”, avisou que sairá do ar dia 26 de junho, depois de longos e majoritariamente obscuros 28 anos. Lançado em 1996 pela israelense Mirabilis, comprado pela AOL em 98 e, em 2010, vendido para uma empresa russa. O app chegou a registrar mais de 100 milhões de usuários na sua época mais popular, em 2001, mas logo perdeu o destaque quando o Microsoft MSN e o AOL IM ganharam espaço. No X, o ICQ publicou uma mensagem: “I’ll be back.” (PC Gamer)

Urbanistas atentam para favelização das cidades provisórias no RS

Mais de 70 mil gaúchos estão desabrigados devido às chuvas, e o governo federal propôs a criação de cidades temporárias como solução. No entanto, há preocupação de que essas cidades nunca sejam desativadas, levando à favelização das cidades. A apreensão se baseia na experiência do Rio de Janeiro, onde, nos anos 1960, o governador Carlos Lacerda realocou famílias de favelas para conjuntos habitacionais na Zona Oeste. Porém, quem não tinha renda para a Cohab foi enviado para Centros de Habitação Provisória (CHP), que se tornaram permanentes, como a Favela Nova Holanda e Manguinhos. Essas áreas enfrentaram desafios como infraestrutura precária, falta de água e barracos de madeira. Para evitar esses problemas no Rio Grande do Sul, urbanistas ressaltam a importância da integração das novas moradias com a cidade, oferecendo infraestrutura adequada e moradia digna, enquanto se previne a gentrificação. (O Globo)

Bolsonaristas dominam Marcha Para Jesus no Rio

Mais importante evento evangélico do Rio de Janeiro, a Marcha Para Jesus sempre teve um lado político. Em ano eleitoral, o evento deste sábado reforçou essas tintas, com predominância do bolsonarismo. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), provável candidato do partido à prefeitura da capital, dividiram o palanque com o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, um dos organizadores do evento e apoiador fiel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), que costuma comparecer à marcha na condição de prefeito, chegou a confirmar a presença, mas não apareceu. Falando aos milhares de religiosos que lotaram a Praça da Apoteose, Malafaia não poupou ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador de toga”, por suspender resolução do Conselho Federal de Medicina vetando o aborto legal em casos com mais de 22 semanas de gestação. (Globo)

Indústria quer políticas públicas semelhantes às do agro, diz diretor da CNI

A indústria brasileira quer políticas e investimentos públicos na mesma linha dos que são oferecidos ao agronegócio. Segundo Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a competitividade do setor agrícola brasileiro se deve ao Plano Safra, criado há 20 anos com recursos públicos, baixa tributação e financiamento subsidiado. “Agora temos de fazer isso com a indústria e o Brasil tem todas as condições para fazer isso com sucesso. Não dependemos de uma combinação de resultados”, disse ele. Para Lucchesi, o país precisa aproveitar as janelas de oportunidades surgidas tanto pelas mudanças climáticas e por questões geopolíticas que opõem comercialmente grandes potências, como Estados Unidos e China. (Estadão)

Engarrafamento de 7km é registrado no corredor humanitário em PoA

Congestionamento de 7 km foi registrado neste sábado em Porto Alegre no “corredor humanitário” - destinado a veículos de emergência e passeio para acessar o Centro Histórico. O nível do Guaíba baixou para 4,09m, mas ainda está acima da cota de inundação. Hoje, a prefeitura determinou uma investigação nas estações de bombeamento para identificar problemas. Relatórios de 2018 e 2023 já apontavam a necessidade de reparos no sistema anticheias. (g1)

Nova biografia de João Carlos Martins: música, superação e erros na política

O indomável é o título da nova biografia do maestro João Carlos Martins, escrita pelo jornalista Jamil Chade e publicada pela Editora Record. A obra será lançada no dia 4 de junho, na Sala São Paulo acompanhada do concerto De Bach a Villa-Lobos. Como pianista, Martins é considerado um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach. Martins tem uma trajetória de superação por conseguir voltar aos palcos mesmo depois de sofrer uma série de incidentes que o fizeram praticamente perder o movimento das mãos. Nos EUA, para onde Martins se mudou aos 23 anos, ele alternava concertos no Carnegie Hall e Lincoln Center. Era elogiado por Martin Luther King e tinha encontros com o pintor Salvador Dali e com membros do partido democrata. (g1) O livro também trata das passagens do maestro pela política e do envolvimento num esquema de corrupção na campanha de Paulo Maluf à prefeitura de São Paulo. “Eu me arrependo. Errei. Sei que, até o dia da minha morte, esse cadaverzinho vai estar enterrado aqui no meu peito”, diz. Mesmo quando esteve afastado dos palcos, a música sempre revigorou e estimulou o maestro. Depois do lançamento do livro, ele pretende se aposentar da orquestra e se dedicar à educação musical e à música como ferramenta transformadora de vidas. (Folha)