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Após fechar sua loja no Conjunto Nacional, da Avenida Paulista, em meio ao processo de falência, a Livraria Cultura anunciou nesta segunda-feira um novo endereço na avenida Angélica, 1212, em uma casarão no bairro de Higienópolis, região nobre de São Paulo. A informação foi divulgada no Instagram pelos perfis da livraria e do prédio tombado como patrimônio histórico em 2013. A companhia fechou suas portas em abril, por uma ordem de despejo movida pelos proprietários do imóvel na Paulista, que cobram uma dívida de R$ 15 milhões em aluguéis atrasados desde 2020. A Cultura chegou a ter falência decretada em fevereiro do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas uma liminar do ministro Raul Araújo reverteu a decisão, quatro meses depois. (Folha)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que, enquanto o país discute a exploração de petróleo na Margem Equatorial, a Guiana está extraindo o óleo em região que deveria ser explorada pelo Brasil. “Nossos irmãos da Guiana estão chupando de canudinho as riquezas do Brasil, estão explorando na divisa, em um bloco adquirido no governo Dilma. Não podemos desrespeitar contratos. É direito do povo brasileiro conhecer suas riquezas”, disse após a abertura da terceira reunião do grupo de trabalho de transições energéticas do G20 em Belo Horizonte. Silveira defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial. O projeto, no entanto, é contestado pelo Ibama, que negou licença para a Petrobras perfurar um poço na bacia Foz do Amazonas. “Nós precisamos achar uma solução estrutural para o licenciamento ambiental no Brasil, que não pode ser um atravancador do crescimento nacional, desde que respeitando a legislação ambiental.” (Folha)

A empresa de inteligência artificial de Elon Musk, a xAI, recebeu US$ 6 bilhões em uma rodada de investimentos, que deve ser usada para lançar os primeiros produtos da startup no mercado, construir infraestrutura e acelerar a pesquisa. Até o momento, a xAI disponibilizou o Grok, seu chatbot de IA, para usuários da rede social X que assinam o X Premium. Entre os investidores desta rodada estão a Sequoia Capital e o príncipe da Arábia Saudita Al Waleed bin Talal. Em janeiro, o Financial Times havia adiantado que a startup pretendia conseguir o valor, mas Musk negou que estivesse levantando capital ou que tivesse conversado com alguém sobre o assunto. A captação ocorre em meio a uma corrida pelo domínio do mercado de inteligência artificial, que conta com outras gigantes como Microsoft, OpenAI, Google e Meta. (The Verge)

Em dia de feriado nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Ibovespa encerrou o dia com leve alta de 0,15%, aos 124.495,68 pontos, interrompendo uma sequência de seis quedas seguidas. O volume de negócios, no entanto, foi o menor desde 19 de fevereiro. Já o dólar comercial terminou o dia praticamente estável, com pequena valorização de 0,08%, a R$ 5,17. (InfoMoney)

Para ler com calma. Em 2022, monitores europeus que acompanham a campanha de desinformação russa detectaram uma ambiciosa operação de influência online chamada Doppelganger. O esforço dirigido por Moscou clonou websites de jornais, revistas e serviços de notícias legítimos, incluindo o britânico Guardian e o alemão Bild, publicou réplicas sob nomes de domínio semelhantes e encheu-os de propaganda do Kremlin. A campanha não surpreendeu já que a Rússia faz grandes esforços para manipular a opinião pública ocidental. Mas surpreende que, dois anos depois de terem sido detectados, os sites falsos do Doppelganger continuem a aparecer na internet apesar de tentativas contínuas para extingui-los. A persistência desses sites reflete a interferência russa – e a quase impossibilidade de a monitorar, e muito menos de a impedir – antes das eleições do mês que vem para o Parlamento Europeu. É também uma amostra do que os americanos podem esperar na disputa presidencial de novembro, na qual Moscou tentará amplificar o clamor venenoso da política dos EUA. (Washington Post)

A Executiva Nacional do PT oficializou nesta segunda-feira que vai apoiar Luciano Ducci (PSB) como pré-candidato a prefeito Curitiba (PR). A decisão aprofundou a crise entre o deputado federal e pré-candidato Zeca Dirceu (PT-PR) e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR). Zeca pretende recorrer da decisão e vai procurar o presidente Lula. O presidente considera que Ducci tem mais viabilidade eleitoral na cidade. Um dos argumentos do PT para retirar a pré-candidatura na cidade era a troca de apoio para uma eventual eleição suplementar ao Senado. Mas, como o senador Sergio Moro (União-PR) foi absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral na semana passada, não há mais possibilidade desse pleito. Para Zeca, isso livra o PT de qualquer obrigação com o PSB. (Estadão)

A Bienal do Livro de São Paulo iniciou a venda de ingressos nesta segunda-feira com a divulgação dos primeiros autores confirmados para a edição que ocorre entre os dias 6 e 15 de setembro de 2024, no Distrito Anhembi, na Zona Norte da capital. Entre eles estão o americano Jeff Kinney, criador da série infantojuvenil Diário de um Banana, o autor do best-seller Café com Deus Pai Junior Rostirola, o jornalista Raul Juste Lores, que lançou uma edição atualizada de São Paulo nas Alturas, além do biógrafo de Ayrton Senna, Ernesto Rodrigues. Ao todo, serão cerca de 350 autores nacionais e 33 internacionais para um público estimado de 600 mil pessoas. As entradas custam entre R$ 17,50 (meia) e R$ 35 (inteira) e têm cashback de R$ 10 a R$ 15 para ser usado na compra de livros durante o evento. A ação é válida para a compra antecipada dos bilhetes. (Globo)

A Gol anunciou nesta segunda-feira o lançamento de um plano financeiro de cinco anos para sair da recuperação judicial nos Estados Unidos e melhorar os resultados, que pode reduzir a margem de lucro neste ano e reduzir o valor de suas ações. Parte do plano está baseado em um aumento de capital de US$ 1,5 bilhão e refinanciamentos de US$ 2 bilhões em dívida que deverão reduzir a alavancagem da empresa de 3,7 vezes no fim de 2023 para 3,6 vezes em 2025, 2,9 vezes em 2026 e 1,7 vez em 2029. A companhia estimou que a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) deve cair para cerca de 23% este ano, mas esse patamar deve avançar para 29% em 2025, 30% em 2026 e 34% até 2029. Em 2023, a margem recorrente foi de 32%. A Gol afirmou ainda que o plano prevê que a empresa terá 169 aeronaves até 2029, ante 141 no final de 2023. Na última sexta-feira, a Gol anunciou um programa de compartilhamento de voos com a Azul. As duas são, respectivamente, a segunda e a terceira maiores companhias aéreas do Brasil em receita por passageiro por quilômetro. (Folha)

Pressionado por duras críticas internacionais, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que o assassinato de ao menos 45 pessoas num campo de refugiados palestinos em Rafah foi “um acidente trágico”, mas não deu sinais de conter a ofensiva israelense na região. Em discurso ao Parlamento, ele disse que Israel tentou minimizar as mortes de civis pedindo aos habitantes de Gaza que deixassem a região. “Apesar do nosso esforço supremo para não prejudicar civis não envolvidos, ocorreu um trágico acidente, para nosso pesar”, afirmou. Netanyahu acusou o Hamas de se esconder entre a população em geral: “Para nós, cada civil não envolvido que é ferido é uma tragédia. Para o Hamas é uma estratégia. Essa é toda a diferença”. Os militares israelenses disseram que o alvo do ataque de domingo foi um complexo do Hamas, acrescentando que “munições precisas” foram usadas para eliminar um comandante e um alto funcionário do grupo. Fontes disseram também que o ataque pode ter liberado substâncias inflamáveis, provocando incêndios. (New York Times)

O Ministério da Educação (MEC) aprovou um parecer do Conselho Nacional da Educação (CNE) que determina o cumprimento de 50% da carga horária no formato presencial em cursos de licenciatura à distância. As instituições terão dois anos para se adequarem às novas regras. A medida vinha sendo debatida pela equipe do atual governo, que avaliava a necessidade de colocar um freio de arrumação no ensino superior à distância, que teria se espalhado pelo país, principalmente durante a pandemia de covid-19, sem levar em consideração os critérios de qualidade.