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Redação

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Em vídeo, Lula diz que não vai interferir no trabalho do BC

O presidente Lula afirmou que “não haverá interferência” da Presidência no trabalho da autoridade monetária. Em vídeo gravado ao lado do próximo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), ele desejou sorte ao substituto de Roberto Campos Neto. “Eu quero te desejar boa sorte, que Deus te abençoe e eu quero que você saiba que jamais, jamais haverá, da parte da Presidência, qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central. Por isso, eu lhe desejo muita sorte, querido, e que você seja um espelho para que esse Brasil possa ver que nós estamos consertando o Brasil”, disse Lula. “Queria, Galípolo, dizer para você uma coisa muito importante, quero que você saiba que está aqui por relação de confiança minha e de toda equipe de governo.” (CNN Brasil)

Helena é o nome favorito entre os registrados em SP em 2024

Pelo segundo ano consecutivo, Helena foi o nome mais escolhido para bebês nascidos em São Paulo em 2024, de acordo com os dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP). Preferência nacional na década de 1950, o nome já foi escolhido para mais de 133 mil paulistas ao longo da história. As mães e pais escolheram nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maite neste ano. A Arpen-SP destaca a influência de personalidades bíblicas e do mundo digital na hora da seleção. Favorito na década passada, Enzo não apareceu entre os 50 primeiros em 2024. (CNN Brasil)

Pacheco confirma que votação do Orçamento fica para fevereiro

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmou nesta sexta-feira que a votação do Orçamento só ocorrerá no ano que vem. “Ficou pendente a apreciação deste parecer. Não foi possível fazer a sessão do Congresso. É natural que o relator e os membros da comissão tenham esse tempo. Isso aconteceu outras vezes”, afirmou o presidente em coletiva de imprensa. Ele disse que a data de votação do projeto será responsabilidade dos próximos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Os nomes mais cotados para os postos são, respectivamente, os do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e do senador Davi Alcolumbre (União-AP). A última vez que o Congresso não aprovou o Orçamento até o fim do ano foi durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2020, primeiro ano da crise sanitária da Covid-19. Pela lei, o Orçamento tem de ser aprovado antes do recesso parlamentar. Se isso não acontecer, os gastos do governo têm de seguir uma regra fixa nos meses seguintes, até a aprovação: gastar a cada mês 1/12 do previsto para o ano inteiro na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Congresso só voltará no início de fevereiro. (CNN Brasil)

Parlamentares finalizam votação do pacote de gastos

Por 42 votos a 31, o plenário do Senado aprovou nesta sexta-feira o projeto de lei que limita o ganho real do salário mínimo e altera as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), concluindo a votação da terceira e última medida do pacote de gastos do governo federal, finalizando a votação do pacote fiscal. O texto segue, agora, para sanção do presidente Lula. A mudança no salário mínimo prevê que o ganho real, acima da inflação, continuará atrelado ao crescimento do PIB de dois anos antes, mas não poderá superar a correção do limite do arcabouço fiscal, que oscila entre 0,6% e 2,5% ao ano. Pela legislação atual, o salário mínimo seria corrigido de R$ 1.412 para R$ 1.521 no ano que vem. Com a nova lei, o valor deve chegar a R$ 1.515 em 2025, R$ 6 a menos. Assim como na Câmara, no Senado, a resistência foi maior em relação ao BPC. O líder do MDB, Eduardo Braga (MDB-AM), conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e afirmou que tinha o aval dele para dizer que o objetivo do governo não é prejudicar pessoas que comprovadamente precisam, mas coibir fraudes diante de uma interpretação expandida do que é uma deficiência permanente. Diante da preocupação, o relator no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), e o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), afirmaram que o governo se compromete a vetar o trecho que prevê a concessão apenas para pessoas com deficiência moderada ou grave. Na quinta-feira, o Senado já havia validado duas das três medidas aprovadas horas antes pela Câmara dos Deputados: o projeto de lei complementar que cria novos gatilhos no arcabouço fiscal e a Proposta de Emenda à Constituição que muda o critério de concessão do abono salarial. (Folha)

Haddad defende intervenções no câmbio e diz ser preciso ‘corrigir disfuncionalidades’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em café da manhã com jornalistas que o impacto do pacote fiscal aprovado no Congresso Nacional foi reduzido em cerca de R$ 1 bilhão, e que agora a economia está estimada em R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos. Ele também defendeu a necessidade de revisar despesas públicas de forma contínua para fortalecer o arcabouço fiscal. Sobre a disparada recente do dólar, Haddad reconheceu que houve “um problema de comunicação”. O ministro defendeu o regime de câmbio flutuante, mas respaldou as intervenções realizadas pelo Banco Central para corrigir o que chamou de “disfuncionalidades”. Desde 12 de dezembro, o Banco Central vendeu cerca de US$ 28 bilhões em leilões no mercado à vista e operações de linha, o que ajudou a conter a alta da moeda americana. No âmbito dos juros, Haddad disse esperar que o impacto do aperto monetário promovido pelo BC, somado às medidas fiscais, seja sentido rapidamente em 2025. “Assim que a atividade econômica e a inflação responderem, o Banco Central poderá calibrar os juros”, declarou. O ministro também foi questionado sobre uma possível candidatura à Presidência em 2026, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva opte por não disputar a reeleição, mas negou. “Não me entendo como candidato em 2026”, disse. (InfoMoney, CNN e g1)

Projeto de lei apoiado por Trump para manter governo funcionando é rejeitado

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou contra uma medida de financiamento apoiada por Donald Trump, aproximando ainda mais a paralisação do governo neste fim de semana. Um plano de gastos revisado não conseguiu atingir a maioria de dois terços necessária na câmara baixa do Congresso, com 38 republicanos votando contra o projeto ontem à noite e desafiando o presidente eleito. Trump frustrou um acordo anterior de financiamento entre partidos que a liderança republicana da Câmara havia fechado com os democratas — ele fez isso após Elon Musk criticar a medida. Após o projeto de lei ser rejeitado por 174 votos a 235, o presidente republicano da Câmara, Mike Johnson, disse que encontraria outra solução antes que o financiamento do governo acabasse à meia-noite de sexta-feira. O projeto de lei de substituição aprovado por Trump vincularia o financiamento do governo a uma suspensão de dois anos do limite da dívida federal, que determina quanto a Casa Branca pode tomar emprestado para pagar suas contas. Os republicanos se opuseram porque são contra aumentos nos gastos do governo, enquanto os democratas votaram contra porque disseram que o empréstimo extra seria usado para cortar impostos dos ricos. Entenda em cinco pontos a possível paralisação. (BBC)

Cresce o número de jovens investidores no Banco do Brasil

O Banco do Brasil registrou um aumento de 13% no número de clientes com até 18 anos que possuem saldo em investimentos em 2024. Esse crescimento foi impulsionado por estratégias voltadas para atrair o público jovem, resultando em um avanço de 126% no patrimônio investido em fundos destinados a essa faixa etária, que agora soma R$ 77 milhões. Atualmente, 86% dos cotistas desses fundos têm menos de 18 anos, sinalizando uma mudança no perfil dos investidores e reforçando o potencial de longo prazo do Banco do Brasil. (Globo)

Indulto de Lula deve excluir condenados por abuso de autoridade

A minuta de indulto natalino encaminhada nesta semana pelo Ministério da Justiça ao Palácio do Planalto exclui do perdão do presidente da República penas por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública previstos na Lei de Licitações – que abarca fraude em contratos, por exemplo. É a primeira vez que condenados por abuso de autoridade devem ser excluídos do perdão natalino em um governo Lula. De acordo com fontes a par do decreto, que será publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias, também ficarão fora do alcance do benefício condenados por crimes hediondos, corrupção, violência contra a mulher, tráfico de pessoas e crimes contra crianças e adolescentes, que já haviam sido excluídos no ano passado pelo presidente. Previsto na Constituição, o indulto é uma prerrogativa do chefe do Executivo, que pode levar à extinção total de uma pena, desde que se enquadre em condições e requisitos previstos no decreto. A proposta pretende priorizar a concessão do benefício para idosos, gestantes, mães de crianças e adolescentes, pessoas com deficiência e vítimas de tortura durante o cumprimento da pena, com o objetivo de assegurar “maior humanidade na execução penal”. (Globo)

Cubanos fogem da crise e migração para o Brasil bate recorde

Nunca tantos cubanos emigraram para o Brasil. Ao longo deste ano e até novembro, mais de 19,7 mil chegaram ao país, a maioria pedindo refúgio para fugir da crise crônica do país. Isso é mais que o triplo do que o observado há dez anos. A ilha viu a crise econômica se agravar nos últimos anos e, agora, sofre com apagões elétricos constantes que deixam a população sem luz por dias. As desgastadas usinas termelétricas de Cuba já não dão conta de abastecer a população, e uma crise no fornecimento de combustível piorou o que já não estava bom. A cifra de cubanos chegando ao país, que ainda não computa dezembro, já supera com distância os números mais recentes. Em 2023, foram 13,1 mil cubanos. Em 2022, quando fluxos migratórios voltaram a crescer após a pandemia, foram 7,6 mil. O último mês de novembro registrou número recorde de pedidos: 2.700. Com isso, os cubanos superaram os venezuelanos, usualmente os que mais pedem refúgio no Brasil (2.200). (Folha)

Consumo das famílias cresce 4,4% em novembro na base anual

O consumo nos lares brasileiros registrou alta de 4,4% em novembro de 2024, na comparação com o mesmo mês de 2023, segundo estudo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado do ano até novembro, o consumo cresceu 2,85%, superando a projeção de 2,5% para 2024. Já a cesta Abrasmercado, composta por 35 produtos de largo consumo, apresentou aumento de 3,02% em novembro em relação a outubro e acumulou alta de 8% no ano. Entre os 12 alimentos básicos dessa cesta, houve alta acumulada de 11,95% de janeiro a novembro, chegando a 13,74% no acumulado de 12 meses. O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, comentou que, apesar do aumento nos preços ao longo do ano, houve uma queda significativa de 7,25% nos preços da cesta de produtos natalinos, por conta de promoções de fim de ano. Segundo ele, esse movimento busca amenizar os impactos da inflação para os consumidores. (CNN Brasil)

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