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Por iniciativa própria, o Ministério Público do Trabalho abriu um inquérito civil para investigar relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos sob o comando de Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira. As acusações de assédio sexual, que são negadas pelo ex-ministro, envolvem inclusive a titular da pasta Igualdade Racial, Anielle Franco. As acusações de assédio moral contra Almeida se referem-se a denúncias internas feitas por servidores. (Folha)

O diretor Denis Villeneuve disse em entrevista que um terceiro filme de Duna baseado no romance O Messias de Duna, de Frank Herbert, não está sendo desenvolvido como a conclusão de uma trilogia. O novo longa foi confirmado pela Legendary após Duna - Parte 2 arrecadar US$ 711 milhões em todo o mundo no início deste ano. “Foi realmente um par de filmes que foram a adaptação do primeiro livro. Isso está feito e está finalizado”, disse. “Se eu fizer um terceiro, que está em processo de escrita, não é como uma trilogia. É estranho dizer isso, mas se eu voltar lá, é para fazer algo que pareça diferente e tenha sua própria identidade”, afirmou. O cineasta disse saber como fazer para envelhecer o elenco jovem, que conta com nomes como Timothee Chalamet e Zendaya, mas não revelou como fará. O Messias de Duna se passa 12 depois dos eventos narrados nos dois primeiros filmes. Apesar de ser seu último longa sobre Duna, Villeneuve pretende deixar espaço para que haja continuação para uma franquia comandada por outro diretor. (Variety)

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reuniu-se na tarde desta terça-feira, no Palácio do Planalto, com o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), candidato à presidência da Câmara. Responsável pela articulação do governo com o Congresso, Padilha estava acompanhado dos ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo), ambos deputados licenciados do União Brasil. Elmar deve se reunir amanhã com Lula. O presidente também deve ser reunir nesta semana com Antônio Brito (PSD-BA), outro candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL). Hugo Motta (Republicanos-PB) esteve com Lula na semana passada e também está na disputa. Lira pretendia definir um nome de consenso do Centrão, mas ainda não fechou as negociações. (g1)

O IPCA de agosto aumentou as incertezas sobre a decisão do Copom em relação à Selic na reunião da semana que vem. E o mercado sentiu. O Ibovespa fechou em baixa de 0,31%, aos 134.319,58 pontos, enquanto o dólar comercial acelerou 1,31%, a R$ 5,65. Em Wall Street, os índices oscilaram à espera do primeiro debate entre os presidenciáveis Kamala Harris e Donald Trump, e na véspera da divulgação da inflação ao consumidor medida pelo CPI. Dow Jones recuou 0,23%, já S&P 500 avançou 0,45% e Nasdaq, 0,84%. (InfoMoney)

A Sony anunciou um console PS5 mais poderoso nesta terça-feira. De acordo com o arquiteto-chefe Mark Cerny, o modelo melhora a qualidade dos jogos com uma GPU maior, que tem 67% mais unidades de computação do que o console PS5 atual, além de memória 28% mais rápida, ray tracing (que simula o comportamento da luz no mundo real) avançado e upscaling (adaptação de resolução) personalizado orientado por IA. O console não vem com unidade de disco, que pode ser adquirida separadamente por US$ 79,99. As atualizações internas de hardware deverão resultar em renderização 45% mais rápida e melhorar os detalhes de certos jogos e taxas de quadros. A Sony também vai incluir uma opção “Game Boost”, que será aplicada a mais de 8.500 jogos do PS4 para melhorar o desempenho no novo modelo. O PS5 Pro será lançado em 7 de novembro, custando US$ 699,99. Ainda não há valor definido no Brasil. As pré-encomendas começam em 26 de setembro. (The Verge)

O Ministério Público Federal pediu a condenação de 37 ex-agentes da ditadura militar envolvidos no assassinato de Carlos Marighella, líder da Aliança Libertadora Nacional (ALN), que fazia oposição armada ao regime. Ele foi morto a tiros em uma emboscada em São Paulo em novembro de 1969. O MPF pede que os envolvidos percam aposentadorias, restituam gastos do Estado com indenizações à família da vítima e paguem compensações financeiras por danos morais coletivos. No caso dos réus já mortos, como o comandante da operação, Sérgio Paranhos Fleury, os herdeiros deverão arcar com as reparações. A procuradora da República Ana Letícia Absy, autora da ação, entende que a execução de Marighella, por ter ocorrido em contexto “de ataque sistemático e generalizado contra a população civil”, é caracterizada como um crime contra humanidade e, por isso, não prescreve. Ela também considera que a Lei da Anistia não pode ser evocada para impedir investigações e condenações. (Globo)

Em audiência de conciliação que apura o cumprimento da apresentação de um plano de prevenção e combate ao fogo na Amazônia e no Pantanal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino chamou as queimadas de uma “autêntica pandemia de incêndios florestais” e deu cinco dias para que o efetivo nesses biomas seja ampliado. Durante o encontro com ministros do governo federal, o magistrado disse que não se pode “normalizar o absurdo” e destacou a necessidade de manter o “estranhamento” perante o fato de “60% do território nacional estar sentindo, direta ou indiretamente, os impactos dos incêndios florestais”. Entre outras medidas anunciadas em decisão, o ministro determinou a convocação imediata de mais bombeiros, a realização de mutirão das polícias Federal e Civil e da Força Nacional para investigação e combate de queimadas por causa humana, e a ampliação do número de aeronaves no prazo de dez dias. (g1)

A vice-presidente americana, Kamala Harris, e o ex-presidente Donald Trump ficarão frente à frente na noite desta terça-feira no primeiro — e provavelmente único — debate presidencial. Organizado pela ABC News, o debate ocorrerá na Filadélfia, seguindo as mesmas regras que vigoraram em junho, quando Trump debateu com Joe Biden. Essas regras preveem que os microfones serão silenciados quando um candidato não estiver falando, eles não poderão fazer perguntas um para o outro, não haverá público ao vivo, haverá dois minutos para réplicas e não serão permitidas anotações prévias, mas os dois receberão papel e caneta para fazer anotações durante o debate. (New York Times)

Após um período fora do ranking global, a Petrobras voltou à lista de maiores pagadoras de dividendos do mundo. No segundo trimestre deste ano, US$ 4,1 bilhões foram distribuídos pela estatal, o suficiente para colocar a estatal brasileira na 13ª posição da 43ª edição do Índice Global de Dividendos da Janus Henderson, divulgada nesta terça-feira. A empresa é a única petroleira no Top 20. No segundo trimestre de 2022, a Petrobras foi a empresa que mais pagou dividendos no mundo. Em 2023, caiu mais de 20 posições e o ranking ficou sem empresas brasileiras. No total, o pagamento de dividendos pelo período de abril a junho deste ano foi de US$ 606,1 bilhões, alta nominal de 5,8%. Segundo a Janus, 92% das empresas em todo o mundo aumentaram ou mantiveram os dividendos estáveis. (Estadão)

O plano de recuperação judicial da Odebrecht Engenharia e Construção foi protocolado na última segunda-feira, e prevê a criação de uma nova empresa de engenharia que poderá atrair novos sócios, além de estabelecer o pagamento das dívidas do grupo por meio de um novo financiamento, afirmou o diretor financeiro da empresa, Lucas Cive. O plano, que ainda precisa ser aprovado pelos credores em assembleia, busca acelerar essa aprovação.