Redação

Um em cada três democratas acredita que atentado na Pensilvânia foi encenado

Punho em riste, ferimento leve, bandeira americana ao fundo. Um em cada três eleitores democratas, pouco mais de 33%, acredita que o atentado sofrido pelo ex-presidente Donald Trump pode ter sido encenado. Teorias da conspiração sobre o episódio também estão no imaginário de republicanos, com cerca de 12% deles suspeitando que o ataque foi planejado. São números de uma pesquisa da Morning Consult, empresa americana de inteligência empresarial. No total, 20% dos entrevistados acreditam ser “confiável” a ideia de que o tiroteio foi peça de ficção, embora a maioria (cerca de 62%) tenha afirmado o contrário. Cerca de 38% culparam o próprio Trump pela tentativa de assassinato, dizendo que ele incentivou o aumento da violência quando apoiou a invasão ao Capitólio e ao alegar que houve fraude eleitoral na eleição de Joe Biden. Por outro lado, 29% dos entrevistados disseram que a responsabilidade pelo tom violento do discurso político era do atual presidente. (Newsweek)

Atentado contra Trump fortalece inclusão de armas no ‘imposto do pecado’, avalia Randolfe

O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, avalia que o atentado da Pensilvânia, no último sábado, fortalece o argumento de que o Brasil precisa criar mais barreiras para a venda e o uso de armas. Ele quer usar o episódio para tentar incluir armas e munições na lista de produtos submetidos ao imposto seletivo – mecanismo que impõe taxação mais alta em itens nocivos à saúde física, mental ou ao meio ambiente, com a intenção de desestimular o consumo. O imposto seletivo – ou “imposto do pecado”, como tem sido chamado –,  é um dos temas da regulamentação da reforma tributária que a Câmara aprovou na última semana e que o Senado deve analisar a partir de agosto. “O atentado contra Trump é um atentado contra a democracia, facilitado pela venda liberada de armas nos Estados Unidos. O Senado precisa incluir armas e munição no imposto seletivo para dificultar a venda no Brasil”, afirmou o senador. (g1)

Lula pede que ministros façam menos viagens ao exterior e ajudem nas eleições municipais

O presidente Lula considera que há um excesso de viagens internacionais de ministros do seu governo. Um levantamento do Globo com base em dados do Painel de Viagens aponta que os titulares do ministério já fizeram 207 viagens ao exterior desde o início do mandato. Lula prefere que eles reforcem uma agenda nacional para aumentar as chances de candidatos aliados nas eleições municipais. Um dos incômodos de Lula é com a rotina de viagens, por exemplo, da ministra Sônia Guajajara, dos Povos Originários, que já representou o governo no exterior sete vezes. Os dois ministros que mais viajaram, no entanto, chefiam pastas condizentes com os números: Mauro Vieira, das Relações Internacionais, e Celso Sabino, do Turismo. (Globo)

Empresário adquire 12,5% das ações da Americanas e espera virada da empresa

Empresário sem experiência prévia na bolsa de valores, Inácio de Barros Melo Neto comprou 12,5% das ações da Americanas, empresa de varejo que passa por sérios questionamentos de governança corporativa após o escândalo bilionário revelado em janeiro de 2023. Além da desconfiança entre fornecedores e clientes, os papeis da empresa despencaram, estando hoje pouco acima de R$ 0,60 centavos - antes do escândalo eram R$ 12. Em entrevista à Reuters, o investidor, agora dono de 113 milhões de ações da companhia (algo em torno de R$ 50 milhões em ações), disse que deve continuar comprando caso o papel caia ainda mais. A aposta dele é que a companhia mude de patamar a partir da capacidade financeira dos três principais acionistas: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Melo Neto é bacharel em Direito, tem 44 anos, atua no ramo da educação e dirige a Faculdade de Medicina de Olinda, fundada por sua família. Ele conta que hoje tem apenas ações da Americanas em sua carteira, movimento conhecido no mercado como all-in, mas que é costumado ser evitado por investidores pelo alto risco. (InfoMoney)

Brasil sai da lista de países com menos crianças vacinadas

Um novo relatório global da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do UNICEF revelou que o Brasil se destacou na imunização infantil e saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas do mundo. Foram comparados dados de 2021 e 2023, sendo que em 2021 o Brasil estava na sétima posição entre as nações com menos crianças vacinadas. Um dos exemplos é a primeira dose do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, que não havia sido aplicado em 687 mil crianças em 2021. Dois anos depois, o número caiu para 103 mil. A terceira dose tinha 846 mil crianças sem cobertura vacinal e passou a ter 257 mil. Além disso, o país registrou melhora em 14 das 16 vacinas analisadas pela pesquisa, o que não foi observado no cenário global, que permaneceu estagnado. Segundo Nísia Trindade, ministra da Saúde, o ministério firmou um pacto quando ela assumiu, no início de 2023, pela retomada das coberturas dos imunizantes.

Maioria dos brasileiros é a favor da legislação sobre aborto legal

Uma pesquisa da Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) apontou que mais da metade dos brasileiros é favorável à legislação atual sobre o aborto, em que o procedimento é legalizado em casos de gravidez decorrentes de estupro, quando há risco para a mulher ou anencefalia do feto. Nesta última circunstância, 67% dos dois mil entrevistados se dizem favoráveis. Quando há risco para a gestante, 62% são a favor do aborto legal. O menor percentual favorável é nos casos de estupro: 58%. A pesquisa revela que 70% são contra ampliar as permissão do aborto, e apenas 20% são favoráveis. Apesar de baixo, este percentual dobrou em relação a 2010, quando 10% eram a favor. O grupo mais inclinado a apoiar o aborto é o de pessoas que não são católicas nem evangélicas. O instituto fez as entrevistas em 129 municípios entre os dias 4 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais. (Globo)

Caverna descoberta na Lua pode servir para abrigar primeiros humanos

Pela primeira vez, os cientistas descobriram uma caverna na Lua, em estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica Nature Astronomy. O espaço tem pelo menos 100 metros de profundidade e pode ser um local ideal para a construção de uma base permanente de ocupação humana. Os pesquisadores da Universidade de Trento, na Itália, encontraram a caverna utilizando um radar, que penetrou a abertura do poço em uma planície rochosa chamada Mare Tranquillitatis (Mar da tranquilidade), formada há bilhões de anos, quando fluía a lava que criou um túnel na rocha. Segundo Helen Sharman, a primeira astronauta britânica a viajar para o espaço, o local poderia ser um bom local para a base, mas por ser tão profunda, os astronautas poderão precisar descer de rapel e usar “mochilas a jato ou um elevador” para sair. (BBC Brasil)

YouTube Music lança rádio gerado por IA e novo recurso de descoberta de músicas

O YouTube Music está introduzindo duas novas maneiras de descobrir músicas em sua plataforma. Uma delas é um recurso de rádio conversacional gerado por IA, que está sendo lançado para assinantes premium dos Estados Unidos, criando uma estação personalizada com a descrição sobre o que querem ouvir, como “refrões pop cativantes” ou “hinos pop animados”. Os usuários que tiverem acesso à ferramenta vão ver um novo card “Peça música do jeito que quiser” na tela inicial. A outra novidade é semelhante ao aplicativo Shazam, para ajudar os usuários a encontrarem o nome de uma música cantando um trecho da letra, cantarolando ou tocando partes da canção. (TechCrunch)

Apple lança versões beta ao público de sistemas como iOS 18 e macOS Sequoia

A Apple disponibilizou nesta segunda-feira as versões beta para o público de seus novos sistemas iOS 18, iPadOS 18, macOS Sequoia e watchOS 11. Apesar de não contar com o Apple Intelligence, conjunto de recursos de inteligência artificial da companhia, que só deve chegar aos dispositivos no segundo semestre, o iOS 18 traz novas ferramentas que já podem ser testadas pelos usuários no iPhone, como novas opções de personalização que permite deixar os aplicativos em qualquer lugar da tela ou aplicar uma tonalidade aos ícones e widgets. Já o iPadOS 18 finalmente ganha o aplicativo Calculadora nativo para o iPad, enquanto o Sequoia permite espelhar o iPhone na tela de um Mac. (The Verge)

Bovespa fecha em alta pelo 11º pregão consecutivo

O Ibovespa fechou nesta segunda-feira em alta 0,33%, a 129.320,96 pontos, completando 11 pregões consecutivos de resultado positivo, uma sequência que não era vista desde a virada de 2017 para 2018. Já o dólar começou a semana subindo 0,26%, a R$ 5,44. Os analistas apontam vários fatores para o desempenho da bolsa, da aparente trégua entre o presidente Lula e o Banco Central à aprovação na Câmara da regulamentação da reforma tributária. Ontem, porém, um novo elemento entrou no cálculo: o atentado a Donald Trump. O mercado estima que o incidente aumenta as chances de vitória do republicano, o que deu um gás às bolsas dos EUA. O Dow Jones subiu 0,53%, para 40.211,72 pontos. O S&P 500 ganhou 0,28%, para 5.631,22 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,40%, para 18.472,57 pontos. (InfoMoney)