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Pedro Doria

Diretor de jornalismo do Meio. É também figura fácil no Twitter e Instagram. Colunista de O Globo, O Estado de S. Paulo e da CBN. Foi editor-executivo do Globo e editor-chefe de digitais do Estadão, além de colunista da Folha de S. Paulo. Knight Fellow pela Universidade de Stanford. É autor de oito livros, a maioria sobre história do Brasil.

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Parlamentares usam segurança, reforma tributária e cortes para demonstrar força

A queda de braço entre os poderes da República ganhou novos elementos em votações no Congresso. No âmbito da reforma tributária, o Senado retirou bebidas açucaradas da lista do Imposto Seletivo, criado para desestimular o consumo de itens que fazem mal à saúde e ao meio ambiente. Armas e munições também ficaram sem sobretaxação, ao contrário do que esperava o governo. Em resposta à PEC da Segurança, que concentra decisões no Executivo, os parlamentares aprovaram uma alteração do Estatuto do Desarmamento que permite a aquisição de armas por investigados em inquérito policial. Enquanto isso, o pacote de cortes segue travado, em resposta do Congresso às exigências do Judiciário quanto à transparência das emendas parlamentares. Pedro Doria e Luiza Silvestrini analisam o cenário com Ana Carolina Evangelista.

Os lançamentos de inteligência artificial do Google e OpenAI

No Pedro+Cora do dia 12 de dezembro de 2024, os jornalistas Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre os lançamentos do Google e OpenAI e Apple. No papo, falam sobre o “Gemini 2.0” e como irá se tornar um agente e o modelo de linguagem em vídeo por inteligência artificial “Sora” além da atualização para o novo IOS em dispositivos Apple que integra o ChatGPT com a Siri.

Caiado inelegível e o cérebro de Lula

Vi um monte de gente, nas redes, celebrando a decisão da juíza Maria Umbelina Zorzetti, do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, que tornou inelegível o governador Ronaldo Caiado. Caiado foi condenado por abuso de poder político, o registro da candidatura do prefeito eleito de Goiânia Sandro Mabel foi cassado e o de sua vice, Claudia Lira, também. Os três foram declarados inelegíveis por oito anos. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Os médicos disseram que ele não ficará com nenhuma sequela, que suas funções neurológicas estão preservadas. Celebraram que ele acordou sem estar confuso. Que passa bem e conversa. Se explicam tudo isso é porque tinham medo de que ele perdesse funções neurológicas, de que acordasse confuso, que tivesse sequelas. Temos um presidente que será candidato à sua reeleição com 81 anos de idade. Que, quando cai de um banquinho no banheiro, precisa passar por duas cirurgias intracranianas.

Internação de Lula antecipa discussão do cenário eleitoral de 2026

Após passar por uma cirurgia na cabeça para a drenagem de um hematoma, consequência de uma queda no Alvorada em outubro, o presidente Lula deve permanecer internado até a semana que vem. Enquanto isso, ministros se dividem para tentar convencer o Congresso a aprovar, ainda este ano, o pacote de corte de gastos. Mas a ausência do presidente antecipa as discussões sobre o cenário da próxima eleição presidencial, quando Lula completará 81 anos: quem é o sucessor do petista na esquerda? Acompanhe o Central Meio com Luiza Silvestrini, Pedro Doria, Flávia Tavares e Mariliz Pereira Jorge.

A fama repentina de Jeniffer Castro, a “Moça do Avião”

No Pedro+Cora do dia 10 de dezembro de 2024, os jornalistas Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre o caso de Jeniffer Casto, conhecida como "moça do avião". No papo, falam sobre o cancelamento que deu errado, quanto tempo a fama repentina dura e a ideia de fazer justiça com as próprias mãos. O livro da Cora: Sempre repórter – Textos da revista “The New Yorker” de Lillian Ross

Quem será o próximo presidente?

A eleição de 2026, tudo indica, vai ser decidida novamente por uma nesga de votos que não se posicionam nem à direita, nem à esquerda. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos em 2020, foi o que aconteceu no Brasil de 22, o que aconteceu de novo com os americanos este ano e nada, absolutamente nada, sugere que não ocorrerá novamente.

Morro de medo de militar?

Em algum momento, precisaremos ser capazes de ver com nuances a estrutura política brasileira. Não há categorias absolutas, há desavenças dentro de qualquer corporação e, não, nem os militares são todos iguais. Ainda: o golpe na Coreia do Sul foi igual ao do Bolsonaro?

Golpe bolsonarista na Coreia

Tem algumas lições para o Brasil no que aconteceu durante esses últimos dois dias na Coreia do Sul. Porque o que o presidente Yoon Suk Yeol tentou fazer, com uma Lei Marcial, é exatamente o que Jair Bolsonaro queria fazer aqui, usando os instrumentos de Estado de Defesa ou Estado de Sítio. Yoon, aliás, é uma espécie de Sérgio Moro sul-coreano. Então sua história é uma realmente bastante parecida com o movimento de extrema-direita que bateu por aqui.

Congresso reclama sobre decisão de Dino e quer retomar poder sobre emendas

O ministro Flávio Dino, do STF, concordou em liberar as emendas parlamentares, mas a decisão não veio em clima de lua de mel com o Congresso, como esperavam alguns políticos. Líderes partidários não admitem perder o monopólio sobre as decisões das emendas e reclamam, também, sobre as regras de repasses à Saúde. Para comentar o impasse, o Central Meio desta terça, 3 de dezembro de 2024, Pedro Doria, Luiza Silvestrini e Flávia Tavares recebem a cientista política Beatriz Rey, pesquisadora da USP e da Fundação POPVOX/EUA. Também no programa, a colunista Deborah Bizarria explica como fica o câmbio do dólar com os dados do PIB do Brasil, que cresceu 0,9% no 3° trimestre de 2024, segundo o IBGE.

Quem são os militares golpistas?

Em nove de julho de 2021, o comandante da Aeronáutica deu uma entrevista muito surpreendente ao Globo. Surpreendente porque, mesmo no governo Bolsonaro, era e ainda é muito raro que comandantes de uma das três forças deem entrevistas. Eles não são transparentes e não fazem a mínima questão de sê-lo. Mas foi surpreendente, também, pela agressividade dele, do jeito que ele falou.

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