GM demite por telegrama em três fábricas no Brasil
A General Motors (GM) anunciou neste sábado demissões em três fábricas no Brasil: São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, todas em São Paulo. Os funcionários foram informados por telegrama. A montadora justifica as demissões devido à queda nas vendas e exportações, reconhecendo o impacto na vida das pessoas. Essa não é a primeira vez que a GM utiliza o telegrama para anunciar desligamentos no Brasil. Pelo menos em 2013 e 2015, funcionários da empresa receberam o desagradável correio. Desta vez, o número de afetados não foi divulgado. (g1, Exame e Infomoney)
Governo demite servidores da Abin alvos da PF
O governo federal demitiu, na noite de ontem, dois servidores da Abin após a Polícia Federal realizar buscas e apreensões na agência. Os servidores Eduardo Izycki e Rodrigo Colli foram desligados devido à participação como sócios representantes da empresa Icciber/Cerbero em um pregão do Exército. Eles descumpriram normas que proíbem servidores de atuar em empresas privadas enquanto prestam serviços públicos, além de violarem o regime de dedicação exclusiva. Colli e Izycki também são suspeitos de ameaçar servidores da Abin para evitar a demissão, usando, como meio de coerção, seu conhecimento sobre o uso indevido do sistema. A PF realizou buscas e apreensões em diversos estados e no Distrito Federal, além do afastamento de cinco servidores da Abin, incluindo o número 3 da agência. A polícia também investiga o suposto uso ilegal de um sistema secreto de monitoramento de celulares pela Abin contra jornalistas, políticos e adversários do governo anterior. O software permitia o acesso a dados de geolocalização, mas não o conteúdo dos aparelhos. Foram identificados 33 mil usos do software, sendo 1.800 deles direcionados a políticos, jornalistas e adversários do governo Bolsonaro. (Folha)
Caminhões de ajuda humanitária cruzam fronteira de Gaza
Autoridades palestinas autorizaram, neste sábado, a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Cerca de 100 caminhões esperavam na fronteira com o Egito, em Rafah, mas apenas 20 conseguiram cruzar. A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém anunciou a abertura da passagem por volta das 10h (horário local), e depois disso, caminhões foram vistos na fronteira do Egito. O corredor foi fechado após a passagem dos 20 veículos.
Anteriormente, o governo israelense havia bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. No entanto, apelos da comunidade internacional e um encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Tel Aviv, levaram o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a autorizar o envio de ajuda humanitária para Gaza. (g1)