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Luciana Lima

Repórter especial do Meio. Jornalista formada pela UFES. Adora política e, desde que chegou a Brasília, vive reportando fatos e bastidores do Congresso Nacional, Planalto e Judiciário, campanhas presidenciais e a relação do Brasil com a Europa, Asia e América Latina.

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Bivar lança suspeita sobre Rueda por incêndios de casas

O deputado Luciano Bivar (UB-PE) lançou, nesta terça-feira (12/3), suspeitas contra o recém-eleito presidente do União Brasil, Antônio de Rueda, a respeito do incêndio ocorrido em duas casas da família de Rueda no litoral de Pernambuco. Bivar e o desafeto travaram uma verdadeira guerra pelo controle do partido e, há duas semanas, Rueda foi eleito para presidir a legenda no lugar de Bivar.

Reunião da CPI da Braskem expõe racha entre senadores governistas

A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, no Senado, expôs um racha entre senadores governistas. De um lado, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que tem agido, em nome do Planalto, para que a CPI não se torne um palco de desgaste para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e seus aliados em Alagoas.

“‘Enredos da Liberdade’ é um exercício de memória política”, diz criador da série

Um dos mais recentes sucesso da GloboPlay é a minissérie "Enredos da Liberdade", criada pelo sociólogo Rodrigo Reduzino e dirigida pela cineasta Luís Carlos de Alencar. Guiada por entrevistas com sambistas "velha guarda", a obra passa pelos anos de redemocratização no Brasil e pela importância da maior manifestação cultural brasileira nesse processo. No Conversas com o Meio desta semana, a repórter especial Luciana Lima recebe os dois para entender melhor o contexto de idealização da série documental, que analisa por meio de entrevistas a resistência à Ditadura Militar a partir dos sambas-enredos que ganharam a Sapucaí durante os anos 1980.

Um ano depois, o que o 8 de janeiro causou ao Brasil?

Na rampa do Palácio do Planalto, uma cadeira de praia verde e amarela virou arma nas mãos de um bolsonarista. O golpe foi contra um cavalo. O bicho sentiu a batida do ferro no seu dorso traseiro. A dor da pancada fez o animal perder o controle das pernas traseiras e arriar, trançando os cascos sobre a superfície lisa de mármore branco, ao mesmo tempo que ainda sustentava um policial militar em seu dorso. O agente tentou manter o animal perfilado aos mais quatro conjuntos de cavaleiro e cavalo que ali estavam, vulneráveis à multidão em fúria. Diante dos golpes vindos de todos os lados, a tropa precisou bater em retirada para evitar mais dores. A crueza da cena impacta e inaugura o filme No Céu da Pátria Nesse Instante, de Sandra Kogut, exibido na telona, no 56º Festival Brasília do Cinema Brasileiro, quase um ano depois do fatídico 8 de janeiro de 2023.

Em um ano, Moares tomou, sozinho, mais de 6 mil decisões sobre 8 de janeiro

Em um ano de investigações sobre os ataques que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, 6.204 decisões foram tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro dos processos de investigação da tentativa de golpe. A grande maioria dessas decisões teve caráter monocrático. Elas foram proferidas na instrução processual, que é de competência do relator.

Aéreas suspendem voos com Boeing 737 após janela abrir em voo

Companhias aéreas dos Estados Unidos, Panamá e Turquia suspenderam o uso de aviões da Boeing modelo 737 Max 9 depois que a agência americana do setor aéreo, a FAA, ordenar novas inspeções nessas aeronaves. A medida resultou em dezenas de cancelamentos de voos, principalmente nos Estados Unidos, onde as empresas Alaska Airlines e a United Airlines possuem uma frota grande do modelo.

Barroso suspende sanções contra Estadão por reportagem de prisão de deputado

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, suspendeu uma decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que determinou a remoção de reportagem do jornal O Estado de São Paulo sobre o decreto de prisão contra o deputado federal Jadyel Silva Alencar (PV-PI) pelo não pagamento de pensão aos filhos. Além de determinar a retirada da matéria do ar, o judiciário local também impôs ao periódico multa de R$ 500, a cada hora que a reportagem permanecesse publicada.

Por temor de manifestações de indígenas, acesso ao Salão Verde é fechado para votação do marco temporal

A Polícia Legislativa fechou o acesso ao Salão Verde, que antecede a entrada do Plenário da Câmara, por temor de manifestações de grupos indígenas. A ordem foi dada logo após a reunião de líderes do Congresso, na manhã desta quinta-feira. Os parlamentares, únicos autorizados a entrar no recinto, vão apreciar em sessão conjunta os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro item da pauta é o projeto do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a tese diz que só podem ser homologadas áreas ocupadas por povos originários em 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição.

Presença de Gleisi em ministério na reforma de Lula é dada como certa

No Palácio do Planalto, já é dado como certo que a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), assumirá uma pasta na reforma ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará no início de 2024. O que Lula ainda não definiu é qual ministério ela vai comandar. Quatro opções estão colocadas: a pasta da Justiça, que será deixada por Flávio Dino, caso seu nome seja aprovado no Senado para o Supremo Tribunal Federal (STF); a Secretaria-Geral, hoje comandada pelo ministro Márcio Macedo, que deverá sair para disputar a prefeitura de Aracaju; o Ministério de Desenvolvimento Social, atualmente nas mãos de Wellington Dias, e a Casa Civil, coordenada por Rui Costa.

“Transição energética é uma necessidade urgente”, diz Aliel Machado

O entrevistado dessa semana do Conversas com o Meio é o deputado Aliel Machado (PV-PR). Ele é relator do projeto de lei que regula o mercado de carbono, fazendo com que as empresas sejam obrigadas a estabelecer limites para suas emissões de gases tóxicos. Quem emite além da meta, paga, quem reduz o índice de poluição, é recompensado. A proposta tem apoio do Ministério do Meio Ambiente, mas enfrenta resistência da bancada ruralista e de setores mais conservadores na Câmara. “O Brasil não está em uma ilha”. Para o deputado, o mercado regulado faz com que o Brasil se integre ao cenário internacional com vantagens. “Nossa luta é contra o negacionismo sobre as mudanças climáticas”, disse o relator. “A transição energética não é mais uma matéria acadêmica. É urgente”. Assista à entrevista concedida à repórter especial Luciana Lima.

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