PF inica trabalho para identificar corpos encontrados em embarcação no Pará
A Polícia Federal iniciou na noite de ontem os trabalhos para identificar os corpos encontrados em embarcação à deriva na região de Bragança (PA), no último sábado.
A ira de Lira
No alto da Mesa Diretora da Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), não teve paciência para esperar os ânimos se abrandarem e insistiu em abafar a catarse que vinha da planície do plenário. Era um grito de alívio. Os deputados da base governista comemoravam com punhos fechados e erguidos: “Marielle, presente”, “justiça”, gritavam, saudando a vitória sobre a extrema direita e grande parte do Centrão, vencidos na votação que manteve na cadeia o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Torres, crime ocorrido em março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. “Posso proclamar o resultado, gente, por favor?”, apelava Lira, metendo o dedo na campainha, que fica bem ao seu alcance, debaixo da mesa. A turma demorou alguns segundos na comemoração, mas obedeceu. O presidente passou a cantar o resultado: “Eu vou repetir o resultado. Sim 277, pela manutenção da prisão e aprovação do parecer. Não, 129. Abstenções 28 de um total de 434 votantes”, declarou.
Em votação sobre prisão de Brazão, Lira abre mão de cortar ponto de ausentes
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), definiu que não vai cortar o ponto de quem não votar na sessão destinada a apreciar o parecer pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e de seu motorista Anderson Torres. A definição ocorreu em uma reunião de líderes logo após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovar o relatório a favor da prisão com 39 votos a favor, 25 contrários e uma abstenção.
Padilha fez apelo a colegas: ‘Não cair na gritaria da extrema direita’
A contar pela apresentação em Power Point que o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), levou para a última reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo está preocupado com o potencial da oposição de emplacar a chamada “pauta de costumes” nesse ano de eleições municipais.
Lula resiste a reinstalar Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos
É grande a resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recriar a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), mesmo após a ausência de manifestações durante o aniversário de 60 anos do golpe de 1964, no último dia 31 de março. Após uma primeira minuta de decreto ter ficado um ano parada na Casa Civil, o governo decidiu recomeçar o processo e devolveu o texto para a pasta de Direitos Humanos, do ministro Silvio Almeida.
Planalto quer levar decisão de Pacheco sobre desoneração para STF
O governo federal está considerando questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão de Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, de fatiar a medida provisória sobre a desoneração da folha de pagamentos tanto de empresas quanto dos municípios.
PT da Câmara contraria Lula e cobra recriação de comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
A liderança do PT na Câmara divulgou nota nesta quinta-feira (28/3) cobrando a recriação imediata da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, extinta no governo de Jair Bolsonaro e que ainda não foi recriada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Trata-se de instrumento essencial para investigar, esclarecer e reconhecer os casos de mortos e desaparecidos políticos em nosso país”, diz o texto assinado pelo líder do partido na Câmara, Odair Cunha (MG).