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Luciana Lima

Repórter especial do Meio. Jornalista formada pela UFES. Adora política e, desde que chegou a Brasília, vive reportando fatos e bastidores do Congresso Nacional, Planalto e Judiciário, campanhas presidenciais e a relação do Brasil com a Europa, Asia e América Latina.

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Lira propõe cota para mulheres menor que total de deputadas atualmente na Casa

Depois de amargar o desgaste por ter colocado em votação, de forma escamoteada, a urgência do Projeto de Lei Antiaborto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou melhorar sua imagem com as mulheres, propondo uma política de cota feminina para as vagas do Parlamento. O alagoano, entretanto, propôs uma fatia de 15% dos assentos, que é menor do que os 17,7% das cadeiras da Câmara que hoje são ocupados por 91 deputadas. Ao encerrar o 1º Encontro de Parlamentares Mulheres do G20, que ocorreu nesta segunda e terça-feira em Maceió, Lira disse que a proposta deve adotar um critério gradual, partindo de 15% dos assentos até chegar a 20% em 5 anos.

Marina Silva diz que 80% dos incêndios no Pantanal partiram de propriedades privadas

"Algo desolador." A frase da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, foi dita nesta segunda-feira, após se reunir na sala de situação, no Palácio do Planalto, para combater incêndios e consequências da seca no Pantanal e na Amazônia. De acordo com a ministra, o governo já identificou, por meio de monitoramento por satélite, que 80% dos focos de incêndio no Pantanal partiram de propriedades privadas. E a Polícia Federal já está investigando suspeitos de serem responsáveis por 18 focos.

Lira leva evento de mulheres para Maceió e é alvo de protesto feminista

Após o desgaste por aprovar na Câmara a urgência de um projeto que comparava o aborto legal ao crime de homicídio, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não passou ileso a protestos de feministas no 1º Encontro de Parlamentares Mulheres do G20, realizado em Maceió, capital de seu estado.

Porte de maconha: STF julgou recuado perante Congresso conservador

Um avanço tímido, recuado, quase contraditório. Juristas que observam como o Brasil e outros países tratam a questão das drogas avaliam dessa forma o resultado do julgamento feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que descriminalizou o porte de maconha, diferenciando o usuário do traficante e estipulando, mesmo que provisoriamente, a quantidade de 40 gramas ou 6 plantas fêmeas como o máximo que uma pessoa pode portar. Esse volume valerá até que o Congresso Nacional consiga votar uma lei estipulando uma quantidade máxima.

Lula e Barroso lamentam tentativa de golpe na Bolívia

O presidente Lula se reuniu com o chanceler Mauro Vieira e com Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência, antes de o governo divulgar uma nota condenando “nos mais firmes termos a tentativa de golpe de Estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército, em clara ameaça ao Estado democrático de Direito no país”. O governo brasileiro manifestou “seu apoio e solidariedade ao Presidente Luis Arce e ao Governo e povo bolivianos. Nesse contexto, estará em interlocução permanente com as autoridades legítimas bolivianas e com os Governos dos demais países da América do Sul no sentido de rechaçar essa grave violação da ordem constitucional na Bolívia e reafirmar seu compromisso com a plena vigência da democracia na região. Esses fatos são incompatíveis com os compromissos da Bolívia perante o Mercosul, sob a égide do Protocolo de Ushuaia”. Lula também se manifestou no X, dizendo: "sou um amante da democracia e quero que ela prevaleça em toda a América Latina. Condenamos qualquer forma de golpe de Estado na Bolívia".

Lira quer frear confronto com STF na questão do porte de maconha

Apesar de ter criado uma comissão especial para analisar a chamada PEC das Drogas, já aprovada no Senado, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal dificilmente será confrontada pela Câmara neste semestre ou até as eleições municipais de outubro, de acordo com a avaliação de líderes ouvidos pelo Meio. Após o desgaste das últimas semanas, provocado pela aprovação da urgência do Projeto de Lei Antiaborto, deputados indicam que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), não quer ouvir falar de pauta de costumes. Pelo menos por enquanto.

Para neutralizar direita radical, Renan e Kassab articulam acordo para sucessão no Legislativo

O presidente do PSD, Gilberto Kassab (SP), tem se dedicado a reuniões semanais em Brasília para costurar um acordo com caciques do MDB. O objetivo é que as duas legendas atuem em conjunto nas negociações envolvendo a sucessão da Câmara dos Deputados e do Senado. Um deputado do PSD disse ao Meio que o MDB é o maior aliado do PSD nessa sucessão e que as conversas estão ocorrendo regularmente.

Após reação popular, Câmara desiste de votar projeto de lei antiaborto

O projeto de lei que compara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio está fora da pauta da Câmara e não tem data para ter seu mérito discutido no plenário. A informação foi confirmada ao Meio pelo vice-presidente da Casa, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que é evangélico e um dos pré-candidatos à presidência da Câmara. “Essa proposta não será pautada”, disse.

Em sessão sobre aborto, Girão se irrita com veto da TV Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) se irritou com a TV Senado por esta não transmitir o vídeo de uma ultrassonografia que mostrava um procedimento de assistolia fetal, utilizado para abortos após a 22ª semana de gestação. “A verdade incomoda”, disse o senador depois de ser avisado que as imagens não estavam sendo transmitidas ao vivo. Hoje, a pedido de Girão, o Senado realizou uma sessão debate sobre o tema que está em discussão na Câmara e que teve a urgência aprovada na semana passada. A audiência antecipa as articulações na Casa Alta, mesmo sem a aprovação da proposta pelos deputados. Também participaram da sessão a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Rogério (PL-RO), além da deputada Bia Kicis (PL-DF) e General Girão (PL-RS).

Conservadores no Senado já se articulam em favor do projeto antiaborto

O projeto de lei que iguala o aborto ao homicídio teve a urgência aprovada na Câmara, mas ainda falta ser pautado para a votação do mérito no plenário. Apesar disso, os conservadores no Senado já deram início à articulação para tentar angariar votos para a proposta. Nesta semana, logo após a votação da urgência na Câmara, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) começou a espalhar cartazes pelo Senado, chamando para um debate a ser realizado na manhã da próxima segunda-feira.

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