PGR pede arquivamento de investigação contra Bolsonaro por fraude em cartão de vacina
No dia seguinte à decisão que tornou Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou o arquivamento da investigação sobre uma possível fraude em certificados de vacinação contra a Covid-19, justificando a falta de evidências para sustentar a acusação. Entenda todos os detalhes neste episódio!
Os planos de Nunes
“Não tem coisa melhor do que o exercício da democracia. As pessoas têm o direito de se candidatar e de defender aquilo que acreditam.” Com essas palavras, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) comentou sobre a postura de Jair Bolsonaro (PL), que segue se posicionando como candidato à presidência nas eleições de 2026, apesar de sua inelegibilidade. Para o emedebista, embora Bolsonaro tenha seus direitos políticos cassados e enfrente a acusação de golpe de Estado — processo que começa a ser julgado nesta terça-feira, 25 —, o ex-presidente tem o direito de se manifestar. Nunes ainda questionou a legitimidade do Supremo Tribunal Federal (STF) para arbitrar o processo, argumentando que Bolsonaro não deveria ser julgado pela Corte, uma vez que “não tem foro privilegiado” por não ser mais presidente.
Golpe de Estado: denúncia contra Bolsonaro será julgada em 25 de março
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o dia 25 de março o início do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), relacionada ao suposto envolvimento no plano golpista. O julgamento terá início na manhã de 25 de março e deve ser concluído no dia 26, com a previsão de três sessões para a análise completa do caso. A Primeira Turma é composta pelos ministros Cristiano Zanin, Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux.
Os principais pontos da denúncia da PGR contra Bolsonaro
“A responsabilidade pelos atos lesivos à ordem democrática recai sobre organização criminosa liderada por Jair Messias Bolsonaro, baseada em projeto autoritário de poder.” Esse é um dos fragmentos iniciais da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 18. Logo nos primeiros trechos do documento de 272 páginas, cunha-se o ex-presidente como a peça central, a liderança que orquestrou o projeto de implodir a democracia brasileira. Pelas ações encadeadas que culminaram no rompante, e pela tentativa em si, Bolsonaro é acusado de cinco crimes: golpe de Estado, liderança de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, dano qualificado à União e deterioração de patrimônio tombado. Caso condenado, sua pena pode ultrapassar 30 anos de prisão.
DeepSeek, o chatbot de baixo custo que abalou Wall Street

Foto: Jean-Marc Barrere/Hans Lucas via AFP
“Essa companhia monumental é uma declaração contundente de confiança no potencial dos Estados Unidos sob um novo presidente”, declarou Donald Trump no Salão Roosevelt, em frente ao Salão Oval, na última terça-feira, 21, um dia após assumir a Casa Branca. O evento marcou o lançamento do projeto Stargate, uma joint venture de US$ 100 bilhões destinada a colocar os Estados Unidos na vanguarda da inteligência artificial (IA). “A Stargate construirá a infraestrutura física e virtual para alimentar a próxima geração de avanços em IA, e isso incluirá a construção de data centers colossais, estruturas muito, muito massivas”, declarou. Ao lado de Sam Altman, CEO da OpenAI, Larry Ellison, presidente da Oracle, e Masayoshi Son, CEO do SoftBank, Trump prometeu que o investimento inicial se expandiria para US$ 500 bilhões em quatro anos, iniciando uma nova era na corrida tecnológica global, com o claro objetivo de deixar a China a léguas de distância. Ali, o presidente fechou um acordo com os Estados Unidos, promovendo a empreitada como garantia do “futuro da tecnologia” na nação.
A literatura brasileira em Frankfurt
Projetado pelo arquiteto alemão Friedrich von Thiersch e concluído em apenas dois anos, entre 1907 e 1909, o Festhalle Frankfurt é um verdadeiro ícone da arquitetura. Com uma imponente cúpula de vidro e aço que se ergue a cerca de 40 metros de altura, o espaço permite a entrada de luz natural em cada um de seus 15 mil metros quadrados. Entre os dias 16 e 20 de outubro, no entanto, o que realmente brilhou ali foi o mercado editorial. O Festhalle sediou a 76ª Feira do Livro de Frankfurt, o maior encontro mundial do setor, que contou com a participação recorde do Brasil.
Notas de poder: as músicas que marcam as eleições americanas

Foto: Saul Loeb/AFP
“Eu agradeço às minhas estrelas da sorte por estar vivendo aqui hoje. Porque a bandeira ainda representa a liberdade e eles não podem tirar isso. E tenho orgulho de ser americano, onde pelo menos eu sei que eu sou livre. Eu não vou esquecer os homens que morreram, que deram esse direito a mim”. Enquanto a multidão gritava “nós temos Trump”, o ex-presidente Donald Trump subiu ao palco da Convenção Nacional Republicana em Milwaukee ao som destes versos de God Bless the USA. A música de Lee Greenwood, sempre presente em seus comícios, naquele 15 de julho carregava um significado especial. O evento marcava sua primeira aparição pública após a tentativa de assassinato que sofrera dois dias antes. Com um curativo na orelha direita, o punho erguido e embalado pelo hino patriótico, ele transformou sua entrada em uma poderosa narrativa.
A cadeirada de Datena em Marçal
O debate promovido pela TV Cultura entre candidatos à Prefeitura de São Paulo foi marcado, ontem, por agressão. José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB), causando grande tumulto e interrompendo o evento. A situação pegou todos de surpresa e gerou reações imediatas, com pedidos de calma e intervenção da equipe de segurança. Entenda os motivos do desentendimento e as repercussões desse ato no cenário político paulistano neste episódio.
Em meio à crise das queimadas, Brasil prepara pacote ambiental para apresentar na ONU
O governo federal está preparando um pacote de medidas ambientais para enfrentar a crise climática, que deve ser implementado até o próximo dia 21. Nessa data, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Nova York para discursar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Acompanhe os detalhes.