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Flávia Tavares

Editora-chefe do Meio. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e pela CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos. E agitar as reuniões de pauta com brincadeiras fora de hora.

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Lula e o jogo duplo com o mercado

Ser um homem de esquerda liderando o país depois de quatro anos de extrema direita pode dar ao presidente um ímpeto de reforçar seus ideais social-democratas e seu desdém pela elite econômica, que ajudou o bolsonarismo a crescer. Mas também o desafia a se pacificar com essa mesma elite, sob risco de deixar a extrema direita ressurgir.

Hora da realpolitik

Observar de perto como é a negociação de cargos na Câmara e no Senado é um exercício para exterminar a ingenuidade e o falso moralismo de qualquer um. Mas dividir o poder é parte fundamental do jogo e acomoda interesses para que o Legislativo possa operar e se relacionar harmoniosamente com os demais poderes. É uma característica da nossa democracia imperfeita.

O que esperar das eleições da Câmara e do Senado

Uma nova legislatura se aproxima e, com isso, novas eleições para as Presidências no Congresso Nacional - e do próprio parlamento. Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) é franco favorito à recondução. No Senado, Rodrigo Pacheco também lidera as apostas, mas com vantagem menos considerável que o colega da Casa baixa. No #MesaDoMeio desta terça (31), Pedro Doria e Christian Lynch analisam os cenários para os pleitos e, de Brasília, a editora Flávia Tavares e a repórter especial Luciana Lima trazem as atualizações mais importantes na véspera da posse Legislativa.

É genocídio que chama

O que está acontecendo com o povo ianomâmi não é acidental. É um projeto. Tem comando e uma mentalidade militarista por trás. A gente já deixou de punir assassinatos com essa mesma mentalidade lá no fim da ditadura. Dessa vez, aproveitando as lições de Argentina, 1985, que acaba de ser indicado ao Oscar, não vai dar para deixar passar.

Genocídio ianomâmi na conta dos militares e de Bolsonaro

Desde o final da semana passada, as imagens apocalípticas da população ianomâmi têm rodado o Brasil e levantado uma série de perguntas que, invariavelmente, direcionam-se à principal: como chegamos às cenas vistas naquele território – teoricamente – protegido por lei? No #MesaDoMeio desta terça-feira (24), Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Flávia Tavares jogam luz sobre o tratamento relegado ao tema durante os últimos anos, sobretudo os que representam o mandato de Jair Bolsonaro na Presidência da República.

Golpistas têm direito aos direitos humanos?

Sim, claro que têm. Mas sempre que se atente contra a dignidade de outra pessoa ou contra a democracia alguns desses direitos podem ser revogados. É a lei. Entender isso passa por enxergar quem são os humanos, quais são os direitos e o que é dignidade.

Augusto Aras, o padrinho do terrorismo

O movimento terrorista que atacou Brasília no dia 8 de janeiro tem pai, mãe e irmãos no clã Bolsonaro. Tem uma larga família de gente conivente com discurso golpista e violento. Tem uma madrinha generosa nas forças de segurança que atuaram para proteger os bolsonaristas em vez de impedi-los. E tem no Procurador-Geral da República, cúmplice dos abusos de Bolsonaro e seus aliados, seu padrinho.

A Terra voltou a ser redonda. E política!

No ano e no governo que se iniciam, as forças estão se rearranjando rapidinho, dentro das leis da física e da política. E a imprensa está tendo que reaprender a cobrir um governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que já começa com uma oposição desproporcional do tal “mercado”. Bem-vindos de volta à democracia!

STF derruba Orçamento Secreto e complica vida de Arthur Lira

Uma prática que se fortaleceu no governo Bolsonaro e parecia difícil de combater pelo futuro governo Lula, mas o Supremo também entrou em campo. Na última segunda-feira, o STF declarou a inconstitucionalidade das "emendas de relator", ferramenta que dava sustentação ao fisiologismo do Centrão no Congresso Nacional. No #MesaDoMeio, Pedro Doria, Flávia Tavares e Luciana Lima comentam as repercussões desta perda inestimável para os parlamentares deste grupo - e os efeitos disso na transição.

As chatas das mulheres

Lula ainda tem mais de 30 ministros pra anunciar, certamente aparecerão mais mulheres. Acontece que a matemática política que ele tem que fazer agora é com partidos — e as estruturas partidárias de centro não contemplam mulheres. Todo mundo tem de melhorar muito.

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