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Caio Mello

Redator do Meio. Jornalista formado pela Cásper Líbero, onde foi coautor de um livro sobre ocupações urbanas do Centro de São Paulo para o Trabalho de Conclusão de Curso. Tem experiência em cobertura política e econômica, passando por redações e veículos de rádio, além de ser pós-graduando em Ciência Política.

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Produção industrial cai 1,4% em julho, mais que o esperado

Indústria decepcionou. Em julho de 2024, a produção industrial brasileira registrou uma queda de 1,4% em relação ao mês anterior, e maior que a queda esperada de 0,9% entre analistas do mercado. Os dados foram divulgados pelo IBGE (íntegra). O resultado interrompeu o avanço de 4,3% observado em junho, mas apesar dessa queda, a comparação com julho de 2023 revela um crescimento robusto de 6,1%, marcando a segunda alta consecutiva e o maior crescimento desde abril de 2024.

PIB sobe 1,4% no segundo trimestre de 2024, acima do esperado

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil surpreenderam, com crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o primeiro trimestre, divulgou hoje o IBGE (íntegra). Analistas de mercado esperavam crescimento próximo de 0,9%. Em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 3,3%. A forte alta foi puxada pela indústria (1,8%) e serviços (1%), enquanto a agropecuária caiu 2,3%.

Previsões do mercado sobre inflação e PIB sobem para 2024 e caem para 2025

No Boletim Focus, que reúne a mediana das expectativas semanais de agentes financeiros sobre os principais índices econômicos, a expectativa de inflação e do PIB continuaram subindo para 2024 (íntegra). O IPCA teve ligeira revisão de 4,25% para 4,26%, já a previsão de crescimento da economia brasileira saiu de 2,43% para 2,46%. As expectativas para o câmbio também tiveram revisão altista para R$5,33, de R$5,32 na última semana.

Barraco no auditório, tensão nos bastidores: a tentativa de debate em São Paulo

No debate de ontem com candidatos à prefeitura de São Paulo organizado pela TV Gazeta e pelo canal MyNews, houve preocupação com o formato e as regras para evitar justamente o que ocorreu ontem: propostas de lado, ataques em alta, constantes pedidos de direito de resposta e quase violência física, quando o candidato José Luiz Datena (PSDB) saiu do púlpito e ficou frente a frente com Pablo Marçal (PRTB). A imprensa e as assessorias dos políticos não puderam entrar no auditório, ficando em uma sala separada, mas tendo acesso ao retorno das câmeras, mesmo nos intervalos.

Arrecadação federal de julho bate novo recorde mensal, em R$ 231 bilhões

A arrecadação do Governo Federal atingiu um novo recorde para o mês em julho de 2024, somando R$ 231,04 bilhões, as informações são da Receita Federal. O valor representa um aumento real de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2023. Ainda segundo a Receita, o melhor resultado em 30 anos é resultado direto de uma série de medidas fiscais implementadas no ano passado, incluindo a tributação de fundos exclusivos e combustíveis, além de ajustes na tributação de incentivos estaduais.

IGP-DI preocupa e sobe 0,83%, puxado por commodities

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que mede a variação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até produtos e serviços finais, registrou alta de 0,83% em julho, uma aceleração em comparação aos 0,50% observados em junho (íntegra). No acumulado do ano, o índice subiu 1,95%, e em 12 meses, 4,16%.

Copom menciona possibilidade de subir juros em ata de última reunião

O Banco Central do Brasil divulgou, na manhã desta terça-feira, a ata da reunião de julho do Comitê de Política Monetária (íntegra), o Copom, em que manteve a taxa básica de juros da economia, Selic, inalterada em 10,50% ao ano. A decisão foi unânime entre todos os diretores da autarquia monetária e também unânime foi a percepção de que o BC pode voltar a subir juros caso julgue o movimento necessário para cumprir a meta de inflação. Esse trecho foi novidade, pois apesar da manutenção da Selic na reunião de junho, não houve menção à possibilidade de voltar ao ciclo de aperto monetário, sendo, portanto, uma ata mais dura do que a anterior.

Boletim Focus mostra nova deterioração nas expectativas de inflação

O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (íntegra), atualizou as projeções do mercado para os principais indicadores econômicos. As expectativas para a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, para 2024 foram ajustadas novamente para cima, de 4,10% para 4,12%, enquanto a projeção para 2025 subiu de 3,96% para 3,98%.

Banco Central mantém Selic em 10,50%, em decisão unânime

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a manutenção da taxa Selic em 10,5% ao ano (íntegra do comunicado). A decisão foi unânime entre os membros do comitê, e já era esperada por agentes de mercado. No comunicado, foi destacada a necessidade de cautela devido ao cenário global incerto e à resiliência da atividade econômica brasileira.

Desemprego recua a 6,9% em junho, menor taxa desde 2014

A taxa de desemprego no Brasil caiu a 6,9% no trimestre encerrado em junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Menor taxa para o período desde 2014, o número recuou um ponto percentual frente ao trimestre anterior, de janeiro a março, quando ficou em 7,9%, e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023.

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