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Caio Mello

Redator do Meio. Jornalista formado pela Cásper Líbero, onde foi coautor de um livro sobre ocupações urbanas do Centro de São Paulo para o Trabalho de Conclusão de Curso. Tem experiência em cobertura política e econômica, passando por redações e veículos de rádio, além de ser pós-graduando em Ciência Política.

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Viagens de brasileiros aumentam 71,5% entre 2021 e 2023

Em 2023, o número de viagens realizadas por brasileiros atingiu 21,1 milhões, um aumento de 71,5% em relação a 2021, quando o total era 12,3 milhões, conforme dados divulgados pela PNAD Contínua, do IBGE (íntegra do estudo). Durante o auge da pandemia, em 2020 e 2021, houve uma retração significativa no turismo. A recuperação do setor é atribuída ao aumento das viagens pessoais, que representaram 85,7% do total, com o lazer sendo o principal motivo (38,7%). Sol e praia dominaram as escolhas de lazer (46,2%), seguidos por ecoturismo e natureza (22%) e cultura e gastronomia (21,5%). Contudo, a pandemia trouxe mudanças nos hábitos de viagem: a proporção de viagens para visitar amigos e parentes diminuiu, enquanto o lazer ganhou mais destaque.

Prévia do PIB cai 0,40% em julho, mas supera previsão, revela BC

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), prévia do PIB divulgada pelo Banco Central (íntegra), recuou 0,40% em julho. A queda ocorreu após uma alta significativa de 1,40% em junho e apesar do resultado negativo, o resultado foi melhor do que previa analistas do consenso LSEG, que estimaram uma retração de 0,90%. Em comparação com julho de 2023, o IBC-Br apresentou uma alta de 5,3%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula um avanço de 2%, enquanto, no acumulado do ano, a expansão é de 2,6%. No trimestre encerrado em julho, a atividade econômica registrou um crescimento de 1,3% em relação ao trimestre anterior e de 3,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, reforçando a força da economia brasileira. Os dados do Banco Central, diferentemente de outros índices, não vêm acompanhados de mais detalhes, por isso não é possível destrinchar setores e as razões por trás dos números. (Meio)

Vendas no varejo crescem 0,6% em julho e acumulam alta de 5,1% no ano

Mais uma surpresa positiva. As vendas do varejo no Brasil voltaram a crescer em julho, registrando aumento de 0,6% em relação ao mês anterior, conforme dados divulgados hoje pelo IBGE (íntegra), e acima das previsões de 0,5%. O resultado recupera parte da perda de 0,9% verificada em junho. No acumulado do ano, o varejo nacional apresenta alta de 5,1%, e nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 3,7%. Entre os setores com maior destaque está o de hiper e supermercados, com alta de 1,7% e sendo o setor que mais puxou o resultado para cima, além de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que avançaram 2,1%.

Haddad diz que inflação causada por clima não pode ser controlada com juros

Na porta do Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad disse nesta quarta-feira que a inflação causada por fatores climáticos não pode ser controlada somente com aumento das taxas de juros. A fala do ministro acontece uma semana antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que pode aumentar os juros, hoje em 10,50% ao ano. Haddad também reforçou que a previsão de crescimento do PIB deve ficar em pelo menos 3% este ano, acima da estimativa anterior de 2,5%, a equipe econômica está revisando suas projeções e deve divulgá-las ainda esta semana. Além disso, o ministro comentou sobre a proposta de regulamentação para a tributação das grandes empresas de tecnologia, as Big Techs, e que a medida viria apenas se houvesse frustração de receitas, e nos moldes dos padrões internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). (Meio)

Inflação ao consumidor sobe 0,2% nos EUA em agosto, em linha com esperado

Boa notícia para o Federal Reserve. O Índice de Preços ao Consumidor registrou um aumento de 0,2% em agosto, mantendo o mesmo percentual do mês anterior, segundo o Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos (relatório completo). Nos últimos 12 meses, o índice geral subiu 2,5%. Entre os componentes principais, o índice de habitação foi o principal fator para o aumento da inflação, subindo 0,5% em agosto e o índice de alimentos desacelerou a 0,1% no mês, após um aumento de 0,2% em julho. Já o índice de energia caiu 0,8% em agosto, após uma estabilidade no mês anterior, com a gasolina caindo 0,6% e o gás natural 1,9%. O núcleo, quando se exclui itens mais voláteis, como alimentos e energia, subiu 0,3% em agosto, depois de um aumento de 0,2% no mês anterior.

Setor de serviços cresce pelo segundo mês seguido em julho e bate recorde

O setor de serviços no Brasil manteve sua trajetória de crescimento no mês de julho, com uma expansão de 1,2% em comparação com junho, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE (íntegra). É o segundo mês seguido de alta, acumulando um ganho de 2,9% no período de junho a julho. Esse desempenho levou o setor a renovar seu patamar recorde, superando o nível do mês anterior. Na comparação anual, o crescimento foi de 4,3%.

IBGE: inflação cai em agosto, com recuo nos preços de habitação e alimentos

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, apresentou uma taxa de -0,02%, vinda de 0,38% em julho. No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 2,85%, e nos últimos 12 meses, 4,24%, abaixo dos 4,50% registrados no mês passado. O que mais contribuiu para o resultado de deflação foram Habitação, com queda de 0,51% e Alimentação e bebidas, com recuo de 0,44%. Em habitação, a queda foi influenciada pela energia elétrica, devido ao retorno da bandeira tarifária verde, já nos alimentos, a queda foi liderada pela alimentação no domicílio, com recuos acentuadas nos preços de batata, tomate e cebola, enquanto mamão e banana apresentaram a maior subida de preço.

Previsões para Selic passam para mais de 11% em 2024, revela Focus

Expectativas para 2024 de todos os principais indicadores subiram. Foi o que revelou o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (íntegra). Após o PIB do segundo trimestre superar o consenso e subir 1,4%, a Selic, taxa básica de juros da economia, foi revisada de 10,50% para 11,25%, 0,75 ponto percentual de aumento nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária, portanto. O crescimento da economia, que possivelmente será revisado pelo Ministério da Fazenda, saiu de 2,46% na semana passada, para 2,68% e a expectativa de inflação subiu a oitava semana consecutiva, de 4,26% para 4,30%. Câmbio teve leve ajuste para cima, de R$5,33 para R$5,35.

Lula promete fim da fome e da cobrança de IR para quem ganha R$ 5 mil até 2026

Na mesma entrevista à Rádio Difusora, de Goiânia, na qual falou sobre as denúncias contra o ministro Silvio Almeida, o presidente Lula defendeu o incentivo ao consumo como motor para a economia, argumentando que seria o consumo que ocasionaria a industrialização e não o contrário. Lula ainda confirmou duas promessas para o final do seu terceiro mandato, em 2026: de isentar de pagar IR quem ganha até R$ 5 mil e de acabar com a fome no Brasil. Sobre a relação com o agronegócio, o presidente disse acreditar que a rejeição do setor ao PT é, em parte, ideológica. Ele defendeu tanto o agronegócio quanto os movimentos de sem-terras, destacando a complementaridade entre a agricultura familiar e a produção para exportação. Já em relação ao Bolsa Família, Lula respondeu críticas ao pente-fino no programa, ao dizer que, apesar de desagradável, a medida seria necessária para garantir a eficiência.

EUA criam 142 mil vagas de empregos não-agrícolas em agosto, abaixo do esperado

Em agosto, foram criadas 142 mil vagas de emprego não-agrícola (Payroll) nos Estados Unidos, segundo dados oficiais do Bureau of Labor Statistics (íntegra). O número é maior do que as 89 mil vagas criadas no mês passado, mas menor do que o esperado, de 164 mil vagas. A taxa de desemprego permaneceu praticamente inalterada, em 4,2%, com 7,1 milhões de pessoas desempregadas. Os principais setores que impulsionaram o crescimento do emprego foram a construção civil, com 34 mil novos postos, e o setor de saúde, com 31 mil vagas. O relatório também mostrou que o salário médio por hora subiu 0,4%, atingindo US$ 35,21. Revisões nos dados dos meses de junho e julho apontaram um crescimento de emprego também inferior ao previamente estimado.

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