Brasil gera mais de 232 mil empregos formais em agosto, diz Caged
O mercado de trabalho brasileiro gerou 232.513 novos postos de trabalho com carteira assinada em agosto, refletindo uma variação positiva de 0,49%, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado de janeiro a agosto, o Brasil gerou 1.726.489 novos empregos, enquanto o saldo total nos últimos 12 meses, de setembro de 2023 a agosto de 2024, atingiu 1.790.541 novos postos. O setor de serviços liderou a criação de empregos em agosto, com 118.364 novos postos, seguido pela indústria, que registrou 51.634 novos empregos, principalmente na Indústria de Transformação. Entre os estados, São Paulo se destacou com a geração de 60.770 novos postos, representando um aumento de 0,42%, o Rio de Janeiro e Pernambuco vem logo atrás no saldo positivo. Além disso, a faixa etária de 18 a 24 anos teve o maior saldo no acumulado do ano, com 126.914 novos postos. (Meio)
População ocupada bate novo recorde, revela PNAD Contínua
A taxa de desocupação do Brasil caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, a menor da série histórica iniciada em 2012 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE (leia a íntegra). Essa redução foi de 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior e de 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023. A população desocupada atingiu 7,3 milhões, o menor número de pessoas buscando trabalho desde 2015. Por consequência, o número total de trabalhadores ocupados bateu recorde, chegando a 102,5 milhões, com destaque para o setor privado, que alcançou 52,9 milhões de empregados, e o comércio, com 19,5 milhões. No setor público, 12,8 milhões de pessoas estavam empregadas, um aumento puxado principalmente pelos servidores sem carteira assinada. O rendimento médio real das pessoas ocupadas ficou estável no trimestre, em R$ 3.228, mas subiu 5,1% em relação ao ano anterior. (Meio)
BC estima crescimento do PIB de 3,2% em 2024 e 36% de chances de inflação acima da meta
No Relatório Trimestral de Inflação de setembro (íntegra), o Banco Central revisou para cima sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, passando de 2,3% para 3,2%. Segundo a autoridade monetária, a revisão reflete o dinamismo da economia brasileira e os impactos menores do que o esperado das enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, o BC também ajustou suas projeções para 2025, com uma expectativa de alta de 2% no PIB. Em relação à inflação, o Banco Central elevou sua estimativa para 2024 de 4% para 4,3%, com a meta oficial estabelecida em 3%, e tolerância entre 1,5% e 4,5%. Mas a probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior de 4,5% aumentou para 36%. Para 2025 e 2026, as projeções de inflação também subiram para 3,7% e 3,2%, respectivamente. A taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,75% após subida de 0,25 ponto percentual na última reunião do Copom, deve sofrer novo aumento em novembro, podendo alcançar 11,25% ao ano, se as projeções do mercado de aumento mais agressivo de 0,50 ponto percentual se concretizarem. (Meio)
Prévia da inflação fica em 0,13% em setembro, abaixo do esperado
A prévia da inflação de setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foi de 0,13%, uma desaceleração em relação aos 0,19% registrado em agosto, e abaixo dos 0,28% esperado pelo mercado (íntegra do índice). No acumulado do ano, o indicador registra alta de 3,15%, e nos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, inferior aos 4,35% dos 12 meses anteriores.
Confiança do Consumidor sobe pelo quarto mês seguido, diz FGV
O Índice de Confiança do Consumidor do FGV IBRE (íntegra) subiu 0,5 ponto em setembro, alcançando 93,7 pontos. Foi a quarta alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice também avançou, totalizando 93,3 pontos. A confiança tem crescido desde junho, impulsionada principalmente pelas expectativas em relação aos próximos meses, embora tenha havido uma leve deterioração nas avaliações da situação atual, com o indicador de situação financeira das famílias apresentando queda. A economista da FGV Anna Carolina Gouveia destaca que, apesar da resiliência da atividade doméstica, a recuperação da confiança ainda é lenta, refletindo uma percepção fragilizada das finanças pessoais. Entre os indicadores que compõem o índice, o que mede o ímpeto de compras de bens duráveis teve a maior contribuição para a melhora, subindo 2,3 pontos para 90,1 pontos, o nível mais alto desde fevereiro. Por outro lado, as perspectivas para a situação futura da economia recuaram 1,8 ponto, totalizando 109,6 pontos. (Meio)
Banco Central justifica alta dos juros por atividade resiliente, revela Ata
A Ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira, detalhou e aprofundou a decisão do Banco Central das reuniões dos últimos dias 17 e 18, que aumentou a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 10,75% ao ano, após decisão unânime entre os diretores da autarquia monetária. Como justificativa, o BC cita as incertezas no ambiente internacional, sobretudo os Estados Unidos, com o Federal Reserve (Fed) tendo iniciado o corte de juros na maior economia do mundo e, com isso, os efeitos econômicos ainda não estão claros.
Arrecadação Federal soma mais de R$ 200 bilhões em agosto, novo recorde
A arrecadação total das Receitas Federais alcançou R$ 201,6 bilhões em agosto de 2024, um crescimento real de 11,95% em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme divulgado pela Receita Federal. Foi a maior arrecadação para o mês da história. No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação somou R$ 1,73 trilhão, registrando aumento real de 9,47%. A Receita atribui o resultado ao retorno da tributação sobre combustíveis e à atualização de bens no exterior. Somente o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 45,7 bilhões em agosto, um crescimento de 19,88%, impulsionado pelo aumento nas vendas e serviços. A Receita Previdenciária também teve destaque, arrecadando R$ 54,7 bilhões, alta de 6,95%, reflexo do aumento da massa salarial, enquanto o Imposto sobre rendimentos de capital arrecadou R$ 91,5 bilhões, crescimento real de 19,31%, influenciado pela tributação de fundos de investimento. (Meio)
Bets que não estiverem regularizadas até outubro serão suspensas, diz Fazenda
As empresas de apostas de cota fixa que não solicitaram autorização ao Ministério da Fazenda terão suas operações suspensas a partir de 1 de outubro. A Portaria sobre o assunto, publicada no Diário Oficial da União, estabelece que apenas as empresas que solicitarem autorização até a última segunda-feira poderão continuar operando até o fim de dezembro. Em 11 de outubro, esses sites serão desativados, com apoio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Banco Central e Anatel. E a partir de janeiro de 2025, quando o mercado regulado de apostas for oficialmente iniciado no Brasil, apenas empresas que se enquadrarem na regulamentação da Fazenda poderão continuar suas atividades. As empresas aprovadas também precisarão pagar uma outorga de R$ 30 milhões para operar e seguir regras contra fraude, lavagem de dinheiro e publicidade abusiva. Em entrevista, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou possíveis regras de regulamentação, incluindo a de proibir o uso de cartã de crédito para fazer apostas. Ele classificou como uma “pandemia” o atual cenário de vício nos jogos online e que seria função do Estado cuidar dos dependentes. Já o secretário de Prêmios e Apostas, Regis Dudena, explicou que o objetivo da medida é separar as empresas que atuam legalmente das que utilizam o mercado de apostas para cometer crimes, como fraudes e lavagem de dinheiro. (Meio)
Mercado eleva perspectiva de inflação para 2024 pela nona semana seguida
Pela nona semana consecutiva, o mercado financeiro revisou para cima a estimativa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024, subindo de 4,30% para 4,35%, conforme o Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (íntegra). O Produto Interno Bruto (PIB) também teve uma projeção aumentada, passando de 2,68% para 2,96%, assim como o câmbio, que saiu de uma previsão de R$5,35 para R$5,40. Os agentes financeiros mantiveram a expectativa de que a taxa Selic, atualmente em 10,50%, suba para 11,25% até o final do ano; a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), acontece a partir de terça-feira e há perspectiva de aumento do juro. (Meio)