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Caio Mello

Redator do Meio. Jornalista formado pela Cásper Líbero, onde foi coautor de um livro sobre ocupações urbanas do Centro de São Paulo para o Trabalho de Conclusão de Curso. Tem experiência em cobertura política e econômica, passando por redações e veículos de rádio, além de ser pós-graduando em Ciência Política.

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Confiança do consumidor tem maior nível desde abril de 2014, aponta FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo FGV IBRE, registrou alta de 2,6 pontos em novembro, atingindo 95,6 pontos, o maior nível desde abril de 2014. O avanço reflete principalmente uma retomada no otimismo dos brasileiros em relação às finanças pessoais e ao mercado de trabalho, após uma pausa na trajetória ascendente observada desde junho. Para Anna Carolina Gouveia, economista da Fundação, o resultado retrata uma melhora na percepção dos orçamentos familiares, impactados pela continuidade de bons sinais no mercado de trabalho e na atividade econômica. Entre os destaques do levantamento, o Índice de Expectativas (IE), que mede a confiança em relação ao futuro, subiu 3,7 pontos, chegando a 103,4. Já o Índice da Situação Atual (ISA), que avalia o momento presente, teve leve alta de 0,6 ponto, marcando 84,3. As boas notícias estão também na compra de bens duráveis, que apresentou o maior salto, com alta de 8,8 pontos, refletindo maior confiança na estabilidade financeira das famílias. Um bem durável é um produto que tem vida útil prolongada, no caso da economia doméstica podem ser veículos, eletrodomésticos, móveis, etc. Por outro lado, as perspectivas para a economia futura caíram 1,2 ponto. (Meio)

Pnad: desocupação cai em 7 estados no terceiro tri, menor número desde 2014

O desemprego no Brasil caiu para 6,4% no terceiro trimestre de 2024, uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,3 ponto percentual frente ao mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pela Pnad Contínua Trimestral. Esse é o menor índice registrado para um terceiro trimestre desde 2014. A desocupação caiu em 7 estados e ficou estável em outros 20. A taxa de desocupação entre mulheres (7,7%) é maior do que entre homens (5,3%). Em relação à cor ou raça, o desemprego foi mais elevado entre pessoas pretas (7,6%) e pardas (7,3%), enquanto entre brancos ficou em 5%. A informalidade segue alta, abrangendo 38,8% da população ocupada. O estado do Pará lidera esse índice com 56,9%, enquanto Santa Catarina tem a menor taxa, 26,8%. O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.227, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas alta anual de 3,7%. Entre as regiões, o Centro-Oeste liderou, com média de R$ 3.683, enquanto o Nordeste registrou o menor rendimento, de R$ 2.216. Já o número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar trabalho, caiu para 2,7%, também menor patamar desde 2014. O contingente de pessoas procurando trabalho há mais de dois anos recuou 20,4% em relação ao mesmo período de 2023, mas ainda somam 1,5 milhão de indivíduos. (Meio)

Arrecadação federal registra alta de 9,77% em outubro, novo recorde mensal

A arrecadação total das Receitas Federais somou R$ 247,9 bilhões em outubro de 2024, alta real de 9,77% em comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Receita Federal. O valor representa um novo recorde para o mês. No acumulado de janeiro a outubro, o montante arrecadado alcançou R$ 2,2 trilhões, um aumento real de 9,69% e também um recorde para o período dos 10 primeiros meses do ano. A alta foi impulsionada pela retomada da tributação sobre combustíveis, pela tributação de fundos exclusivos e pela atualização de bens no exterior. Excluindo pagamentos atípicos, o crescimento seria de 8,87% em outubro e 7,40% no acumulado do ano. Entre os destaques, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 47,2 bilhões no mês, com crescimento real de 20,25%, impulsionados pelo aumento nas vendas e no setor de combustíveis. A Receita Previdenciária somou R$ 54,2 bilhões, alta de 6,25%, enquanto o IRPJ e a CSLL arrecadaram R$ 57,3 bilhões, com elevação de 4,29%. Os tributos sobre importação também apresentaram forte desempenho, com arrecadação conjunta de R$ 11,1 bilhões, crescimento real de 58,12%, com um aumento no volume de importações e na alíquota média efetiva. (Meio)

Perspectiva de inflação e câmbio sobem para 2024, mostra Boletim Focus

O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (íntegra do relatório), mostrou que os agentes do mercado financeiro elevaram a projeção para o IPCA, índice oficial de inflação, para 4,64% em 2024, de 4,62% na última semana, se distanciando ainda mais do limite da meta de 4,5%. Para 2025, a previsão também subiu, chegando a 4,12%. As más notícias vieram também do câmbio, com o dólar previsto para R$ 5,60 em 2024, vindo de R$ 5,55 da semana passada, e subiu para R$ 5,50 em 2025, quando marcava R$ 5,48 na pesquisa anterior. O mercado entende que a taxa básica de juros, a Selic, deve subir para 11,75% em 2024, o que já era esperado, mas as projeções para 2025 subiram, com o entendimento que no final do próximo ano, os juros devem estar em 12%. Não houve novidades nas previsões de 2024 e 2025 do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que estacionou em 3,10% para este ano, após sucessivas revisões para cima. Para 2025, a previsão do PIB é de crescimento de 1,94%. (Meio)

Inflação ao consumidor dos EUA fica em 0,2% em outubro, em linha com o esperado

O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA subiu 0,2% em outubro, mantendo o mesmo ritmo dos três meses anteriores, segundo informações do Bureau of Labor Statistics. O setor de habitação, com alta de 0,4%, foi o principal responsável pelo aumento. Já o índice de alimentos registrou uma leve alta de 0,2%, enquanto o de energia se manteve estável após uma queda no mês anterior. O núcleo da inflação, ou seja, o indicador quando se exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,3%, refletindo aumentos em moradia, veículos usados, passagens aéreas e assistência médica. Em 12 meses, a inflação acumula alta de 2,6%, com o índice de energia caindo 4,9% e alimentos subindo 2,1%. (Meio)

Setor de serviços cresce 1% em setembro e supera expectativa

O setor de serviços no Brasil registrou um crescimento de 1% em setembro de 2024, superando a expectativa de 0,6% e alcançando um novo recorde na série histórica. O avanço coloca o setor 16,4% acima do nível pré-pandemia, segundo os dados do IBGE. Este é o sexto mês consecutivo de crescimento na comparação anual, com um aumento de 4% em relação a setembro de 2023. Quatro das cinco atividades pesquisadas apresentaram resultado positivo, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e o setor de informação e comunicação (1%). O único recuo foi observada em outros serviços (-0,3%). No panorama regional, em 16 das 27 unidades da federação houve crescimento dos serviços, com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro, com crescimento de 1% e 2,6%, respectivamente. No setor de turismo, o volume de atividades cresceu 0,5% no Brasil, impulsionado pelo Rock In Rio, que puxou o estado do Rio em 14,9%. (Meio)

Vendas no Varejo sobem 0,5% em setembro, abaixo da expectativa de 1,4%

O comércio varejista brasileiro cresceu 0,5% em setembro de 2024, na comparação com agosto, revertendo a queda de 0,2% observada no mês anterior, mas ficando abaixo da expectativa do mercado de crescimento de 1,4%, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. O resultado positivo na média móvel trimestral, com avanço de 0,3%, reforça a tendência de recuperação do setor. Na comparação com setembro de 2023, o comércio varejista avançou 2,1%, acumulando alta de 4,8% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses. Já o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, além de materiais de construção, apresentou um crescimento mais robusto de 1,8% em setembro, com uma média móvel trimestral de 0,5%. Em termos setoriais, o desempenho foi misto. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria tiveram o maior crescimento, com alta de 16,3% em relação a setembro de 2023, no entanto, livros, jornais, revistas e papelaria registraram a maior retração, com uma queda de 10,6% em relação ao ano anterior.

Copom cita mercado de trabalho robusto e EUA para justificar aumento de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou nesta terça-feira a ata de sua última reunião, realizada na semana passada, onde decidiu elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano. A decisão unânime é justificada pelo cenário econômico desafiador, com a inflação resistente e expectativas desancoradas, além de um contexto global de incertezas. O Banco Central destacou que “a inflação cheia e as medidas subjacentes se situaram acima da meta” e que o mercado de trabalho doméstico permanece robusto, o que dificulta o controle dos preços, especialmente no setor de serviços. As expectativas de inflação, segundo a pesquisa Focus, são de 4,6% para 2024 e 4,0% para 2025, ambas acima da meta de 3%. Na análise do cenário externo, o Copom mencionou a incerteza sobre o ritmo da inflação nos Estados Unidos e a possibilidade de um cenário econômico do novo governo Trump, além de riscos geopolíticos que aumentam a volatilidade dos mercados. “A menor sincronia nos ciclos de política monetária entre os países segue exigindo cautela por parte de países emergentes”, alertou o Comitê.

Pela sexta semana seguida, mercado estima inflação mais alta em 2024

Agentes do mercado financeiro elevaram, pela sexta vez consecutiva, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, de 4,59% para 4,62%, segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Essa estimativa mantém a inflação acima do teto da meta de 4,5%, definida para este ano. As estimativas de alta dos preços também foram revisadas para 2025, passando de 4,03% para 4,10%, e para 2026, de 3,61% para 3,65%. Quanto à atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 3,10% em 2024, mesma variação da semana passada, enquanto a projeção para 2025 subiu levemente para 1,94%. Já a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11,25% ao ano, tem expectativa de aumentar para 11,75% até o final de 2024. Em relação ao câmbio, o dólar deve encerrar 2024 a R$ 5,55 e 2025 a R$ 5,48, uma previsão mais alta, nos dois casos, com relação à semana passada. (Meio)

‘Ainda Estou Aqui’ e a falta de memória

Foto: divulgação

Após conquistar espectadores e críticos de diversos lugares do mundo, por meio de grandes festivais, o filme Ainda Estou Aqui, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, chegou aos cinemas brasileiros. As expectativas eram grandes desde que o projeto começou, com a direção de Walter Salles, de Central do Brasil, e elenco estelar com Fernanda Torres, Selton Mello e participação mais que especial de Fernanda Montenegro. Mãe e filha na vida real interpretando a mesma personagem em épocas diferentes.

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