Caio Barretto Briso

Debate entre Biden e Trump será hoje às 22h

Biden e Trump: debate será histórico por alguns motivos, entre eles o fato de ser a primeira vez que dois presidentes se encontram

Os 90 minutos mais importantes da campanha presidencial dos Estados Unidos estão prestes a começar. Hoje à noite, a partir das 22h, Joe Biden e Donald Trump irão se encontrar no debate mais cedo - e, talvez, mais importante - da história de um primeiro turno, três meses antes da corrida de 2020. É uma estratégia da campanha de Biden, que vê na antecipação uma possibilidade de liderar as pesquisas. Os dois estão empatados nas intenções de voto e o rápido debate sem plateia no estúdio, sem consulta a assessores nos intervalos, sem nada nos púlpitos além de um copo d'água, uma caneta e um bloco de papel em branco prometem ser decisivos no pleito. Trump e Biden estarão separados por apenas dois metros e meio de distância. É a primeira vez que dois candidatos que já serviram como presidentes da República se enfrentam em um debate no país. O encontro, na sede da CNN, em Atlanta, será transmitido também no YouTube da emissora. Na TV brasileira, além da CNN Brasil, a Globonews irá exibir.

Pesquisa Quaest mostra empate técnico entre Nunes, Boulos e Datena em São Paulo

Saiu a primeira pesquisa de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo feita pela Quaest, com todos os pré-candidatos. E três deles aparecem empatados tecnicamente, dentro da margem de erro: Ricardo Nunes, do PMDB (22%), Guilherme Boulos, do PSOL (21%), e José Luiz Datena, do PSDB (17%). Pablo Marçal, do PRTB (10%), está em quarto, seguido por Tábata Amaral, do PSB (6%), e com Marina Helena, do Novo, (4%). Kim Kataguiri, do União Brasil, tem 3% e os demais têm 1% ou menos. Indecisos são 7%, e quem respondeu branco, nulo ou que não irá votar, 8%.

Quando um anônimo Chico Buarque cantou para uma plateia vazia no Rio de Janeiro

Chico em 1966, ano de lançamento do seu primeiro álbum e do show para os alunos do Colégio Santo Inácio

Aquela tarde de 1966 navega na memória do economista carioca Paulo Gadelha, de 75 anos. Foi quando organizou com amigos o show de um cantor e compositor desconhecido chamado Francisco Buarque de Hollanda. Uma apresentação para poucas pessoas, voz e violão, no colégio onde estudavam, o Santo Inácio, tradicional escola de classe média e alta no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Ontem, dia em que Chico completou 80 anos, Gadelha mergulhou no passado. Abaixo, seu relato para os leitores do Meio:

Oitenta anos, oito músicas: uma playlist de Chico Buarque feita por convidados do Meio

Oitenta anos, oito fãs, oito músicas. No aniversário de Chico Buarque, a convite do Meio, personalidades importantes do país tentam escolher uma única canção de um dos maiores e mais completos artistas de todos os tempos. “Missão impossível”, disse João Bosco, embora tenha conseguido. Fernanda Torres optou por duas, "um lado A e um lado B". São centenas de composições que passam por diversos estilos e compõem a trilha sonora do Brasil dos últimos 60 anos, desde que o artista lançou, em 1966, seu álbum de estreia, Chico Buarque de Hollanda – aquele mesmo em que ele aparece feliz e triste, em retratos de Dirceu Côrte Real, uma capa campeã de aplausos e memes. Os convidados foram, além de Bosco e Torres, a escritora Carla Madeira, a filósofa Djamila Ribeiro, o ator Fábio Porchat, o jornalista Nelson Motta, o neurocientista Sidarta Ribeiro e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deixou de pensar por um instante na reunião do Copom para “ver o capim, ver o baobá, e escolher Assentamento. São músicas “que o próprio tempo vai parar para ouvir. E nós também.

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