Andrea Freitas

Editora do Meio. Jornalista formada pela Uerj, é mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Com mais de 20 anos de experiência, a maior parte cobrindo economia, passou pelas redações de Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, EFE e O Globo. Nas horas vagas, ama viajar, jogar tênis e surfar.

Justiça de SP aceita queixa-crime de Dino contra Monark por calúnia

A queixa-crime apresentada em junho pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, contra o youtuber Bruno Aiub, o Monark, foi aceita pela Justiça Federal de São Paulo. A decisão é da juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal. Dino acusa Monark de calúnia, difamação e crime contra a honra por chamá-lo de “gordola” e “filho da puta” em uma live. “Reconheço a competência federal, tendo em vista que a conduta praticada, na forma narrada na peça inicial, teve como objeto a lesão da honra da parte querelante enquanto Ministro de Estado do Governo Federal e não somente com relação à sua vida particular”, afirmou a juíza. (UOL)

Novo ministro do STF foi o tema de conversas na festa de Barroso

Na festa de posse de Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), um assunto dominou as rodinhas de conversa: o sucessor de Rosa Weber na Corte, conta Carolina Brígido. Além do nome do escolhido, políticos, ministros de corte superiores, juízes, advogados e integrantes do governo especulavam sobre as consequências da escolha de Lula. Os três principais cotados — o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o presidente do Tribunal de Contas da União — não compareceram à festa, limitando sua participação à cerimônia no plenário da Corte. (UOL)

Rombo nas contas do governo central supera R$ 104 bilhões de janeiro a agosto

O governo central fechou os oito primeiros meses do ano com déficit de R$ 104,6 bilhões. Esse é o pior resultado para o período em um primeiro ano de mandato presidencial. O dado, que agrega estatísticas do Tesouro Nacional, Banco Central e INSS, indica que o governo gastou mais do que arrecadou. Em seus dois primeiros mandatos, Lula entregou saldo positivo de janeiro a agosto no primeiro ano de governo. Mas a conjuntura econômica atual é bem diferente. O país enfrenta um histórico de déficit desde 2014. A única exceção foi 2022, quando o impulso da arrecadação com royalties contribuiu para que Bolsonaro entregasse um superávit em seu último ano de mandato. E, antes de assumir, Lula teve de negociar com o Congresso a aprovação de uma PEC para elevar os gastos em até R$ 168 bilhões neste ano para garantir a manutenção de políticas sociais, como o Bolsa Família, e outras políticas públicas, que haviam sido turbinadas por Bolsonaro em manobras às vésperas da eleição. Neste ano, a meta fiscal permite um déficit de até R$ 216,4 bilhões, equivalente a 2% do PIB. (Folha)

Petrobras e Vale fecham acordo para iniciativas com combustíveis sustentáveis

Petrobras e Vale, as duas maiores empresas do país firmaram hoje, um acordo de dois anos para desenvolvimento de iniciativas na área de combustíveis sustentáveis, como hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável. A parceria também abrange tecnologias de captura e armazenamento de CO2. Segundo as empresas, o acordo é estratégico para alavancar transição energética no país. As gigantes querem aproveitar suas habilidades técnicas e sinergia para avaliar oportunidades conjuntas de descarbonização. A parceria também prevê a avaliação de acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale. (Poder360)

Ibovespa segue movimento externo e fecha em alta de 1,23%

Acompanhando o exterior, após a divulgação de dados da economia americana sobre seguro-desemprego e PIB, o Ibovespa fechou em alta de 1,23% hoje, aos 115.730 pontos. Em Nova York, Dow Jones subiu 0,35%, S&P 500 avançou 0,59% e Nasdaq teve alta de 0,83%. O dólar oscilou ao longo do dia, mas fechou com queda de 0,16%, a R$ 5,040. (Infomoney)

Lula está aberto a indicar uma mulher para o Ministério de Justiça

Com o favoritismo de Flávio Dino à vaga de Rosa Weber no STF, aliados de Lula afirmam que ele segue disposto a nomear uma mulher para o Ministério da Justiça. Em 201 anos de história, uma mulher jamais comandou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, mesmo quando essas pastas eram separadas. Na prática, no entanto, a disputa segue acirrada entre os homens. Entre os candidatos estão o secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho; o secretário executivo da pasta, Ricardo Cappelli; e o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous. (Folha)

Dino faz gesto a Alcolumbre por vaga no STF e ouve: ‘Seu problema é o PT’

Na festa de aniversário do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o ministro da Justiça Flávio Dino abordou o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que estaria articulando um movimento contra o nome do ministro da Justiça e Segurança Pública para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), conta Bela Megale. “Não me queira mal, presidente”, disse Dino ao senador, que preside a Comissão de Constituição e Justiça, a quem cabe pautar a sabatina do nome indicado por Lula à Corte. “O seu problema não sou eu, é o PT”, respondeu Alcolumbre. “O PT quer a vaga e tu és do PSB.” Em seguida, Dino deu um abraço em Alcolumbre e os dois riram. (Globo)

Ministro da Defesa diz estar ‘louco’ para conhecer a delação de Cid

Ansioso. É assim que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, está em relação à delação do tenente-coronel Mauro Cid. Em entrevista à CNN, ele disse ser “louco” para que apareça o conteúdo delatado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. “Nós agora estamos dependendo do que Cid disse a Alexandre de Moraes [ministro do STF]. Eu sou ‘louco’ que isso apareça”, afirmou. “Eu não tenho nada oficial para poder trabalhar. Nós estamos precisando ter isso para poder essas coisas todas serem esclarecidas.” Mais uma vez, ele disse que possíveis apoios golpistas “foram individuais” e que “nenhuma das três Forças queriam participar de movimentos golpistas”. (CNN Brasil)

‘Tentando estabelecer relação de confiança’, diz Campos Neto sobre reunião com Lula e Haddad

Sem detalhes. Foi assim que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, respondeu ao ser questionado sobre os temas discutidos na quarta-feira, no primeiro encontro que teve com Lula desde a transição do governo. “Nós combinamos de não falar sobre a reunião. Na reunião, estávamos eu, o ministro Haddad, e o presidente. Estou tentando estabelecer uma relação de confiança e combinamos que não iremos falar”, disse ao apresentar o Relatório Trimestral de Inflação. Ele também afirmou que espera que os novos os diretores do BC, que serão indicados pelo governo, “sejam técnicos e atendam o perfil das áreas”. Os mandatos da diretora de Assuntos Internacionais, Fernanda Guardado, e do diretor de Relacionamento Institucional, Mauricio Moura, terminam em 31 de dezembro. (Globo)

Partidos da base dão 34 dos 43 votos favoráveis ao marco temporal

A reforma ministerial não se traduziu em apoio total ao governo no Congresso. Dos 43 votos favoráveis à aprovação do marco temporal, 34 foram de senadores de partidos que integram a base do governo. Entre os que votaram pela aprovação da proposta, estão todos os 17 senadores de União Brasil, Progressistas e Republicanos, partidos contemplados com ministérios de Lula. Também houve votos de nomes próximos ao governo, como Renan Calheiros (MDB-AL). Jorge Kajuru, do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, também votou sim. (Globo)