Editora do Meio. Jornalista formada pela Uerj, é mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Com mais de 20 anos de experiência, a maior parte cobrindo economia, passou pelas redações de Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, EFE e O Globo. Nas horas vagas, ama viajar, jogar tênis e surfar.
O ministro Luís Roberto Barroso concedeu nesta sexta-feira sua primeira entrevista coletiva como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Fez acenos ao Congresso, negou uma “crise institucional” e afirmou que, “se não for cláusula pétrea”, a última palavra sobre Constituição é dos parlamentares. Ele defendeu o diálogo com o Legislativo, a melhoria na comunicação da Corte e elogiou os favoritos à vaga de Rosa Weber. “Em não se tratando de uma decisão sobre cláusula pétrea, o Congresso é no fim quem tem a última palavra, porque sempre pode aprovar PEC incluindo emendas na Constituição Federal”, afirmou Barroso. “Pretendo dialogar com o Congresso de uma forma institucional, como deve ser. Eu não vejo crise, o que eu vejo é a necessidade de diálogo, boa-fé.” (Globo)
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que as contas do governo vão melhorar à medida que as medidas tributárias passem no Congresso. “Às vezes, a meta é difícil, pode levar um pouquinho mais de tempo para atingir, mas, se você faz um arcabouço e desiste da sua meta antes do primeiro teste, significa que você não é sério sobre aquela dimensão fiscal, e pode desorganizar os preços de mercado”, disse. (CNN Brasil)
Sem intercorrências. Assim, terminou a cirurgia do presidente Lula realizada nesta sexta-feira, que durou cerca de quatro horas. A intervenção no quadril, chamada de artroplastia total, substituiu a articulação lesionada por uma prótese. Além disso, foi realizado um procedimento oftalmológico estético para retirada do excesso de pele na pálpebra, a blefaroplastia. Não houve necessidade de internação pós-cirúrgica na unidade de terapia intensiva (UTI). Segundo o Palácio do Planalto, o presidente deve ficar internado por cinco dias. Em seguida, despachará do Palácio da Alvorada. (Metrópoles)
O Ibovespa fechou em alta no último pregão de setembro, avançando 0,72% na sexta-feira, aos 116.565 pontos. No mês, o principal índice da Bolsa brasileira acumulou alta de 0,71%. Já no trimestre o resultado ficou negativo em 1,29%. Em Nova York, na sexta-feira, Dow Jones e S&P 500 caíram 0,47% e 0,27%, respectivamente, enquanto o Nasdaq subiu 0,14%. Na última sessão de setembro, o dólar fechou em queda de 0,26% frente ao real, cotado a R$ 5,027 na venda. (Infomoney)
O presidente Lula tem sido pressionado por nomes poderosos do PT a cumprir o combinado com o Centrão e efetivar a troca na presidência da Caixa, segundo a Coluna do Estadão. Sem isso, a pauta econômica deve seguir travada no Congresso. Indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes, ex-presidente da Funcef, o fundo de pensão da Caixa, é o mais cotado para substituir Rita Serrano no banco público. Já o destino das 12 vice-presidências da Caixa segue em aberto. (Estadão)
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, nesta sexta-feira, por unanimidade, proposta do Rio de Janeiro para criação do programa isenção de impostos conhecido como “tax free”, voltado para compras feitas por turistas estrangeiros. Para oferecer a isenção, cada estado terá de adequar sua lei orçamentária e aprová-la na Assembleia Legislativa. Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e o Rio Grande do Norte já manifestaram que querem instituir o programa. As compras de turistas estrangeiros poderão ser equiparadas pela legislação dos estados à exportação para fins de ICMS, permitindo devolver o imposto aos viajantes. Apesar da renúncia fiscal, os estados esperam ganhos devido à expectativa de aumento de gastos dos estrangeiros. (Valor)
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta sexta-feira que 20 órgãos vão participar da prova unificada do governo federal para a seleção de novos servidores. A primeira edição do chamado “Enem dos concursos” vai oferecer 6.590 vagas. Com uma prova única e uma só taxa de inscrição, os candidatos poderão concorrer a várias vagas em diferentes órgãos federais. O edital deve ser publicado em 20 de dezembro e as provas devem ocorrer até março de 2024 em 180 municípios brasileiros. (g1)
A CPMI do 8 de janeiro desmarcou pela segunda vez o depoimento do general da reserva Walter Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro. A decisão é do presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA). O horário que seria destinado ao general, 9h do dia 5, será destinado ao primeiro-sargento da Polícia Militar do Distrito Federal Beroaldo José de Freitas Júnior, que estava na cúpula do Congresso Nacional no dia dos ataques golpistas. Juntamente com a soldado Marcela da Silva Morais Pinno, ele foi arremessado de de três metros de altura pelos extremistas. A decisão de Maia desagradou parte a bancada governista, que considera que Braga Netto pode apresentar novos fatos sobre o envolvimento de militares em ações e planos golpistas. (Estadão)
Empresas temem aumento da carga tributária. Estados e municípios temem perda de receita. Apesar disso, é a União que vai ter um custo importante com a reforma tributária. A economista Cristiane Alkmin Schmidt, ex-secretária de Fazenda de Goiás e atual consultora do Banco Mundial, calcula que o custo da implantação do novo modelo custará R$ 179 bilhões até o fim da década à União. “Nessa reforma tributária, há pelo menos seis pontos dentro do texto em que são impostos custos financeiros para a União”, diz. “A União está sendo generosa, porque sabe que a reforma é essencial para o aumento de produtividade e para o crescimento do país; mas ela precisa se planejar corretamente porque isso, tendo em vista a frágil situação fiscal, pode se complicar no futuro”, alerta, referindo-se aos pedidos de mais exceções tributárias e transferências da União para estados e municípios. (Estadão)
Um total de 654 empresas com dívidas a receber participaram do leilão promovido pelo Ministério da Fazenda para a nova etapa de renegociação do Desenrola Brasil. O programa alcançou R$ 126 bilhões em descontos ofertados, sendo R$ 59 bilhões para dívidas de até R$ 5 mil e R$ 68 bilhões para dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. O desconto médio para os devedores foi de 83%. No próximo dia 9, os devedores já podem acessar a plataforma (desenrola.org) onde os descontos são oferecidos. Segundo o governo, 32,9 milhões de pessoas estão aptas a participar no programa, seguindo os critérios de renda e limite de dívidas. (Globo)
