Andrea Freitas

Editora do Meio. Jornalista formada pela Uerj, é mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Com mais de 20 anos de experiência, a maior parte cobrindo economia, passou pelas redações de Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, EFE e O Globo. Nas horas vagas, ama viajar, jogar tênis e surfar.

Presidente do BNDES diz que estará junto com Petrobras na Margem Equatorial

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira que quer estreitar as relações com a Petrobras e defendeu os investimentos na Margem Equatorial, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá. Nas duas últimas décadas, destacou, o banco financiou R$ 78 bilhões em projetos da estatal, como gasodutos, áreas de exploração e refinarias. “A Margem Equatorial é a última fronteira que o Brasil tem. São 2,2 mil km de costa. O potencial é imenso para o Brasil. O BNDES tem papel estratégico e a Petrobras é decisiva, pois tem papel fundamental para produzir com responsabilidade e descobrir reservas. Isso pode ser o diferencial para gerar renda. Temos que ter as melhores práticas e exigências e respeito ao Ibama para produzir de forma segura. Vamos estar juntos na Margem Equatorial.” (Globo)

Ibovespa fecha com leve alta de 0,27%, enquanto o dólar recua a R$ 5,05

Em dia de divulgação do IPCA de setembro e da ata da última reunião do Fed (banco central americano), o Ibovespa passou esta quarta-feira em oscilação e fechou praticamente estável, com leve alta de 0,27%, aos 117.051 pontos. Já o dólar caiu 0,14%, a R$ 5,05. Em Nova York, Dow Jones registrou leve avanço de 0,19%, S&P 500 subiu 0,43% o Nasdaq fechou com alta de 0,71%. (Valor Investe)

Petrobras quer perfurar Margem Equatorial no primeiro semestre de 2024

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira que a estatal pretende perfurar o primeiro poço na costa do Amapá, na Margem Equatorial, até junho de 2024. Essa expectativa se baseia no processo de licenciamento em curso no Ibama. “Temos toda uma expectativa, legítima, de ainda no primeiro semestre do ano que vem, ou no mais tardar ao longo do ano, ir rumo ao Amapá para perfurar a Margem Equatorial”, disse em seminário em parceria com o BNDES. Ele negou que haja um conflito no governo sobre o licenciamento e destacou que o processo segue de forma técnica. Em setembro, o Ibama concedeu a primeira licença para perfuração na Margem Equatorial, em dois blocos da Bacia Potiguar (RN). (Poder360)

Ata do Fed indica que pode haver mais uma alta nos juros até o fim do ano

A ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central americano), mostrou que a maioria de seus membros vê como “altamente incerta” a trajetória futura da economia do país. Apesar de os juros terem sido mantidos na reunião de setembro entre 5,25% e 5,5%, maior patamar em 23 anos, 12 dos 19 membros do comitê indicaram a necessidade de mais um ajuste até o fim do ano. Segundo a ata, divulgada nesta terça-feira, as incertezas vêm das dificuldades em estimar o estado dos mercados financeiros, potenciais choques no preço do petróleo e o impacto de greves. O Fed também observou volatilidade nos indicadores econômicos, dificultando uma avaliação precisa. Há consenso de que ainda há trabalha a fazer, pois a inflação segue acima da meta. Mas há uma preocupação de que novas altas de juros desaqueçam a atividade, gerando uma onda de demissões. (Infomoney)

Otan espera resposta proporcional de Israel; Guterres teme que conflito se espalhe

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta quarta-feira que, apesar de Israel ter o direito de se defender, espera que a resposta ao ataque do Hamas seja proporcional. “Espero que, quando virmos as respostas de Israel, elas sejam proporcionais, e é importante fazer todo o possível para evitar a perda de vidas de civis inocentes já que este conflito continua”, disse. O secretário-geral da ONU afirmou que é preciso evitar que o conflito se espalhe pela região e que está preocupado com relatos de ataques a Israel a partir do Sul do Líbano. “Apelo a todas as partes e àqueles que têm influência sobre essas partes para evitarem qualquer nova escalada e que o conflito se espalhe.” (Haaretz)

Egito estaria negociando uma trégua para levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza

Um alto funcionário de segurança do Egito afirmou à BBC que o governo está realizando discussões e contatos intensivos, especialmente os Estados Unidos e a ONU, para firmar uma trégua humanitária que possibilite o envio de médica e alimentar à Faixa de Gaza. “Através da passagem da fronteira terrestre de Rafah, o Egito mantém contatos 24 horas por dia com o Hamas e Israel com este objetivo. Cinco dias se passaram desde a guerra, o que cria condições que aumentam o sofrimento dos civis”, disse a fonte. Outra fonte disse que está sendo discutida uma pausa de seis horas para o estabelecimento desse corredor humanitário. (BBC)

Embaixador palestino condena violência, mas destaca que Israel a usa desde 1948

Embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben acompanha a contraofensiva de Israel na Faixa de Gaza da Cisjordânia. Em entrevista à Veja, ele afirma que os palestinos são contrários à violência e que a única solução para o conflito é a paz, mas destaca que, desde 1948, Israel pratica a violência. “Nós não aprovamos a violência de nenhuma maneira. A violência não pode ser um método para resolver a questão palestina. Quem está praticando a violência é Israel, desde 1948, forçando os palestinos a viverem em campos de refugiados”. Ele também exorta a comunidade internacional: “Ao invés de estar alimentando este conflito — estou me referindo particularmente aos Estados Unidos —, deve-se esforçar para apagar o fogo. É hora de pôr fim a este conflito. Israel e Palestina devem coexistir em paz, harmonia e cooperação”. (Veja)

Onze funcionários da ONU morreram desde sábado nos ataques aéreos a Gaza

Ao menos 11 funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) foram mortos desde sábado em ataques aéreos de Israel a Gaza. “Estou muito triste em confirmar que 11 colegas da UNRWA foram mortos desde 7 de outubro na Faixa de Gaza”, disse Jenifer Austin, vice-diretora da UNRWA em Gaza. “Entre eles havia cinco professores de escolas da UNRWA, um ginecologista, um engenheiro, um psicólogo e três funcionários de apoio. Alguns foram mortos em suas casas com suas famílias”, acrescentou. A agência alertou que o conflito “forçou o fechamento de seus 14 centros de distribuição de alimentos, bem como a redução das operações”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se manifestou sobre as mortes: “Lamento profundamente que alguns dos meus colegas já tenham pagado o preço final. Não há tempo a perder; cada momento conta”. (CNN)

Projeto que taxa fundos exclusivos e offshore será votado na semana que vem

O projeto de lei para taxar fundos de investimentos exclusivos e offshore será votado antes do previsto, no próximo dia 17 em vez de no dia 24. Até a semana passada, a votação aguardaria o retorno do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do exterior. Mas nesta terça-feira foi decidido por partidos da base do governo e do Centrão que a votação pode ocorrer sob a presidência do vice da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP). Caso a proposta seja aprovada, esses recursos investidos por super-ricos começarão a pagar Imposto de Renda duas vezes ao ano, assim como todos os fundos de investimentos da classe média. (Globo)

Relator afirma que texto da reforma tributária será entregue no dia 24

Relator da reforma tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentará o parecer da proposta no próximo dia 24. A decisão adia novamente a entrega, que estava prevista para a semana que vem. Pelo novo cronograma, fechado com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), após a leitura do relatório na CCJ, haverá um prazo para vista de uma semana. Devido ao feriado de Finados na semana seguinte, a votação foi marcada para os dias 7, 8 ou 9 de novembro. E o objetivo é tentar votar o texto na CCJ e no plenário no mesmo dia. A proposta foi aprovada na Câmara no início de julho. (Estadão)