Editora do Meio. Jornalista formada pela Uerj, é mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Com mais de 20 anos de experiência, a maior parte cobrindo economia, passou pelas redações de Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, EFE e O Globo. Nas horas vagas, ama viajar, jogar tênis e surfar.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou, nesta quarta-feira, redução de até 60% nas tarifas do Porto de Santos para embarcações classificadas como “verdes”, inclusive cruzeiros turísticos. “Estamos trabalhando de maneira coletiva para incentivar o mercado, aquecer a economia e fomentar boas práticas de sustentabilidade, como as ‘embarcações verdes’, as que têm pontuação positiva no Índice Ambiental de Navios, um compromisso, inclusive, do Brasil com o mundo”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho. Segundo o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pominim, a taxa será calculada com base no tipo de navegação e na frequência do uso do terminal pela embarcação, o que resulta na resulta na “fidelização” do usuário. (CNN Brasil)
Um total de 1.137 brasileiros já foram repatriados de Israel na Operação Voltando em Paz. Outros 150 seguem na região no aguardo da repatriação: 120 em Israel e cerca de 30 na Faixa de Gaza. Desde o dia 10, seis voos deixaram Tel Aviv, sendo que o último deles, com 221 brasileiros, deve chegar ao Brasil na madrugada desta quinta-feira. “Com isso, nós encerramos a primeira fase da maior operação de repatriação de brasileiros em zona de conflito, excluída, portanto, a pandemia, desde 2006”, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O Itamaraty atua agora para retirar os brasileiros da Faixa de Gaza. “O presidente Lula falou com o presidente do Egito, El-Sissi, eu falei ontem com o ministro do Exterior do Egito, pedindo o apoio para que o os brasileiros possam ser evacuados assim que essa passagem for aberta.” Duas aeronaves estão de prontidão, uma em Roma, na Itália, e outra no Rio de Janeiro, para trazer mais brasileiros. Há ainda 15 estrangeiros da Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai, que solicitaram ajuda ao Brasil para deixar a região da guerra. (Agência Brasil)
As Nações Unidas querem realizar uma investigação própria sobre a explosão que mato centenas de pessoas em um hospital na Faixa de Gaza na terça-feira. “A ONU certamente quer fazer sua própria investigação. E isso deve ser feito muito em breve e muito rapidamente”, afirmou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários e coordenador de Ajuda de Emergência, Martin Griffiths. As autoridades palestinas culparam Israel, que afirma que o Hospital Al-Ahli foi atingido por foguete da Jihad Islâmica, que nega tal acusação. Para Griffiths, uma investigação da ONU pode ensinar lições importantes, “para impedir que isso aconteça no próximo hospital, na próxima escola, na próxima instituição para onde as pessoas estejam fugindo”. (CNN)
O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve nesta quarta-feira na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, para prestar depoimento no inquérito que investiga a troca de mensagens de celular de um grupo de empresários defendendo um golpe de Estado e uma ruptura democrática. Bolsonaro, cuja presença no grupo não é confirmada pela PF, disse aos jornalistas que seus advogados decidiram apresentar a defesa por escrito, informando que ele exerceria o direito ao silêncio, em razão da “evidente atipicidade dos fatos investigados e da incompetência da Suprema Corte”. “As mensagens que eu passei, grande parte eram da própria imprensa. E a opção dos advogados é entregar as razões de defesa por escrito, continuar batendo na tecla da competência, que não é do Supremo nesse caso. Advogados entendem que é primeira instância. E sempre estivemos prontos para colaborar.” (g1)
O governo de Israel anunciou nesta quarta-feira que não bloqueará a entrada de ajuda humanitária pela passagem entre o Egito e a Faixa de Gaza. O comunicado destaca que, até que o Hamas liberte todos os reféns, não vai autorizar a entrada de suprimentos em Gaza pela fronteira com seu próprio território. “À luz da exigência do presidente [americano Joe] Biden, Israel não bloqueará as entregas de ajuda humanitária, desde que consistam em água, alimentos e medicamentos para a população civil no Sul da Faixa de Gaza e desde que a ajuda não chegue ao Hamas”, diz o comunicado do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. (CNN Brasil)
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que o relatório apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) na CPMI do 8 de janeiro não tem qualquer elemento que o conecte aos atos. “A proposta de indiciamento — para além da ausência de quaisquer elementos que conectem o ex-presidente com os atos investigados —, mostra-se parcial, tendenciosa e totalmente pavimentada por viés político e não jurídico, olvidando-se, inclusive, da ostensiva crítica aos atos de vandalismo feita nas redes sociais do ex-mandatário no próprio 08/01”, diz a nota divulgada pela defesa de Bolsonaro. “Chama atenção — e causa igual indignação —, a proposta de indiciamento de um sem número de civis e militares, na maioria também sequer ouvidos, evidenciando a crescente hostilidade com as Forças Armadas. É lamentável que o termo final de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito venha acintosamente divorciado da impessoalidade que deveria presidir suas conclusões.” (Globo)
Em sua primeira sessão à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, anunciou nesta terça-feira a criação do Exame Nacional da Magistratura. Para que um aspirante a juiz se inscreva em um concurso público terá de ser aprovado antes nessa prova. Barroso destacou que a medida já foi acordada no CNJ, que será responsável por coordenar as diretrizes das provas. “Será um requisito prévio de habilitação feito nacionalmente. Os tribunais continuam com autonomia para organizarem os seus concursos, mas a inscrição dependerá de uma aprovação em um exame nacional, que será coordenado a partir de diretrizes do CNJ”, explicou. Uma comissão será formada para definir as diretrizes da prova nos próximos 30 dias e, depois disso, novos detalhes serão anunciados. (Globo)
Três pedidos de validação dos primeiros acordos com réus que confessaram crimes nos atos golpistas de 8 de janeiro foram enviados nesta terça-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em um deles, o réu vai pagar R$ 50 mil. Nos outros dois, a multa é de R$ 5 mil. Eles também vão prestar serviços à comunidade por 300 horas, participar de um curso sobre democracia e manter as redes sociais fechadas. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos, validar os acordos, que só podem ser oferecidos em casos com pena máxima de até quatro anos. Segundo a PGR, mais de 300 dos 1.125 denunciados manifestaram interesse em assinar o acordo. (Folha)
Em um dia de altos e baixos, o Ibovespa fechou nesta terça-feira com queda 0,54%, aos 115.908 pontos. O dólar ficou praticamente estável, com pequeno recuo de 0,04% frente ao real, cotado a R$ 5,035. Em Nova York, Dow Jones fechou quase que na estabilidade, com leve alta de 0,04%, assim como S&P 500, que teve pequena queda de 0,01%. Já o Nasdaq fechou em baixa de 0,25%. (Infomoney)
As Forças de Defesa de Israel (FDI) negaram ter bombardeado um hospital na Cidade de Gaza, causando a morte de centenas de palestinos, e afirmaram que dados de inteligência mostram que o ataque aéreo foi causado pela “falha no lançamento de um foguete” do grupo Jihad Islâmica Palestina. “Informação de múltiplas fontes que temos em mãos indicam que a Jihad Islâmica é responsável pelo lançamento fracassado do foguete que atingiu o hospital em Gaza”, disseram as forças israelenses.
