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As mudanças climáticas não permitem nem vingança

O futuro parece tenebrosamente promissor.

Mercosul e EUA entram na crise entre Venezuela e Guiana

Bloco critica “ações unilaterais” na região em disputa, enquanto militares americanos e guianeses fazem operações conjuntas, classificadas por Maduro como “provocação infeliz”. Pesquisas mostram que Lula é aprovado por 38% e rejeitado por 30%. Justiça destitui o presidente da CBF. E a Câmara torna crime criar nudes usando inteligência artificial.

EUA fazem exercícios militares na Guiana; Maduro aponta “provocação”

Militares dos Estados Unidos e da Guiana realizaram exercícios aéreos conjuntos na região de Essequibo. Segundo a embaixada americana em Georgetown, as operações são de rotina e têm o objetivo de aprimorar a parceria militar e “fortalecer a cooperação regional”. Os exercícios estão em linha com as declarações do presidente guianense, Mohamed Arfaan Ali, de busca por aliados para assegurar a defesa da região no “pior cenário possível”. O Conselho de Segurança da ONU vai se reunir hoje para abordar o conflito territorial.

Justiceiros de Copacabana

Com o aumento de violência em Copacabana, um dos bairros mais emblemáticos do Rio, surgiram os grupos de justiceiros, moradores da região que se organizam como milícias. Apoiar ação de justiceiros é a mesma coisa que acreditar que uma intervenção federal vai resolver o problema, com um agravante, o que esses grupos pregam não é só ineficaz, é crime. É combater barbárie com barbárie.

Lula diz que desenho do acordo Mercosul-UE ainda é ‘insuficiente’

A falta de avanço nas negociações sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) foi lamentada nesta quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirmou que ainda não está satisfeito com o formato atual do tratado de livre comércio e classificou o desenho da parceria como “insuficiente”. “O texto que temos agora é mais equilibrado do que estava no governo anterior. Mesmo assim, é insuficiente. As resistências da Europa são muito grandes. Falta flexibilidade deles para entender que temos coisa para desenvolver, precisamos nos industrializar”, disse. Lula também disse que os compromissos acertados no governo de Jair Bolsonaro eram inaceitáveis. “Herdamos uma versão desse acordo do governo passado, que era inaceitável, que nos tratava como se fôssemos seres inferiores (...) Eram inaceitáveis as palavras daquela carta adicional (do acordo com a UE). Depois, mudaram, mas não mudaram nada da questão industrial.” O presidente afirmou ainda que já se conhecia “um pouco da posição da Argentina”, em referência à transição política no país vizinho, e a posição da França contra o acordo é “pública”. (Globo)

Deputados querem tirar dinheiro dos ministérios para financiar campanha eleitoral

Câmara deseja “fundão” de R$ 4,9 bilhões, o dobro do último pleito municipal. Presidente da Guiana cobra do Brasil liderança na crise com a Venezuela. Pesquisa mostra a presença alarmante de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal no Brasil. Google lança o Gemini, seu novo modelo de IA. E confira as estreias de hoje nos cinemas.

Câmara quer dobrar o fundo eleitoral para Eleições Municipais de 2024

Na Câmara dos Deputados, recinto de muitos pré-candidatos às Prefeituras de suas cidades no ano que vem, uma parte dos parlamentares discute há algum tempo o aumento da verba disponível a quem desejar se candidatar nas Eleições Municipais de 2024. Para a próxima festa da democracia, parte da Câmara quer algo próximo a 4,9 bilhões de reais, o dobro do que foi disponibilizado nas eleições de 2020. Enquanto isso, uma maioria no Senado e alguns deputados de estados menores querem manter os 2,5 bilhões gastos no último pleito do tipo, com pequenas correções em face da inflação. O Congresso também avalia como irrigar o fundo eleitoral com dinheiro público. Uma proposta é reduzir a verba de alguns ministérios na votação do Orçamento de 2024, transferindo o dinheiro para o fundão.

A guerra pode engolir o Brasil

A questão é a seguinte. Essa província de Essequibo, que o governo Nicolas Maduro quer anexar, como o exército venezuelano poderia chegar lá? Um caminho é pelo mar. Pelo Oceano Atlântico, a frota sai ali perto de Trinidade Tobago e invade por cima. O problema é que é um pedação de terra. Pouco habitado, mas um pedaço enorme, 160 mil quilômetros quadrados. É tipo anexar o estado do Rio de Janeiro, o Paraná e levar Sergipe de troco. E a maior parte das pessoas não mora no norte. A marinha venezuelana chega lá e faz o quê? Bombardeia árvores? A fronteira territorial da Venezuela com a Guiana é ou de mata fechada ou terras muito, muito altas. Tipo o monte Roraima, na tríplice fronteira. Quase três mil metros de altura. Aquilo é tudo uma cadeia de montanhas altas. Os tanques não vão. Marchando os soldados vão ralar muito. Então, bem, tem a possibilidade de ir de avião. Os venezuelanos enchem seus MIGs de gasolina, vão lá e, sei lá. Fazem o quê? Bombardeiam Marakanata, população 170 habitantes? Uma cidade maior, de repente. Lethem, por exemplo. Tem até aeroporto. Quase dois mil habitantes. Em todo esse pedação de terra vivem 128 mil habitantes. É menos do que moram em Copacabana.

“Crise Venezuela-Guiana pode provocar instalação de bases militares na Amazônia”, diz Celso Amorim

O ex-chanceler e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim, é o convidado desta semana no Conversas com o Meio. Em meio a uma crise na América do Sul, com as intenções da Venezuela sobre Essequibo, região hoje parte da Guiana, Amorim afirma que o real perigo na discussão é a instalação de pontos avançados dos EUA no coração da Amazônia. Em entrevista a Pedro Doria, Amorim ainda faz revelações sobre as tratativas do presidente Lula no Catar para a libertação do refém brasileiro sob custódia do Hamas, em Gaza. Além disso, eles conversam sobre as relações entre o Mercosul e a União Europeia com a proximidade da posse de Javier Milei na Argentina.