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Como se faz um golpe

Foi golpe. Até ontem, a quarta-feira sete de fevereiro de 2024, poderíamos discutir semântica. Se as pessoas sabiam o que estavam fazendo, o quanto a depredação dos palácios dos três poderes são violência contra o patrimônio ou tentativa de derrubar o Estado Democrático de Direito. Poderíamos pegar a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e dizer que aquilo foi um desmiolado qualquer do terceiro escalão que fez. Poderíamos dar toda sorte de desculpas para quando os generais Augusto Heleno e Braga Netto deixavam o Palácio do Alvorada dizendo pras pessoas aguentarem firme, que coisa boa vinha aí.

Por que Bolsonaro não está preso?

A operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, ex-ministros e assessores é um aviso de que o gato subiu no telhado. É um preparatório do que está por vir. É o sinal de que a prisão do ex-presidente é uma questão de tempo.

CEOs apostam: quando IA irá eliminar milhares de funcionários?

Recentemente, Sam Altman, CEO da OpenAI, revelou existir uma aposta entre CEOs do Vale do Silício que, em muito breve, o uso de Inteligência Artificial irá fazer possível a existência de uma empresa com apenas um funcionário, valer um bilhão de dólares. Pedro Doria e Cora Rónai discutem o que isso irá significar para a economia mundial e se isso irá melhorar ou piorar a desigualdade no mundo.

R$ 2 bi, o preço da paz no Congresso

Governo promete a aliados liberar verba de emendas do antigo orçamento secreto até o Carnaval, a fim de desanuviar a tensão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Netanyahu rejeita proposta de cessar-fogo e promete “vitória total” contra o Hamas. Especialistas preveem que o surto de dengue vai ultrapassar o pior momento do ano passado. Apple avança no desenvolvimento de iPhones dobráveis. E as estreias de hoje nos cinemas.

Para acalmar o Congresso, Lula pagará R$ 2 bilhões até o Carnaval

Para acalmar os ânimos da base aliada e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governo prometeu a aliados pagar R$ 2 bilhões em emendas parlamentares até o Carnaval. O montante não resolve a crise, mas ajuda. Entenda neste episódio.

Com amor, Toffoli e Lira

A Lava Jato foi um problema, não só em Curitiba, mas principalmente em Curitiba. Foi um problema porque, ali, o juiz Sérgio Moro e os procuradores liderados por Deltan Dallagnol escolheram que teriam um alvo político específico para além da investigação criminal. O PowerPoint virou meme da internet por não ser possível sustentar com provas aquele bando de círculos apontando pra Lula como líder de uma quadrilha. A condenação do presidente é questionada por um sem número de advogados do ramo. E aí tem os detalhes mais sórdidos, né? A delação que não fica de pé do ex-ministro Antonio Palocci divulgada sem motivo aparente às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Com cara, com jeito, com cheiro de jogada política para influir nas urnas. E tudo ficou muito mais feio quando dias após a vitória de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro aceitou de bom grado deixar a carreira na magistratura para assumir como seu ministro da Justiça.

“Temos que focar em reduzir as internações”, diz dra. Isabella Ballalai

No Conversas com o Meio desta semana, o editor-executivo Leonardo Pimentel recebe a medica pediatra Isabella Ballalai, uma das maiores especialistas em imunização do país. No papo, ela explica o papel que as mudanças climáticas cumprem na atual explosão de casos de dengue no Brasil, assim como os caminhos da vacinação com a QDenga, a vacina desenvolvida por um laboratório japonês que, espera-se, vai diminuir os efeitos da doença em pessoas imunizadas, derrubando também os números das UTIs.

O parlamentarismo bastardo em xeque

O projeto de afirmação da independência de um Congresso dominado pelo Centrão, que assumisse a primazia sobre os demais poderes, foi originalmente formulado por Eduardo Cunha em 2015. Era uma reação da classe política centrônica contra a operação Lava Jato, que avançava com o beneplácito do Supremo Tribunal Federal. O Executivo, que a cooptava desde o governo FHC para sua agenda de governo em troca de benefícios de cargos e verbas (o famoso “presidencialismo de coalizão”), revelava-se incapaz de protegê-la de Sergio Moro. Urgia mudar um modelo de governança que deixava o Legislativo refém do Executivo e sujeito aos ímpetos de um Judiciário poderoso. Surgiu assim, nas ruínas do presidencialismo de coalizão, o “parlamentarismo bastardo” do Centrão, desculpado com a promessa de um dia se converter formalmente em semipresencialismo.

Gonet contesta perdão de Toffoli a multas

PGR recorre da anulação da dívida de R$ 10,3 bilhões da J&S dizendo não haver provas de coação a empresários e vai fazer o mesmo em relação à Novonor, antiga Odebrecht. Receita vê indícios de fraude em programa defendido por Arthur Lira. Na Argentina, o pacote econômico de Javier Milei volta à estaca zero. Considerado o melhor álbum brasileiro, Clube da Esquina ganha um documentário. E o Brasil tem recorde nos casos de pornografia infantil online.