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‘O Avesso da Pele’, de Jeferson Tenório, é censurado no Rio Grande do Sul

O livro “O Avesso da Pele” (Cia. das Letras), de Jeferson Tenório, foi censurado na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul. Para a diretora de uma escola estadual, o romance se utiliza de “palavras de baixo calão” e reproduz atos sexuais, o que entende como “inadmissível”. Após gravar o vídeo com as acusações, Janaína Venzon deu entrevista à rádio Gazeta do Sul e disse sentir “estranheza” com o recebimento do material, que consta no Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), e disse não saber “quem comprou, quem autorizou”. As obras foram retiradas da escola. Antropóloga e historiadora, Lilia Schwarcz saiu em defesa do autor e do livro, indicando que foi a própria diretora quem selecionou o título, além de atribuir ao tema da obra – a estrutura racista do país – a censura praticada em Santa Cruz do Sul. “O Avesso da Pele” venceu a categoria “melhor romance literário” do Prêmio Jabuti 2021 e foi traduzido para diversos idiomas. Não é a primeira vez que o romance é alvo de censura:  uma escola particular de Salvador também o retirou das bibliotecas. (O Globo e Gazeta do Sul)

‘Milícia rural’: grupo armado no sul da Bahia atua por reintegração clandestina de posse

Para ler com calma. Um grupo conduzido por fazendeiros e donos de terras no sul da Bahia é investigado pelas autoridades locais por acusações que vão de conflitos armados a relações ilegais com a Polícia Militar. O Invasão Zero é iniciativa de Luiz Uaquim, ex-presidente do PTB de Ilhéus, e Dida Souza, filiada ao PL, que criaram o grupo como uma rede de avisos e convocações para ataques em caso de ocupações do MST ou de comunidades indígenas e quilombolas. O Invasão Zero tem menos de um ano de operação, mas já atua em dez estados de todas as regiões do país, com cerca de 15 mil membros — e inspirou uma frente parlamentar de mesmo nome em 2023, que teve Jair Bolsonaro como padrinho. O grupo também é acusado pelo conflito que culminou na morte de Nega Pataxó, liderança do povo Pataxó Hã Hã Hãe, em confronto iniciado por policiais quando da chegada da facção ao local. Para alguns, o Invasão Zero é uma “milícia rural” que conta com “poder financeiro e político”, além da conivência da polícia, apontada como aliada informal do grupo nas operações clandestinas de reintegração de posse. De acordo com o grupo, suas ações se dão “de forma pacífica e ordeira com a presença da PM”. (O Globo)

Edição de Sábado: A fritura de Lira

No café anexo ao plenário da Câmara dos Deputados, um dos parlamentares mais próximos de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, cochicha para um colega do Centrão: “Produção legislativa totalmente irresponsável!”. E ouve de volta: “Totalmente!”. Indignados, os dois deputados combinam de conversar mais tarde e o aliado do alagoano sai apressado. É claro que unanimidade não existe em lugar algum. Mas a condenação partia de um dos nomes mais identificados com Lira, de um deputado conhecido como amigo, homem de confiança, que já se prestou a exercer funções legislativas sob a sombra do poderoso presidente da Câmara. Após risadas nervosas de ambas as partes, o interlocutor percebeu o flagrante e pediu sigilo. “Você viu? Não coloca isso não, mas se ele está reclamando, imagina o resto dos deputados.”

Michelle Bolsonaro é um perigo?

Afinal, a mulher do ex-presidente é boa política ou não é? Ainda: por que o jornalismo tradicional “implica” com o atual presidente. Não seria hora de dar um desconto?

Evento com ads feitos por IA acaba em polícia

Viu o evento de Glasgow? Uma fantástica fábrica de chocolate à la Willy Wonka, anunciada com imagens lindíssimas de mares de jujubas, túneis misteriosos e diversão em família. Nada era de verdade. As ilustrações, feitas por IA, enganaram um público todo que compareceu a um fiasco. Cenografia pífia, uma jujuba por criança e atores que não foram pagos. A Inteligência Artificial, quando usada com má-fé, é um problema não só para o entretenimento, mas para a democracia.

Forças de Israel matam mais de cem palestinos em meio a ajuda humanitária

Dentro dos 30 mil mortos desde o início da invasão de Israel à Faixa de Gaza, número alcançado na quinta-feira, estão ao menos 112 palestinos que se acotovelaram para receber a ajuda humanitária que chegou à região, mas foram metralhados por soldados israelenses. Pessoas estavam à espera da comida levada até lá por caminhões e foram alvejadas por militares das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), que classificou a chacina como “incidente”. Na versão dele, os agentes de Israel realmente abriram fogo contra os civis pois "a multidão se aproximava das forças de maneira que representava uma ameaça às tropas, que responderam à ameaça com fogo real”.

Tragédia na fila de ajuda em Gaza

Hamas acusa Israel de atirar em multidão que buscava comida, enquanto Tel Aviv diz que seus soldados só dispararam após o início do tumulto e de atropelamentos. Washington cobra investigação e afirma que as mais de 100 mortes podem atrasar acordo para cessar-fogo. Senado prepara PEC que acaba com a reeleição. Brasil ultrapassa um milhão de casos de dengue. Chorinho é o mais novo patrimônio imaterial brasileiro. E grupos de mídia processam o Google por US$ 2,3 bilhões.

Bolsonaro é Cis?

React de Mariliz Pereira Jorge aos comentários da coluna. Lula tem razão? Bolsonaro é perseguido? Bolsonaro é cis? A paulista reuniu 700 milhões de pessoas?

TSE regula o uso de inteligência artificial nas eleições

Entenda de que forma o TSE irá regular o uso de inteligência artificial nas eleições municipais deste ano neste Pedro+Cora.