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Reforma Trabalhista passa na Câmara

A votação se estendeu para além das duas da manhã, completando uma sessão de mais de dez horas. E assim, por 296 a 177, os deputados aprovaram na Câmara a reforma trabalhista e, com ela, o fim da contribuição sindical obrigatória. Duas emendas ainda tentaram segurar a mudança. Uma, do deputado Paulinho da Força, diminuía seu valor. Ao invés de o empregado ser obrigado a dar aos sindicatos o equivalente a um dia de trabalho por ano, passaria a 35%. A outra adiaria o fim da cobrança em incrementos ao longo dos anos. Ambas foram derrotadas em plenário. Agora o texto terá de ser votado no Senado e, se não sofrer qualquer mudança, seguirá para sanção presidencial. (Estadão)

A TED Talk do papa Francisco

Governo tenta a sorte votando reforma trabalhista

O plenário da Câmara vota hoje a reforma trabalhista. Perante a dificuldade de avançar com as mudanças na Previdência, a esperança do governo é de que ao menos nesta frente tenha alguma vitória. O projeto final, aprovado na comissão responsável, inclui previsão para que um trabalhador com carteira assinada demitido não possa ser recontratado nem como pessoa jurídica, nem como funcionário de empresa terceirizada, em menos de 18 meses. O objetivo é impedir que a terceirização provoque uma onda de demissões que precarizam o emprego. Nasce também o regime de jornada itinerante, que permite a contratação por alguns dias da semana, ou mesmo por poucas horas diárias, de acordo com a necessidade. (Globo)

Dilma sabia do caixa dois, diz Santana

A ex-presidente Dilma Rousseff chegou a perguntar para o marqueteiro João Santana se a conta que ele usava para receber recursos ilegais no exterior era segura contra investigações. A afirmação do publicitário foi feita perante o juiz Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, em seu depoimento prestado em Salvador. Santana, assim como sua mulher Mônica Moura, reiteraram que Dilma tinha conhecimento do uso de caixa dois em suas campanhas para a presidência. O processo relatado por Benjamin é aquele que pode levar à cassação da chapa de Dilma e Michel Temer, no TSE. (Globo)

Coreia do Norte festeja destruição de San Francisco

Ultradireita e centro se encontram no 2º turno francês

Emmanuel Macron, do partido centrista Em Marcha!, e Marine Le Pen, da extrema-direita representada pela Frente Nacional, disputarão o segundo turno francês no dia 7 de maio. É a primeira vez desde o fim da Segunda Guerra que a França não será governada por um dos dois principais partidos do país. Nem os gaullistas de centro-direita de Os Republicanos, nem a esquerda do Partido Socialista, chegaram lá. A crise das forças tradicionais é apenas um detalhe no resultado, que aponta para um país rachado. Macron, que se fez rico trabalhando para o banco Rothschild, tem uma visão europeísta, é liberal na economia e defensor de uma França multiétnica e tolerante. Le Pen, por sua vez, defende que o país deixe a União Europeia, quer fechar as fronteiras para imigrantes, ao passo que defende mais benefícios sociais para os franceses — incluindo-se, aí, baixar a idade mínima para aposentadoria. Ela encontra seus principais eleitores no interior rural, e ele, nos centros urbanos. Ela se encaixa no perfil do novo populismo antiliberal de direita, que tem entre seus principais representantes os britânicos do Ukip, responsáveis pelo movimento Brexit, e, nos EUA, Donald Trump. As pesquisas apontam uma vitória com folga de Macron — 62% contra 38%, de acordo com o Ipsos. Ainda assim, na União Europeia, não falta gente apreensiva. Se uma improvável vitória de Le Pen levar ao Frexit, à saída do país da UE, pode ser o fim do bloco.

Apesar de vitória, base instável ameaça governo

O clima de ânimos exaltados se manteve, ontem, no plenário da Câmara dos Deputados. Durante a tarde, o governo reverteu a derrota da terça-feira e aprovou o trâmite de urgência para a Reforma Trabalhista. Precisava de 257 votos, teve vinte a mais. Desta vez, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, esticou a sessão em duas horas enquanto deputados eram caçados pelo prédio para que votassem. A oposição protestou, e com intensidade. Chegou a ocupar o espaço no entorno da mesa diretora com cartazes dizendo “método Cunha, não”. O ex-presidente da Câmara, agora preso, tinha o hábito de repetir votações na qual se vira derrotado. Maia levou ao plenário um requerimento de urgência igual ao derrotado na véspera. Enquanto os protestos seguiam, os líderes do governo se esforçavam para virar votos. Seu principal argumento para os indecisos é de que o “recado de insatisfação” para o Planalto já havia sido dado. Os parlamentares da base pressionam o Executivo preocupados com a Lava Jato e em busca de cargos e verbas. (Estadão)

Dia de derrotas para Temer

Um protesto de sindicalistas da área de segurança pública deu o tom e definiu o clima no Congresso Nacional, ontem. Um dia de derrotas para o governo Temer. Os policiais começaram por enfileirar cruzes e caixões na Esplanada dos Ministérios, que depois fizeram lamber em chamas. Na sequência, invadiram o prédio do Congresso tanto pela chapelaria no térreo, onde quebraram vidros da portaria, quanto, rampa acima, pelo Salão Negro. Cinco manifestantes foram detidos e posteriormente liberados. Os sindicatos de policiais e bombeiros reclamavam de a Reforma da Previdência passar a exigir idade mínima para aposentar na categoria — hoje cobra-se apenas tempo de contribuição. A idade cogitada pelo relator Arthur de Oliveira Maia, de 60 anos para policiais, é inferior à regra geral de 65 prevista para o resto. Sob pressão da Bancada da Bala e dos manifestantes, Maia cedeu. A idade mínima deve ficar em 55 anos, dez a menos do que para os outros brasileiros. Foi a primeira derrota do governo, mas não a maior. (Folha)

Trailer: Os Últimos Jedi