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Celso de Barros detalhista sobre um trecho da gravação

Alguém consegue entender o Temer em 13:39-13:41? Por favor, ajudem um pobre obsessivohttps://t.co/ogjxEg2org

Memes da crise

O Globo revelou as gravações que deixaram o presidente Michel Temer por um fio e que levaram Aécio Neves a ser afastado do cargo de senador. A partir daí, segue-se o roteiro clássico da Lava Jato na internet - nasceram notícias na imprensa, cresceram e se reproduziram em  memes nas redes sociais. Aqui, uma lista de alguns deles, que focaram, não por acaso, nas figuras de Temer e de Aécio Neves,.

Temer por um fio

A bomba, assinada pelo jornalista Lauro Jardim com apoio de seu adjunto, Guilherme Amado, foi publicada no site do diário carioca O Globo ontem, no fim da tarde. Joesley Batista, presidente do grupo JBS, gravou o presidente da República, Michel Temer, pedindo que mantivesse o pagamento de uma mesada para que o ex-deputado Eduardo Cunha ficasse em silêncio. Batista tinha um gravador ligado no bolso do paletó quando se encontrou com Temer, no Palácio do Jaburu. Ao presidente explicou que vinha pagando a Cunha e a seu braço direito, Lúcio Funaro. “Tem que manter isso, viu?”, respondeu-lhe Temer. A gravação faz parte da delação premiada da JBS. Tanto Ministério Público quanto o Supremo estavam avisados dos movimentos do empresário. Além da conversa sobre Cunha, Batista perguntou ao presidente com quem resolver uma pendência de sua holding com o governo. “Fale com o Rodrigo”, ouviu, numa referência ao deputado peemedebista Rodrigo Rocha Lourdes. “Posso falar tudo com ele?”, insistiu o interlocutor do presidente. “Tudo.” Posteriormente, o parlamentar foi filmado pela Polícia Federal, numa pizzaria da rua Pamplona, em São Paulo, recebendo uma mala de R$ 500 mil, referentes à primeira parcela semanal do suborno acordado. O valor combinado é de inacreditáveis R$ 480 milhões, divididos em 20 anos, em troca da resolução de um problema no Cade.

Lei de Migração racha governo Temer

Há um conflito dentro do governo Temer que pode impedir a modernização da Lei de Migração. O projeto de autoria do chanceler Aloysio Nunes e relatado pelo senador Tasso Jereissati dá a estrangeiros uma série de novos direitos. O de não ser expulso sumariamente do Brasil sem ser ouvido antes, por exemplo. Ou o de proibir a expulsão de quem chegou ao país antes dos 12 anos ou quem já passou dos 70. A lei garante, ainda, aos povos indígenas que possam cruzar as fronteiras livremente por considerar que seu território não é necessariamente o dos limites nacionais. Além do Itamaraty, defendem as mudanças a centro-esquerda dentro do PSDB e os partidos de esquerda. As Forças Armadas, a Polícia Federal e a direita representada pela bancada da bala são contra pois argumentam que o país ficaria menos seguro, aberto para o tráfico de armas e de drogas. A lei está aprovada. Pressionado, o presidente ainda não decidiu se vetará os artigos. A sanção ocorrerá hoje. (Folha)

Delação da JBS começa a ser negociada

Na sexta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Bullish, que levou coercitivamente 37 pessoas a depor. Entre eles, executivos do BNDES e da JBS. O objetivo é apurar se houve fraude no investimento do banco na empresa. No mínimo, foi um mau negócio: prejuízo de R$ 1,2 bilhão. E, na Piauí, Consuelo Dieguez detalha as desconfianças. Com o investimento na empresa, o BNDES lhe permitiu que crescesse rapidamente no período da crise internacional de 2008. Entraram em seus cofres R$ 10,63 bilhões de dinheiro público, o que a tornou a maior distribuidora de carnes do mundo. Mas, no setor, há incômodo. Ao botar todas as fichas em uma só companhia, o banco de investimento ignorou as de médio porte, concentrando o mercado brasileiro. “Para que precisávamos internacionalizar uma empresa de carne?”, se pergunta Sérgio Lazzarini, do Insper. Não há, ele argumenta, razão estratégica. O ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, argumenta que a política de ‘campeões nacionais’ replicava aqui a estratégia da Coreia do Sul nos anos 1980. Mas, lá, o incentivo foi para que a produção local se diversificasse e se sofisticasse. Aqui, este dinheiro foi para uma indústria de baixa tecnologia. O TCU questiona particularmente a compra, pela JBS, da americana Swift, realizada em apenas 22 dias e paga com recursos do BNDES. A pressa para a realização do negócio não se justifica, argumentam os técnicos do Tribunal de Contas. Mau investimento e estratégia ruim — resta saber se houve má fé. Em 2014, o frigorífico se tornou o maior doador de campanhas para todos os partidos — principalmente PT e PMDB. Coutinho e o presidente da JBS, Joesley Batista, não estavam no Brasil e ainda não se apresentaram para depor. Segundo o Painel, da Folha, o empresário está em sua casa nos EUA, com medo de ser preso, enquanto seus advogados negociam uma delação premiada.

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Moro e Cardozo trocam farpas

Dificilmente aconteceria no Brasil, mas, no final da tarde de sábado, encontraram-se no mesmo palco, em Londres, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e o juiz Sérgio Moro. Cardozo criticou a prática de prisões preventivas, principalmente as de longa duração. “A pena restritiva de liberdade é extremíssima, para quando não há alternativa. 50% da população prisional brasileira é de presos provisórios.” Moro, que tem feito largo uso do recurso, rebateu. “Não defendo nada além da aplicação ortodoxa da lei penal, que permite essa medida em casos excepcionais.” Segundo ele, o caso da Lava Jato mostrou uma corrupção “sistêmica, uma prática habitual, profissional, serial, profunda e penetrante” que justifica a necessidade de tratamento forte. Do público, a professora de filosofia política Djamila Ribeiro, da Unifesp, o provocou. “O fato de um juiz ser aplaudido é extremamente preocupante”, disse. “O juiz tem de julgar de acordo com a prova”, respondeu Moro. “Como esse caso envolve pessoas poderosas, se faz uma confusão no sentido de que julgamentos são políticos, quando eles não são.” Ambos foram convidados pelo Brazil Forum, realizado em conjunto pela London School of Economics e pela Universidade de Oxford. (Globo)

Marqueteiro detalha relação com Lula e Dilma

O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, receberam R$ 35 milhões por conta da campanha eleitoral de 2014 da ex-presidente Dilma Rousseff via caixa dois, pagos pela Odebrecht. Outros R$ 70 milhões vieram de recursos legalmente declarados. O intermediário do pagamento foi o então ministro da Fazenda Guido Mantega. Na primeira campanha, de 2010, foi o PT que organizou os pagamentos da equipe de publicidade, mas o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, desviou parte dos recursos para outros gastos, irritando Dilma. A afirmação faz parte da delação premiada prestada perante o ministro Edson Fachin, do STF. Como a ex-presidente não tem direito a foro privilegiado, Fachin encaminhou os trechos do depoimento para o juiz Sérgio Moro. (Globo)

Um Lula tenso depõe perante Moro

O depoimento prestado pelo ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, durou cinco horas. É um dos mais longos da operação Lava Jato. O foco principal foi o tríplex do edifício Solaris, no Guarujá, que executivos da OAS dizem pertencer a Lula. Mas Moro foi além, com perguntas a respeito de contratos da Petrobras, indicações na estatal e suas relações com políticos. O ex-presidente é acusado de ter sido beneficiado com vantagens indevidas que chegam a R$ 3,7 milhões, pagas pela empreiteira com o imóvel, obras e o armazenamento em contêineres do acervo presidencial, por cinco anos, a um custo de R$ 1,3 milhão.