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Terror faz sombra sobre eleição britânica

Pouco depois das 22h de sábado, uma van branca a 80 km/h atravessou com violência a London Bridge, atropelando pessoas. Quando o veículo parou, três terroristas saltaram com facas e lançaram-se contra quem estivesse na rua ou nas portas dos pubs e mercados vizinhos. Sete morreram e 21 estão em estado grave. A polícia chegou de imediato, a tempo de encontrar os agressores em ação: porque vestiam coletes de homens-bomba falsos, foi fácil identificá-los. Deu-se a ordem para que levantassem as mãos. Os homens continuaram. Em meio ao caos e ao pânico, oito minutos após o início dos ataques, a polícia londrina já tinha abatido os três a tiros. O Isis assumiu a autoria do atentado, o terceiro na Inglaterra em três meses. Mas tem sido a praxe: o Estado Islâmico puxa para si as ações de indivíduos que tomam iniciativas independentes. O momento é delicado. As eleições para a formação do próximo Parlamento britânico ocorrem na quinta-feira. É deste pleito que sairá a sucessão da premiê Theresa May — e ela é favorita. (New York Times)

Trump deixa o Acordo de Paris; não acredita na ciência

Por volta das 19h30 de ontem, hora de Brasília, o presidente francês Emmanuel Macron lançou no Twitter uma imagem com o slogan ‘Make Our Planet Great Again’. Em inglês mesmo — gesto raro para um político gaulês, mas cuidadosamente construído para o público mundial que acompanha as redes. Respondia ao impensável: seu par americano, Donald Trump, anunciou que os EUA estão deixando o Acordo de Paris sobre o Clima. Ainda assim, Trump apenas cumpriu uma promessa de campanha: afirma que o tratado custa empregos em seu país. E seu slogan, ironizado por Macron, é ‘Make America Great Again’. A saída, no entanto, não é imediata — como o acordo já foi assinado, há uma série de passos a seguir, e o processo leva anos. A desistência em definitivo só ocorrerá em 4 de novembro de 2020, quando o sucessor de Trump já tiver sido eleito. Por isso mesmo, o tema deve aumentar em relevância na campanha eleitoral.

Foro privilegiado próximo do fim

O julgamento a respeito do foro privilegiado ainda não terminou — segue hoje, no plenário do STF, com o voto do ministro Edson Fachin. Por enquanto, manifestou-se apenas o relator, Luís Roberto Barroso. No caso que tem em mãos, um político do interior do Rio foi acusado de compra de votos. O crime ocorreu antes de ser deputado federal e, portanto, deveria ter ido para a primeira instância; ao assumir como parlamentar, veio para o Supremo. Mas, como deixou o cargo para tornar-se prefeito, viu seu caso migrar para o foro de prefeitos — o TJ. Na dança de cargos, o processo emperra, o tempo passa e corre o risco de prescrição. “Quando o foro foi concebido”, disse Barroso, “ninguém imaginou que houvesse perante a corte constitucional mais de 500 processos de natureza criminal envolvendo mais de um terço do Congresso Nacional.” Só no caso Lava Jato, há mais de cem políticos sendo investigados pelo tribunal. Pelas contas do ministro, de cada três ações penais que encara, o Supremo não consegue julgar duas. Ou porque prescrevem, ou porque o foro muda no meio. A Corte, ele diz, simplesmente não tem estrutura para analisar todos o processos que recebe. Caso seu voto seja seguido pelos companheiros de toga, apenas os crimes cometidos durante o exercício do mandato e relacionados às funções do cargo serão julgados pelo Supremo. Ou seja, apenas 10% dos atuais. (Jota)

Na propaganda do PMDB, Renan bate nas reformas

Paródia de Ed Sheeran faz piada com Apple

Andy Rubin apresenta o Phone, da Essential

Mary Meeker: Tendências da Internet 2017

Em sua tradicional (e sempre muito aguardada) apresentação sobre as tendências da internet 2017, Mary Meeker, sócia da Kleiner Perkins, fez um resumo do calhamaço de 355 slides lotados de dados sobre o estado atual da internet no mundo.

Um dia de derrotas para Temer

Duas decisões distintas complicaram, simultaneamente, a vida de Michel Temer. A primeira foi do ministro Luiz Edson Fachin, do STF. Ele mandou separar em dois inquéritos distintos o que investiga o presidente e o que vai atrás de Aécio Neves. Fachin, porém, manteve o deputado Rodrigo Rocha Loures, e sua mala de R$ 500 mil, na investigação de Temer. Os advogados de defesa do presidente queriam afastá-lo tanto quanto possível do desconcerto provocado por uma mala cheia de dinheiro em espécie. Não conseguiram. (Estadão)

O homem da mala de Temer pode delatar

O jogo traçado pelo presidente Michel Temer durante o fim de semana está sob risco. Ao colocar Torquato Jardim no ministério da Justiça, Temer transferiu para a pasta da Transparência Osmar Serraglio. Mas Serraglio não aceitou, ainda, o novo cargo. É um ponto de atenção para o governo: o deputado Rodrigo Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil da JBS, está na Câmara como suplente. Acaso Serraglio não aceite o convite, Rocha Loures deixará o Parlamento e perderá o foro privilegiado. A situação piora por conta da história contada, hoje, pelo repórter Jailton de Carvalho, do Globo. A defesa de Rocha Loures já está conversando sobre uma possível delação premiada. E já ouviu, também, uma resposta. A negociação é possível, mas será preciso que o deputado paranaense entregue todos os cúmplices. Na lista, esperam os membros da força-tarefa, estará Temer. E o deputado tem um incentivo particular para evitar a prisão. Sua mulher está grávida de oito meses. (Globo)