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TSE caminha para inocentar Dilma e Temer

O TSE não definiu, ainda, se vai ignorar as provas que vieram da delação premiada da Odebrecht. Tampouco decidiu se os depoimentos do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, devem ser levados em consideração. Mas quatro ministros dentre os sete já indicaram se inclinar pela retirada. O debate entre os que buscam diminuir ao máximo o número de provas a considerar e aqueles que preferem trabalhar com tudo o que há disponível sobre o financiamento da campanha de Dilma e Temer esquentou. “Não pode julgar sem se atentar para a realidade política que vivemos”, protestou o ministro Luiz Fux, inconformado com a ideia de que a corte poderia ignorar provas conhecidas. “Avestruz é que enfia a cabeça no chão.” Já contando com a derrota no caso das provas a considerar, o relator Herman Benjamin iniciou a leitura de seu voto, a favor da cassação, buscando sustentá-lo sem precisar de depoimentos ligados à Lava Jato. A sessão recomeça hoje, às 9h, com a sequência deste primeiro voto.

Animal Político – Trailer

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Paris pode esperar – Trailer

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Napoleão Maia citado em delação da Odebrecht

TSE caminha para salvar Temer

Manifestações preliminares no TSE indicam vitória de Temer por 4 a 3 https://t.co/i3dFGjkIsV pic.twitter.com/YeJWSgRiyg

Gilmar e Benjamin entram em conflito no TSE

O clima foi de animosidade entre o relator Herman Benjamin e o presidente do TSE, Gilmar Mendes, durante boa parte da manhã de quarta-feira. No foco da discussão, o debate sobre considerar ou não as provas obtidas a partir das delações da Odebrecht no processo. Benjamin quer usá-las e, para sustentar seu argumento, utilizou-se de um voto dado por Gilmar, em 2015, no mesmo processo. Naquele momento, Dilma era presidente e ao ministro interessava perturbá-la. “A cada nova operação da PF, há fatos conexos aqui no TSE”, repetiu Benjamin citando um antigo Gilmar. “Puxa-se uma pena e vem uma galinha na Lava Jato.” O presidente da Corte foi irônico mais de uma vez. “Vossa excelência está brilhando na TV”, sugeriu, provocando Benjamin por sua vaidade. Na manhã de hoje, quando recomeçar o julgamento, os ministros decidirão se os fatos apurados pela Lava Jato poderão ser levados em consideração.

Julgamento no TSE vai esquentar, hoje

O suspense ficou para hoje. Às 9h, o TSE iniciará a segunda sessão para avaliar o processo movido pelo PSDB contra a chapa que um dia uniu Dilma Rousseff e Michel Temer. Ontem, a noite foi do ministro responsável pelo caso, Herman Benjamin. Ele leu por 45 minutos um resumo das 1.032 páginas de seu relatório e os advogados das partes foram ouvidos. Os do PSDB, que entraram com a ação, pediram que se cassasse a chapa. Os de Dilma e Temer se defenderam. O Ministério Público reiterou o pedido de cassação, além da inelegibilidade da ex-presidente. E aí, um por um, foram apresentados quatro dos cinco questionamentos preliminares. Pôs-se em dúvida, por exemplo, se o TSE tem autoridade para cassar o mandato de um presidente. Sim, responderam por unanimidade os ministros. Benjamin ganhou por unanimidade os quatro. Mas é o quinto questionamento o mais delicado: se as delações da Odebrecht, do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, podiam ou não ser incluídas no processo. E é deste ponto que o julgamento será retomado, nesta manhã. A noite pode ter sido de Benjamin, mas a parte difícil ainda não começou.

A culpa não é do patrimonialismo, Haddad

O artigo assinado pelo ex-prefeito paulistano e ex-ministro Fernando Haddad, na revista Piauí, tem 12.216 palavras descontando-se título e subtítulo. É de leitura agradável e traz histórias curiosas. A palavra corrupção aparece seis vezes. Em duas delas, como exemplo de tê-la combatido. Leitura agradável, talvez. Mas, ao ignorar o bode no meio da sala que é o tamanho da corrupção ostensiva que ocorreu durante o governo de seu partido, como análise o artigo serve de muito pouco.

Sob pressão, TSE recomeça julgamento de Temer e Dilma

O TSE recomeça hoje, às 19h, o julgamento que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer. Não será rápido: de cara, os ministros discutirão questões no entorno do processo. Caso não se decida por alguma interrupção, o ministro Herman Benjamin lerá seu relatório. Aí os advogados de todas as partes falarão e, só depois, Benjamin manifestará seu voto. Seguem-no, por ordem, Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga Neto, Tarcísio Vieira, Luiz Fux, Rosa Weber e o presidente da Corte, Gilmar Mendes. Dificilmente termina em uma única sessão. Haverá outra amanhã, quarta-feira, às 9h, e mais duas, na quinta, às 9h e às 19h.