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A Câmara é Temer

Foi, como costuma ser, um teatro de segunda: por 263 votos contra 227, a Câmara dos Deputados mandou arquivar a denúncia por corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer. Houve dinheiro falso jogado pelos ares, bonecos de Lula presidiário e um discurso generalizado de que o faziam pela ‘estabilidade’, seja política, seja econômica. Ficaram o dia todo ao vivo na televisão: das 9h20, quando foi aberta a ordem do dia, até aproximadamente 22h, quando se manifestou o último parlamentar. A vitória do Planalto, porém, já estava garantida às 20h42. O preço da estabilidade foi cobrado em cargos e verbas que obrigaram o governo a aumentar impostos. O placar apertado teve preço, e a conta chegou rápido. São mais do que os 172 votos dos quais precisava Temer, mas apenas seis além da metade dos deputados. É base insuficiente para aprovar a Reforma da Previdência, que exige dois terços da Casa.

O destino de Temer será decidido hoje

Michel Temer trabalhou o dia todo: amanheceu a terça-feira num encontro com deputados do Maranhão. Na sequência, teve uma conversa com o deputado Paulinho da Força, que está indeciso. Ao menos, é o que ele diz. Almoçou com membros da Frente Parlamentar Agropecuária. Daí almoçou novamente com os deputados que festejavam o aniversário do colega Heráclito Fortes. Reuniu-se após com a bancada do Podemos para então jantar com os convidados do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho. Todos os convidados eram deputados. Indecisos. Dizem. E, com uma penca destes parlamentares, o elevador pifou deixando-os presos por um tempo. O segundo jantar foi na casa do líder do DEM, Efraim Filho. É reta final de maratona: a Câmara deve decidir hoje se permitirá que o Supremo processe o presidente da República.

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O embate na Câmara vai começar

Se tudo seguir conforme os planos, a Câmara decide amanhã se o presidente Michel Temer pode ou não ser processado pelo STF pela acusação de corrupção passiva. 81% dos brasileiros, segundo o Ibope, desejam que a Justiça avalie o caso. Mas dificilmente os deputados o permitirão. No Congresso, nem a oposição tem dúvidas de que Temer vencerá em plenário — afinal, seriam necessários pelo menos 342 votos para encaminhar o caso aos ministros do Supremo. Por isso, as brigas do governo são outras. Não é à toa que, nas enquetes promovidas pelos jornais, 40% dos deputados não tenham se posicionado ainda. Os parlamentares desejam as benesses oferecidas pelo Planalto, mas não querem se expor declarando-se a favor do presidente. Só que ao menos dois terços deles precisarão aparecer. Em caso contrário, a decisão será postergada. Além de garantir o quórum, o governo tem esperanças de conseguir bem mais do que 250 votos — algo entre 280 e 300. Caso contrário, será indício de que mesmo abrindo o cofre sua base apoio é rala e não sobreviverá quando vier a segunda denúncia. (Globo)

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