Reunidos na Câmara, os deputados federais decidiram tirar do texto da reforma política o valor fixo para o fundo público que financiaria a reforma eleitoral. Estava previsto reservar 0,5% da receita corrente líquida do governo — hoje, R$ 3,6 bilhões. O projeto ainda determina que o Estado financie a campanha, mas não estabelece mais valor. E esta foi a única decisão que tomaram. Ainda não há consenso sobre quais as regras para eleger deputados, ou sobre qual o novo sistema de governo. (Globo)
As ações da Eletrobrás chegaram a subir mais de 50%, aumentando em R$ 9 bilhões seu valor de mercado, após o anúncio de privatização. O governo pretende impor limites aos futuros acionistas, com a intenção de pulverizar o controle. (Folha)
Falando em um evento promovido pelo Estadão, os relatores da reforma política na Câmara e no Senado concordaram em um ponto: “Ela está sendo feita para atender aos interesses da reeleição”, nas palavras do senador tucano Ricardo Ferraço. “A única coisa que unifica o Congresso é a vontade de se reeleger”, continuou o petista Vicente Cândido.
O presidente Michel Temer se encontrou algumas vezes nos últimos dias — fora da agenda, claro — com o senador Aécio Neves. Segundo a repórter Andréia Sadi, querem esvaziar Tasso Jereissati, presidente do PSDB, e autor solitário do programa de TV pró-parlamentarismo com duras críticas ao governo. Para Temer, o ideal era ter Aécio de volta ao comando da legenda. Oficialmente, porém, conversaram sobre a Cemig.