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Janot acelera em sua última semana

Rodrigo Janot entra em sua última semana com a agenda cheia. Na segunda-feira, Raquel Dodge tomará posse como a nova procuradora-geral da República. Até lá, Janot pretende revisar ou mesmo rescindir o acordo de delação premiada dos executivos da JBS. Por enquanto, Joesley Batista e Ricardo Saud estão em prisão temporária, que vence na sexta e pode ser estendida por mais cinco dias. Se considerar necessário, Janot pedirá a Fachin que converta para prisão preventiva. Ainda na quinta-feira, o procurador pode apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer. E há chances, ainda, de um último acordo de delação premiada em sua gestão. (Globo)

E Joesley terminou na cadeia

Por volta das 14h de ontem, o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud se entregaram à Polícia Federal, em São Paulo. Passaram a noite na carceragem e hoje serão transferidos para Brasília, onde farão exame de corpo de delito no IML e permanecerão presos. (Globo)

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Quando PT acusa PT

No final de 2010, Emilio e Marcelo Odebrecht procuraram Lula, preocupados com a eleição de Dilma Rousseff. Temiam perder acesso. Num depoimento surpreendente perante o juiz Sérgio Moro, o ex-ministro da Fazenda e ex-ministro-chefe da Casa Civil Antônio Palocci contou ontem que, naquele momento, os dois executivos e o ex-presidente fizeram um “pacto de sangue” que passou por uma conta corrente de R$ 300 milhões que a empreiteira abriu para Lula e o PT. Parte deste acordo incluiu o sítio de Atibaia, a construção de um museu para o Instituto Lula (que não aconteceu) e um pacote de palestras. A reunião onde o acordo foi selado ocorreu nos últimos dias de dezembro e a presidente eleita Dilma Rousseff estava presente. (Globo)

O dia de 51 milhões de reais

A longa conversa entre o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud não incrimina qualquer um dos 11 ministros do Supremo. Na segunda-feira, fontes que afirmavam ter ouvido a gravação diziam que ao menos um deles saía comprometido. Liberados os arquivos, não há nada. O total, no entanto, corresponde com fidelidade à descrição feita no final da tarde de segunda pelo procurador-geral, Rodrigo Janot. “O diálogo contém referências indevidas à PGR e ao Supremo”, ele disse. “Além de indícios de conduta criminosa atribuída ao ex-procurador Marcelo Miller.” Durante a conversa, Joesley e Saud de fato cogitam incriminar o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, forçando-o a grampear um ou mais ministros do STF. E dão a entender que Miller os orientou sobre como gravar a conversa com o presidente Michel Temer e preparar uma denúncia que pudesse ser aceita por Janot. O procurador-geral não é incriminado, mas Miller, que foi um de seus braços direitos, aparece manipulando-o. Ouça as gravações.

Presidente do STF pede investigação imediata de ‘fatos gravíssimos’ envolvendo ministros

Brasil à espera de uma gravação

O Brasil pode parar hoje. Uma das gravações entregues por Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República registra diálogo grave entre o empresário e um de seus principais executivos, Ricardo Saud. Na conversa, cujos primeiros e ainda vagos detalhes foram revelados inicialmente pelo repórter Rodrigo Rangel, da Veja, são citados o ex-procurador Marcello Miller e pelo menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal. Em alguns casos, os comentários levariam ao constrangimento. Mas, na citação de pelo menos um dos ministros, o caso seria “mais comprometedor”. Há expectativa de que o áudio venha a público hoje.

Coreia do Norte dá salto em armas nucleares

A Coreia do Norte testou ontem sua bomba mais poderosa, estimada em pelo menos seis vezes mais forte do que qualquer outra já feita pelo regime. O artefato faz um estrago sete vezes maior do que os das bombas atômicas lançadas sobre o Japão na Segunda Guerra. Segundo o governo, é uma bomba de hidrogênio — a mais poderosa que existe. Os EUA mediram um terremoto de 6,3 na escala Richter no local dos testes e os sul-coreanos indicam um potencial explosivo de 100 kilotons. É o primeiro teste nuclear realizado desde a posse de Donald Trump. Em uma foto divulgada pelo governo, o líder Kim Jong-un aparece inspecionando uma peça que caberia na ogiva de um míssil. Em julho, um míssil assim foi testado, sem carga explosiva e lançado para cima, provando capacidade, ao menos teórica, de atingir os EUA num ponto tão distante quanto Chicago. Mas os especialistas têm dúvidas sobre a real capacidade de miniaturização da ogiva. Bomba poderosa o governo Kim certamente tem. Não é certo, avaliam, que seja mesmo de hidrogênio, tecnologia dominada por apenas cinco países. Assim como não é certo que o explosivo seja pequeno o suficiente para ser posto num míssil. O que ninguém duvida é que o patamar do risco norte-coreano mudou. (Washington Post)

Peças se arrumam para nova denúncia contra Temer

O empresário Joesley Batista tem até hoje para entregar novos áudios de conversas com políticos à Procuradoria-Geral da República. A cobrança, de acordo com Mônica Bergamo, veio da Polícia Federal que descobriu, durante a perícia do gravador, que alguns arquivos haviam sido apagados. As registros parecem envolver, entre outros, o deputado do PT Gabriel Guimarães e a irmã do doleiro Lúcio Funaro. Segundo o Painel, a defesa do presidente Michel Temer vai acusar Batista de ter tentado omitir provas, questionando a neutralidade da acusação. (Folha)