A defesa do presidente Michel Temer foi entregue ontem à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara pelo advogado Eduardo Carnelós. “Ainda bem que agora já não há mais à frente do Ministério Público quem esteja disposto a depor o presidente da República”, disse. Carnelós não poderia ser mais claro sobre como vê a acusação feita por Rodrigo Janot de que o PMDB da Câmara é uma organização criminosa para angariar propinas e de que Temer foi um de seus líderes. Para o advogado, a denúncia “constitui uma tentativa de Golpe”. (Estadão)
Por 50 votos a 21, decidiu jogar para a frente o voto sobre o afastamento de Aécio Neves. E, assim, evitou a possibilidade de derrubar uma ordem do Supremo, criando uma ruptura entre os Poderes. Segundo Gerson Camarotti, internamente os próprios tucanos já avaliavam, ontem, que o clima da Casa estava virando. Avisaram Aécio que, se fosse votado, ele corria o risco de perder. Pressionados pela militância, também os senadores petistas estavam receosos de se manifestar publicamente a favor do mineiro. Mas não foi sem grita. “Se o Senado se submeter a isso”, discursou Renan Calheiros, “o mais recomendável para a Mesa Diretora era fazer como na ditadura: entregar a chave ao Supremo.” Fraco por conta de uma diverticulite, Romero Jucá falou ainda mais duro. “Temos que discutir quantas fraturas expostas serão necessárias para o Senado se posicionar.”
A última conta antes do fechamento desta edição, às 7h, punha em 59 o número de mortos no concerto ocorrido ao lado do Mandalay Bay Resort and Casino, de Las Vegas. Há também 527 feridos em estados distintos de gravidade. É o pior massacre das últimas décadas, nos EUA. (New York Times)
Inktober é um movimento criado em 2009 e que acontece sempre em outubro, quando ilustradores do mundo inteiro se comprometem a publicar todos os dias do mês um desenho novo, no qual devem usar tinta.