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Semana decisiva para Temer e Aécio

Se acirrou, durante o fim de semana prolongado, a crise entre o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Na sexta-feira, a Folha de S. Paulo divulgou, em seu site, vídeos com a delação premiada de Lúcio Funaro, o doleiro que fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro do PMDB. “O Eduardo Cunha funcionava como se fosse um banco de corrupção e de políticos”, conta Funaro. “Todo mundo que precisava de recursos pedia para ele e ele cedia os recursos, e em troca mandava no mandato do cara.” Funaro conta que cuidava do dinheiro do partido junto a Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. “Era o Eduardo Cunha que fazia o repasse para quem era de direito dentro do PMDB”, continuou, expondo a lista. “Henrique Alves, Michel Temer, todas as pessoas, que a gente chamava de bancadada do Eduardo Cunha.” Os vídeos, organizados pela Folha, estavam publicados no site da Câmara.

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Foi de 6 a 5: Senado poderá livrar Aécio

Em uma sessão tensa, que entrou pela noite e foi decidida no voto de Minerva pela sua presidente, o Supremo Tribunal Federal determinou que Câmara e Senado terão a palavra final sempre que uma decisão da Corte interferir na atividade parlamentar. O STF julgava uma Ação Direta de Constitucionalidade impetrada por PP, PSC e Solidariedade, que questionavam se o Legislativo não deveria dar o aval para medidas cautelares contra parlamentares. Ou seja: quaisquer decisões anteriores a uma condenação e que não envolvam prisão. A decisão final ficou no meio termo — e, por isso, não agradou ninguém. As duas Casas do parlamento terão o direito de suspender medidas cautelares contra seus membros, em voto realizado até 24 horas após a decisão, nos casos em que as tais medidas interfiram na atividade parlamentar.

‘Foi surpresa para alguém?’

Foi só às 16h25 que o deputado Bonifácio de Andrada começou a ler seu parecer sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o presidente Michel Temer e seus dois lugares-tenentes, os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. Segundo a Procuradoria-Geral da República, eles integram uma organização criminosa que recebeu pelo menos R$ 587 milhões nos últimos anos. Bonifácio não viu. “Não há nenhuma prova real ou concreta”, afirmou. Para ele, o problema do Brasil está noutro canto. “O Ministério Público”, disse o tucano mineiro, “domina a Polícia Federal, está mancomunado com o Judiciário, e trouxe o país para o desequilíbrio na relação entre os poderes da República.” A CCJ votará na terça, dia 17, seu relatório. (Estadão)

Cartas marcadas: Câmara começa a encarar denúncia contra Temer

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara se reúne hoje, às 10h, para que o veterano deputado mineiro Bonifácio de Andrade leia seu relatório sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. Todos esperam do tucano que tenha escrito um texto favorável ao presidente. Desde que chegou à CCJ a primeira acusação, já ocorreram 59 mudanças em sua composição. De um total de 66 titulares. O objetivo é sempre o mesmo: garantir maioria a favor do Planalto. A comissão, portanto, deve aprovar o parecer e encaminhá-lo à apreciação dos deputados. É necessário que 342 dos 513 escolham acatar a denúncia para que o Supremo esteja autorizado a julgar o presidente. A estimativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é de que este voto ocorra no dia 23. Caso o STF aceite a denúncia, Temer é afastado da Presidência por até 180 dias. Ninguém considera este cenário possível.

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