Não bastasse a crise insuperável com Aécio Neves, o prefeito manauara Arthur Virgílio pode ser o próximo a atrapalhar os planos do governador Geraldo Alckmin de declarar-se candidato presidencial tucano sem atritos. Segundo Igor Gielow, na Folha, Virgílio pede eleições prévias dentro do partido. Garante que Alckmin assumiu este compromisso na sexta-feira e, discretamente, calou-se a respeito no fim de semana. A trilha de Alckmin não será simples, de acordo com Raymundo Costa, do Valor. Primeiro precisará pacificar o partido em casa — São Paulo. E isso só ocorrerá se conseguir fazer com que José Serra e João Doria não entrem em conflito pela disputa ao governo do estado. Daí precisará buscar um vice. Uma possibilidade é escolher um mineiro, o segundo maior colégio eleitoral. Mas os tucanos têm um problema no nordeste. ACM Neto, prefeito de Salvador, do DEM, é uma possibilidade.
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O PSDB realizou durante o fim de semana sua convenção para nomear Geraldo Alckmin presidente do partido. Era para ser um momento de unificação, não foi. Enquanto Alckmin, Fernando Henrique, Tasso Jereissati e o prefeito João Doria entraram juntos e expostos, o senador Aécio Neves seguiu pelo outro lado. O mineiro fez-se acompanhar de uma claque barulhenta, votou tão rápido quanto deu, discursou sem delongas e saiu. Sob vaias. (Globo)
As contas são do Estado de S. Paulo: o Planalto já comprometeu R$ 43,2 bilhões, a serem gastos nos próximos anos, para aprovar a reforma da Previdência. O dinheiro, porém, ainda não foi suficiente para garantir uma base sólida que lhe dê qualquer tranquilidade. Mesmo partidos que têm ministérios — o PSD de Henrique Meirelles e Gilberto Kassab —, ou o PP, no comando de Saúde, Cidades e Agricultura, não vão obrigar seus deputados a votar com o governo.
https://www.youtube.com/watch?v=GdPrJCn428A
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