A ministra Nancy Andrighi, do STJ, deu uma volta na Lava Jato de São Paulo. Relatora de um inquérito que investiga o pagamento de R$ 10,7 milhões da Odebrecht ao caixa dois do ex-governador Geraldo Alckmin, decidiu repassá-lo sob sigilo para o Tribunal Regional Eleitoral do estado. Diz que se trata de crime eleitoral, então este é o curso correto. A acusação faz parte do depoimento de três executivos da empreiteira. Ao deixar o cargo para disputar a presidência, Alckmin perdeu direito ao foro privilegiado. Mas, estando no TRE, apenas com uma ordem judicial as informações colhidas poderão ser compartilhadas com a força tarefa paulista. (Folha)
O Supremo julga, hoje, pedidos de Habeas Corpus impetrados pelas defesas de Paulo Maluf e Antonio Palocci. O ex-prefeito paulistano e deputado afastado está em São Paulo, para onde se transferiu após ser libertado pelo ministro Dias Toffoli. Havia sido preso, em Brasília, por ordens doutro ministro — Edson Fachin. (Globo)
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A 12ª Vara Federal de Brasília aceitou a denúncia, feita pela Procuradoria-Geral da República, contra os amigos do presidente Michel Temer — incluindo o advogado José Yunes e o coronel PM João Baptista Lima Filho. Agora réus, são acusados de integrar o quadrilhão do MDB. Não bastasse, o doleiro Lúcio Funaro entregou documentos que permitem reconstituir os rumos de R$ 10 milhões que saíram da Odebrecht e entraram no partido. (Globo)
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O ambiente é tenso no lado de fora do edifício da Polícia Federal, em Curitiba. Ao longo do domingo, a segurança foi reforçada por conta dos confrontos com militantes na madrugada. Lula dormiu mal sua primeira noite, comeu pão com manteiga e café no dejejum e, à tarde, assistiu na TV o Corinthians sagrar-se campeão paulista. Da cela, nomeou como sua porta-voz com o exterior a senadora paranaense Gleisi Hoffmann. O comando do partido se reunirá hoje, na capital do estado. Por enquanto a estratégia continua: o PT segue trabalhando com Lula candidato à presidência, de acordo com a Folha.