Em abril, o governo Trump iniciou uma política de ‘tolerância zero’ com imigração. Entre as medidas, uma vem chocando em particular: a decisão de separar as crianças de seus pais, quando atravessam a fronteira ilegalmente. Nas últimas seis semanas, pelo menos duas mil crianças — com até um ano de idade — foram tiradas dos pais e levados para instalações distintas. “Crianças estão sendo usadas pelos piores criminosos do planeta para entrar no país”, tentou explicar o presidente. Ele também afirma que a decisão não lhe pertence, e sim aos democratas. O que foi desmentido pela imprensa, por democratas e por republicanos. Ontem, a repórter Ginger Thompson, da ProPublica, conseguiu o áudio de um dos centros nos quais as crianças são tiradas dos pais. É um pequeno pesadelo. Ao fundo, entre o choro de muitos, um funcionário da imigração brinca. “Temos uma orquestra aqui.”
O Brasil jogou bem o primeiro tempo e mal, o segundo. Na estreia contra a Suíça, numa rodada que tratou mal todos os favoritos com exceção da França, terminou empatando em 1 a 1. Com um belo gol de Philippe Coutinho no primeiro tempo, e gol de Zuber, de cabeça, após cobrança dum córner que deixou parada a defesa brasileira. Neymar sofreu dez faltas. A última vez que um jogador foi tão perseguido numa Copa: 1998. Dois lances foram bastante polêmicos. A defesa brasileira deixou Zuber descoberto no gol — mas ele empurrou Miranda, o que o árbitro de vídeo poderia ter visto. Mas não viu. E Gabriel Jesus foi abraçado por um zagueiro aos 29 do segundo, quando ia chutar a gol. Pênalti — também não dado. Isto posto: nem Tite, nem os jogadores, puseram nas costas do juiz a responsabilidade pelo mau resultado. (Melhores momentos.)
Foram vinte horas de uma votação tensa, na Câmara dos Deputados da Argentina. As ruas de Buenos Aires, estiveram lotadas todo o dia. E ao fim, por 129 votos a favor e 125 contra, os deputados decidiram mudar a Lei do Aborto que estava de pé desde 1921. Foi o presidente Maurício Macri quem provocou a reabertura do debate. Segundo o texto aprovado, o aborto passa a ser legal até a 14ª semana de gravidez. Mas não acabou: falta o Senado. E uma das grandes expectativas é sobre como votará a ex-presidente Cristina Kirchner que, durante seu governo, recusou-se a levantar o tema — mas que é pressionada tanto pelas mulheres, quanto pela esquerda, forças que pretende representar.
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É oficial: já é Copa na Rússia. O Estádio Lujniki, em Moscou, com capacidade para 80.000 espectadores, será o palco do evento de abertura que acontece hoje, às 11h30 em Brasília. A principal atração musical será o cantor britânico Robbie Williams. Ronaldo, o Fenômeno, também estará lá. Logo em seguida, a festa dá lugar à primeira partida do torneio: a Rússia, seleção anfitriã, enfrenta a Arábia Saudita. Começa meio-dia. Na TV aberta, a Globo fará a transmissão ao vivo. Já nos canais pagos, a Copa do Mundo 2018 terá a transmissão de SporTV e Fox Sports. (Estadão)
A greve dos caminhoneiros acabou, mas o governo se meteu num vaivém em torno da tabela com o preço mínimo do frete rodoviário. E a indefinição simplesmente travou parte da economia. Segundo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro, quem está impedindo o curso das negociações é o setor de agronegócio. De acordo com ele, das cinco tabelas em elaboração pelo governo, uma para cada tipo de carga, a única sobre a qual não há entendimento é a dos graneleiros (mercadorias a granel). (Estadão)