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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou duro, ontem, contra o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, que no domingo tentou libertar Lula. No STJ, Dodge pediu abertura de inquérito por prevaricação. Ela acusa o juiz de ter usado seu poder para satisfazer a um interesse pessoal. No Conselho Nacional de Justiça, foi além. Acusa Favreto de ter violado as normas do plantão e pede sua aposentadoria compulsória. Na análise do Ministério Público, o desembargador agiu de forma orquestrada com os três deputados do PT que pediram o habeas corpus. Não é à toa, a procuradora-geral afirma, que se deu entrada no HC na noite de sexta, horário ideal para que a decisão caísse no colo justamente do único juiz que passara 20 anos no PT, exercendo inúmeros cargos. “Este histórico revela o estreito e longevo vínculo com o partido do réu e teve efeito na quebra da impessoalidade da conduta do magistrado”, afirma o documento. “A conduta não favoreceu um desconhecido, mas alguém que manteve longo histórico de serviço e que pretendeu favorecer.” (Globo)
A presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Laurita Vaz, negou o habeas corpus para liberdade do ex-presidente Lula.
Nos bastidores daquele domingo tumultuado em que Lula quase foi liberto, partiu do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a orientação que impediu a soltura. Responsável pela Polícia Federal, o ministro conversou com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Thompson Flores, que lhe recomendou que não libertasse Lula. Como sabia que uma ordem judicial para derrubar o habeas corpus do plantonista estava a caminho, Jungmann repassou à Superintendência de Curitiba o comando. (Valor)