https://www.youtube.com/watch?v=k2VSSNECLTQ
Ao tomar posse como presidente do Supremo, ontem, José Antonio Dias Toffoli assumiu propondo uma mudança de rumo na Corte. “É dever do Judiciário pacificar os conflitos”, sugeriu no discurso de posse registrado pelo Jota. “É hora do estímulo às soluções consensuais, de valorizar entendimento e diálogo.” O STF está rachado. Um grupo de ministros, do qual faz parte a agora ex-presidente Cármen Lúcia, defende um certo ativismo, um Supremo forte que possa resolver os problemas que Legislativo e Executivo, paralisados, não dão conta de encarar. No centro do desgaste e da divisão está a mudança provocada pela punição rigorosa de políticos envolvidos com corrupção. “A harmonia e o respeito entre os Poderes são mandamentos constitucionais”, afirmou o novo presidente. “Não somos mais nem menos que os outros. Com eles e ao lado deles, harmoniosamente servimos à nação brasileira.”
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“O Brasil não aguenta outra Dilma”, afirmou ontem Ciro Gomes em sabatina organizada por O Globo e Época. Referia-se a um novo presidente eleito apenas por ter sido escolhido por Lula. É sua estratégia: bater em Fernando Haddad enquanto se move ao Centro. O bastião que Ciro precisa defender é o nordestino, região onde lidera com 18% dos votos, de acordo com o Ibope. Se ele conseguir impedir o crescimento do petismo por lá, chega ao segundo turno. Na primeira fase da campanha, de aproveitar a estratégia de Lula que atrasou a apresentação do candidato real, Ciro pôde se descolar.
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A pesquisa Ibope divulgada ontem mostrou um Jair Bolsonaro bem maior do que o do Datafolha. Se tinha 22% na entre 1 e 3 de setembro, saltou a 26% das intenções de voto nesta nova, colhida entre 8 e 10. Ciro caiu um ponto, mantendo-se estável — tinha 12, passou a 11%. Marina, que estava empatada com o pedetista nos mesmos 12, caiu para 9%. Agora, empatou com Alckmin — que manteve-se nos mesmos 9% entre uma pesquisa e outra. Fernando Haddad saiu de 6 para 8%. O cenário do bolo neste segundo pelotão com Ciro líder, Marina em queda, Alckmin estável e Haddad vindo confirma mais ou menos os tamanhos colhidos pelo Datafolha de segunda-feira. A principal distinção está mesmo no crescimento do ex-capitão, que o Ibope não detectou como sendo sutil. (Estadão)