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Uma reunião convocada pelo advogado Miguel Reale Júnior, que incluiria Geraldo Alckmin, Álvaro Dias, Marina Silva e Henrique Meirelles, foi cancelada, ontem, na última hora. O encontro havia sido combinado na segunda-feira mas, na última hora, Marina e Meirelles deram para trás. Juntos, os quatro têm 17% das intenções de voto de acordo com a última pesquisa do Ibope. (Folha)
Jair Bolsonaro parou de crescer, estancou. Segue com os 28% que o Ibope lhe atribuía na última terça-feira. Fernando Haddad diminuiu o ritmo, mas ainda está subindo — tinha 19, alcançou 22%. Ciro Gomes continua estável em 11% faz três semanas e Geraldo Alckmin oscilou um ponto para cima, chegando a 8%. Marina caiu, também um ponto. Tem 5%. João Amoêdo, que estava com 2, foi a 3%.
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Em entrevista concedida a Letícia Casado e Mônica Bergamo, o novo presidente do Supremo, José Antonio Dias Toffoli, partiu em defesa da urna eletrônica. “O batismo da urna legitima os poderes”, afirmou. “Aquele que for eleito tem que ser respeitado por todas as forças. Devem respeitar o jogo democrático, apoiando ou fazendo oposição.” Ele escapou da discussão sobre o autogolpe citado pelo general Mourão, vice de Bolsonaro. “As Forças Armadas sabem da grave responsabilidade das funções que têm e respeitam a Constituição.” O ministro, que foi advogado do PT, também opinou a respeito de um indulto que poderia ser concedido a Lula se Fernando Haddad for eleito. “Há uma decisão de que o indulto não pode beneficiar quem tiver sido condenado por corrupção”, lembrou. “Essa discussão vai ser colocada no colegiado.” Hoje, não poderia. O STF terá ainda de avaliar se condenados por corrupção podem ser incluídos. Para Toffoli, porém, um presidente não pode usar o benefício para apenas um. “O indulto tem que ter caráter geral, não cabe a uma pessoa específica.” (Folha)
É impossível contar a história da semana que passou sem encarar a reação, nas redes sociais, à capa da revista britânica The Economist, que desancou Jair Bolsonaro. Um meme popular da direita brasileira foi desencavado — The Ecommunist. Mas, na bagunça ideológica geral que se formou no Brasil, a piada é séria. Na semana anterior, a revista celebrou 175 anos. Foi fundada em setembro de 1843 por um chapeleiro chamado James Wilson que, embora trabalhasse em Londres, era escocês. As revoluções liberais de EUA e França estavam mais próximas dele do que o fim da Segunda Guerra, de nós.