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O presidente eleito Jair Bolsonaro se encontrará, hoje de manhã, com o diretor do Instituto Ayrton Senna Mozart Neves Ramos. Até ontem, a conversa seria proforma. A um ponto, Bolsonaro quis escalar para o ministério da Educação Viviane Senna, irmã do piloto e presidente do Instituto. Ela não concordou, mas sugeriu Mozart que, na semana passada, recebeu uma sondagem e acenou, para o futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, que aceitaria. Após sair a informação em toda a imprensa, a começar pela repórter Renata Cafardo, do Estadão, a bancada evangélica no Congresso se levantou. “Para nós, o novo governo pode errar em qualquer ministério”, disse à Folha o deputado Sóstenes Cavalcanti, “menos no da Educação, que é uma questão ideológica para nós.” Ao Estadão, o deputado Ronaldo Nogueira foi mais explícito. “Não é veto ao nome, ele é uma pessoa muito respeitada. Mas tem um posicionamento ideológico totalmente diferente dos conceitos e princípios da bancada evangélica. Dois temas cruciais para a bancada são o Escola Sem Partido e a ideologia de gênero.”
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O deputado federal Luiz Henrique Mandetta, médico do Mato Grosso do Sul especializado em ortopedia pediátrica, será o novo ministro da Saúde. Seu nome foi anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro ontem, no CCBB de Brasília, em um encontro com a Frente Parlamentar da Saúde e representantes das Santas Casas de todo o país. Ele é o terceiro ministro do DEM, que se consolida como principal parceiro do novo governo. A pasta tem o segundo maior orçamento da Esplanada.
Érika Marena e Rosalvo Ferreira, delegados da Polícia Federal e pioneiros da Operação Lava Jato, são os primeiros nomes indicados pelo futuro super-ministro Sérgio Moro para a equipe de transição. Ele já havia dito que pretendia trazer pessoas ligadas aos processos anti-corrupção para o ministério consigo. Marena é cotada para dirigir o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional. É o braço que cuida do dinheiro que é levado ilegalmente para fora do país. Fabiano Bordignon, chefe da PF em Foz do Iguaçu, pode assumir o Departamento Penitenciário Nacional. (Estadão)
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