https://www.youtube.com/watch?v=NspqGM0DbbQ
https://www.youtube.com/watch?v=okr-JY98iec
A estranha movimentação de dinheiro nas contas de Fabrício Queiroz, um subtenente da Polícia Militar que serviu de motorista ao deputado estadual eleito senador Flávio Bolsonaro, mobilizou o gabinete de transição. A ala militar do governo se sente particularmente desconfortável. “Uma coisa é a justificativa jurídica”, disse a Gerson Camarotti um integrante da equipe. “Outra é uma resposta imediata para a sociedade.” A Andréia Sadi, Eduardo, irmão de Flávio, foi mais direto. “O que ocorreu ali ninguém sabe, nem o Coaf. A gente tem que trabalhar para não permitir interferência na investigação.” Segundo o presidente eleito, os R$ 24 mil que Queiroz depositou na conta de sua mulher, Michelle Bolsonaro, foram parte do pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil. “Tenho dificuldade para ir em banco, andar na rua. Deixei para minha esposa. Lamento o constrangimento que ela está passando, mas ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal.”
https://www.youtube.com/watch?v=uIazZcvVWCU&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=yJDv-zdhzMY
No Brasil, em 2013, tudo começou pelo aumento de 20 centavos nas passagens dos ônibus paulistanos. Na França de 2018, por um novo imposto sobre o carbono no combustível. Os protestos dos gilets jaunes, os coletes amarelos, lá como cá geram mais confusão do que trazem clareza. Como aqui, foram pacíficos, se tornaram violentos. Assim como nossa Greve dos Caminhoneiros, dentre suas principais marcas lá está a interdição de estradas. “Não bloqueiam a produção como as greves”, observou Thomas Coutrot, um economista francês entrevistado pela Radio France. “Bloqueiam a circulação de mercadorias, e os efeitos são similares: paralisam a economia.” E, exatamente como no Brasil, um dos principais debates é sobre o perfil ideológico exato do movimento. “As categorias de esquerda ou direita não dão conta das emergentes ondas contenciosas”, observou num artigo a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado. A chave para a compreensão deste novo tipo de protesto, além de suas pautas, pode estar no trabalho de um intelectual específico: o britânico Guy Standing, ex-diretor de Securidade Sócio-Econômica da Organização Mundial do Trabalho.
https://www.youtube.com/watch?v=dZwljkrlutc