A bancada do DEM no Congresso, acompanhada do presidente do partido Antonio Carlos Magalhães Neto, se reuniu ontem com o futuro presidente Jair Bolsonaro. O partido, que já tem três ministros, deve se juntar formalmente à base do governo. Rodrigo Maia, candidato favorito à presidência da Câmara, não estava. O filho de Bolsonaro, Eduardo, havia afirmado na segunda que seu PSL não apoiará sua recondução. Mas os demistas esperam, no mínimo, neutralidade do partido na briga. O ar ainda é de atrito. (Estadão)
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A Pessoa do Ano da revista Time, em 2018, não é só uma pessoa. São o que os editores batizaram ‘Guardiões na Guerra pela Verdade’. A revista saiu publicada com quatro capas distintas. Em uma está Jamal Khashoggi, o repórter saudita assassinado por ordens do governo de seu país. Noutra estão Wa Lone e Kyaw Soe Oo, jornalistas da Reuters, presos em Myanmar em agosto após denunciar o assassinato, pelas forças de segurança do país, de dez homens muçulmanos. Há também a equipe do pequeno Capital Gazette, cuja redação foi invadida por um assassino obcecado com o que considerava injúrias publicadas no jornal. Matou cinco. Encerra o time a repórter Maria Ressa, a mais veemente crítica da brutal guerra às drogas disparada pelo presidente filipino Rodrigo Duterte. O governo chama sua cobertura, que inclui assassinatos pelo governo, de ‘fake news’. A reportagem de ‘Pessoa do Ano’ cita muitos outros jornalistas. Entre eles, a brasileira Patrícia Campos Mello, que foi ameaçada por apoiadores de Jair Bolsonaro após reportar, para a Folha, sobre o pagamento não declarado por empresas de uma operação de desinformação via WhatsApp durante a campanha eleitoral.
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