O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nesta quinta-feira para tratar da reforma da Previdência. Durante duas horas eles discutiram a tramitação e a importância da reforma, cuja aprovação Alcolumbre classificou como imprescindível. Mas há um problema. Os pontos mais polêmicos do projeto, como idade mínima, novo regime trabalhista e tempo de transição, serão decididos pelo presidente Jair Bolsonaro, e ele está internado se recuperando de uma cirurgia de reversão de colostomia.
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A Vale soube que havia problemas nos sensores da barragem em Brumadinho dois dias antes do rompimento que matou, segundo os dados mais recentes, 150 pessoas e deixou 182 desaparecidos. A informação vem de e-mails trocados por funcionários da empresa e da consultoria alemã Tüv Süd, obtidos pela Polícia Federal. Além dos dados discrepantes dos sensores, pelo menos cinco piezômetros, que medem a pressão de líquidos, não estavam funcionando. A Vale disse que não vai se pronunciar durante as investigações. (Estadão)
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Diferentemente do que publicou o Meio em sua manchete de hoje, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, não foi exonerado por conta do esquema de desvio de verbas de campanha que é acusado de ter dirigido. Sua exoneração, publicada no Diário Oficial esta manhã, ocorre para que Antônio tome posse na Câmara dos Deputados. Amanhã, retorna às atividades como ministro.
Com apenas 37 dias, o governo Bolsonaro já tem uma baixa no primeiro escalão. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi exonerado após denúncia de que usou candidaturas laranjas para desviar dinheiro de campanha. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União sem que tivesse acontecido qualquer anúncio oficial. Fora da Esplanada, Antônio deve assumir o mandato como deputado federal pelo PSL de Minas Gerais. (Folha)
O Estadão teve acesso a minuta preliminar da PEC da Previdência. Segundo o documento, o governo Jair Bolsonaro vai propor idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem no Brasil. A PEC também prevê a criação de um sistema de capitalização, de “caráter obrigatório”, modelo pelo qual as contribuições vão para uma conta individual, e não vai mais permitir que o Tesouro banque o déficit da aposentadoria de funcionários públicos. União, Estados e municípios terão dois anos para montar um plano para equacionar o déficit público. Veja as principais propostas. (Estadão)