https://www.youtube.com/watch?v=dJzgbrNlrpU
https://www.youtube.com/watch?v=l-WVR3AElN8
Na primeira queda de braço entre liberais e protecionistas, o presidente Jair Bolsonaro preferiu o agronegócio a Paulo Guedes. O governo deve publicar amanhã medida aumentando a taxa de importação de leite em pó da União Europeia e da Nova Zelândia, para compensar o fim de uma tributação antidumping de 14,8%, revogada pela equipe econômica. Os produtores temiam que, sem a taxa, em vigor desde 2001, o mercado fosse invadido por leite em pó europeu e derrubasse o preço. Com a medida, as importações do produto passam ser taxadas em 42,8%. Bolsonaro confirmou a informação num tweet. (Estadão)
A Vale sabia do risco de rompimento na barragem de Brumadinho e em outros oito depósitos de rejeitos desde outubro do ano passado. Essa é a avaliação do Ministério Público de Minas Gerais em ação que corria em segredo de Justiça do TJ mineiro. O rompimento da barragem matou 165 pessoas e deixou 160 desaparecidos. Apesar dos alertas, diz o MP, a empresa classificou a estrutura de Brumadinho como de “baixo risco”. A Agência Nacional de Mineração (ANM) determinou ontem que barragens do mesmo tipo passem a ser vistoriadas diariamente, não mais a cada 15 dias. Existem 88 delas no país, sendo 41 somente em Minas Gerais.
https://www.youtube.com/watch?v=7hHECMVOq7g
Pelo menos 1.774 pessoas morreram ao longo de 12 anos em tragédias que poderiam ter sido evitadas. Foram desastres de avião, enchentes, desabamentos, naufrágios e diversos outros incidentes que talvez não tivessem ocorrido se regras de segurança e leis tivessem sido cumpridas. Além da negligência de agentes públicos e privados, a impunidade é outra marca dessa estatística. Nenhum dos processos a respeito de tragédias acontecidas desde 2007 resultou em condenação dos responsáveis. “No Brasil, o pessoal empurra com a barriga. Sabe que tem problema, que está errado, mas continua fazendo”, diz especialista em segurança. (Globo)